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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Que Setores Precisam de Idéias Inovadoras

Foto: Georgia Wiggs


Faz parte da inovação, estar atento para tudo.

Nem sempre vamos encontrar respostas fáceis e mastigadas prontas para ser usadas. Discernimento, ponderação, fazem parte do processo de aprendizado.

Pessoalmente, acho que na fase de "crise" recente, houve muito oportunismo, alguns casos beiraram o verdadeiro terrorismo no melhor estilo "continuar tendo vantagem de qualquer jeito".

Mas voltando ao texto do artigo citado, e ainda sobre estar atento a tudo, a frase (sobre inovações em áreas tecnológicas):
"...Esses mercados estão em ritmo de pioneirismo e os participantes precisam fazer experiências com o produto e com o mercado para encontrar o encaixe correto...." 
Nos lembra do aprendizado constante, da prática e experiência necessários para aprender continuamente.

Quem são os melhores médicos, os novatos?

Os melhores arquitetos, engenheiros, cozinheiros, enfim, em todas áreas aonde é valorizado o imenso recurso que representa o conhecimento, são os novatos?

Muito raramente surge um supergeniosinho, mas é um entre centenas de milhares.

Em qualquer área, é necessário recursos destinados para o pensamento, incentivar os criadores.

É muito fácil sustentar os "amigos do peito" numa empresa qualquer que está mamando nas costas do mercado e depois botar a culpa na crise.

As boas empresas, as mais criativas e que aliaram a capacidade inovadora com o conhecimento de administração e a visão estratégica de verdadeiros empresários (pessoas de visão) passaram relativamente tranquilas, sempre olhando para a frente e sem esquecer da sua base no passado.

Quais setores precisam idéias inovadoras? TODOS!

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Comentário publicado na Revista Amanhã

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Leia outros artigos clicando nas tags abaixo:
...

Grandes Novos Talentos: Estagiário ou Deus?

...E depois de fazer tudo isto e atender
todas manias de todos gerentes e diretores você
poderá tomar UM cafézinho,
descontado em folha é claro...


Foto masminto354


Incrível os anúncios de emprego que surgem por aí na área de informática. São de rir muito!

Colocam uma quantidade absurda de requisitos, muitos deles opostos ou de áreas sem quaisquer conexão, e numa quantidade tal que mesmo alguns dos melhores profissionais que estão se aposentado não conseguiram ter.

E geralmente, não consideram que saber fazer é muito diferente de conhecer "apenas" uma ou outra ferramenta.
O profissional experiente, em hipótese alguma deixa de ser conhecedor do seu ramo só porque alguém lançou uma nova ferramenta.

Algum dos metidos a gênio em gestão desta área poderia explicar, por que, pelos mesmos absurdos motivos alegados, vocês deixariam de contratar o Michael Schumacher  como piloto de alto nível SÓ porque é um carro de um modelo novo? Pois é isto que fazem todos os dias. Nas maiores empresas, IBM incluída nisto. Desculpem os demais, mas eu nunca vi uma única resposta que fosse menos do que digna de riso (e algumas, merecedoras de puro escárnio).

Como qualquer especialista, uma nova será apenas mais uma a ser usada.E a maioria destas é feita pelos mesmos veteranos que vocês tantas vezes querem desprezar para economizar tostões e assim, na verdade prejudicarem mais ainda a empresa.

Sabe o que está errado nisto? Dizem que a falha é do RH!?!?! Não, é também (e principalmente) do gerente de TI e do CIO que aprovou tal coisa se bem que eles muitas vezes também querem mostrar que decoraram um montão de siglas mesmo que não saiba para que servem, mas ficam bonitas das entrevistas...


Eles deveria escrever nestes anúncios, apenas algo mais sincero como: 
  • Contrata-se um Deus para trabalhar fazendo todo tipo de milagres;
  • Salário: de estagiário (mas vai ser cobrado em responsabilidade e resultado como sênior);
  • Requisitos: Ter igreja própria de alcance mundial e ser uma unanimidade…


Crédito: Estagiário com poder de Deus é idéia da colega Ana Paula Idris da Silva, num antigo forum da ComputerWorld. Leia o comentário original.

Comentário publicado em Paradigmas da Contratação no blog do Rodrigo Leandro Ferreira Silva em 12, abril, 2010


.'.

P+

14/11/2011



Leia também:

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Barbie vai ter que cuidar das florestas

Foto: greenpeacefrance
Sobre a matéria da Revista Info Barbie não é mais inimiga das árvores, da Paula Rothman:
A boneca mais famosa do mundo, produzida pela maior fabricante de brinquedos do mundo, não é mais o alvo de protestos da maior ONG ambiental do mundo – uma boa notícia, bem às vésperas do Dia das Crianças…
A Mattel anunciou uma nova política ambiental, para a Barbie e toda a sua linha de brinquedos, se comprometendo a usar madeira certificada e papel reciclado (70% até o final do ano e 85% até 2015).




Meu comentário:


De sonho das meninas a ser humano participante do planeta.
Foto: ocean-daughter
Quando escrevo sobre gestão e processos verdes no blog, algumas vezes me refiro a coisas deste tipo.

Atos valem muito mais que propaganda, ações valem muito mais do que “políticas disto e daquilo” adotadas por tantas empresas e ridiculamente colocadas no tal quadro “Missão da Empresa” colocado na parede e que ninguém lê (e as vezes nem quem mandou colocar acredita muito).

A decisão de divulgar o “Mattel’s Sustainable Sourcing Principles”, com vídeo da diretora sorridente, é inicialmente boa.

Mas é na prática que saberemos se isto foi aplicado.

É claro que demora algum tempo para implementar mudanças nos fornecedores, contratos, etc.

Faço votos de que caminho indicado seja seguido e não seja apenas propaganda.





E também espero que a Barbie não vire uma ecochata. (risos).
Equilíbrio é possível, sem extremismos, sem fanatismos.



.'.


Para saber sobre o assunto (na visão do Greenpeace):
Sobre a Greenpeace e a Mattel - How Barbie Broke Ken’s Heart: Her Indonesian Deforestation Habit

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Desfrutar dos Momentos e Colher os Frutos

Foto: Karen Ilagan

Se lembrarmos que entre dois pontos existe um número infinito de pontos, podemos apreciar a paisagem e cada momento da vida com mais consciência e plenitude.

Muitas pessoas fazem seus trajetos diários sem desfrutar do que está pelo caminho. Correm de um lado para outro e não veem o que estava ao seu lado. Oportunidades de todo tipo são perdidas. Principalmente de crescimento e evolução pessoal. Negócios podem ser perdidos, amores podem passar desapercebidos, jóias espirituais serem ignoradas.

Mesmo uma monótona viagem de um lugar para outro, pode ser uma oportunidade para ampliar horizontes, para ver algo diferente, para encontrar inspiração e interagir consigo e com o mundo.

Se você repete todos os dias o mesmo trajeto, torna-se um alvo fácil para algum inimigo, para alguma armadilha. Isto inclui o que você mesmo pode fazer por você sendo repetitivo ao repetir hábitos negativos.

Mudar pequenas coisas, mesmo que seja andar pelo outro lado da rua, ajuda a quebrar seu mecanismo interno. Tem pessoas que se perderiam caso fizessem isto tentando ir para a padaria. Imagine então, as demais áreas de suas vidas.

Isto já é bem batido, mas pense bem: por que o mundo te traria algo diferente se você fizer sempre as mesmas coisas?
Como você espera resultados diferentes se você não mudou?
Quer um fruto? Plante uma semente, cuide da terra. Ou vá noutro mercado aonde tenha a tal fruta que você quer. Se você não plantar, nem buscar outra alternativa, vai continuar pegando sempre as mesmas coisas no mesmo lugar de sempre.

Cada dia nos traz uma abundância infinita de situações e algumas delas, estão ali para nós. Cada coisa diferente em sua vida lhe dá um aprendizado, uma situação nova, uma oportunidade.

Abra-se para o novo e aprecie os momentos. Desfrute do que tem com mais consciência.

Você trabalha para quê?  Tem uma grande indústria e nenhum tempo para si e apesar de sentir-se mal com isto não sabe o que faria com o tempo livre? Ou será que o ideal seria apenas encher a cara nalguma balada e fazer pose feito bonequinha de salão com suas belas roupas? O que você teria depois disto?

Claro que celebrar, fazer festa de vez em quando é legal. Mas ficar só nisto? O dono do bar está no seu trabalho. Os cliente estão ali de passagem, mas muitos acabam ficando, e repetem diariamente a mesma coisa. Pode mudar de bar, de balada, mas interiormente, continuam no mesmo lugar.

Aí é diferente. Não se trata de correr demais e a alma ficar para trás. Trata-se de ficar parado e a alma tentar seguir em frente e até, manter-se numa distância relativamente segura do seu corpo.

Alimente seu corpo com boas sensações físicas, dança, exercícios, passeios, sexo com quem gosta, boa alimentação (sem culpa é melhor), etc. Alimente seus olhos com beleza e harmonia. Alimente seu espírito com luz e sua mente com sabedoria e experiência.

Mas lembre que isto faz parte da caminhada. Desfrute de todos estes momentos. Nem passar correndo, nem ficar parado apenas criando gordura, seja ela fisica, mental ou espiritual.

Todo dia é um novo dia. Desfrute.
P+ 
21/10/2011

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Baseado no meu comentário na coluna do Paulo Coelho - A Velocidade da Alma



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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Não se decide correndo

O artigo do André D´Angelo na Revista Amanhã é bem interessante: A hora da decisão :
 Na era da internet, é possível informar-se bastante sobre um produto antes de adquiri-lo, o que tornaria, em tese, qualquer decisão mais simples e convicta. Ledo engano. Pesquisa realizada por Nicholar Carr, da Temple University (EUA), indica que “a enorme quantidade de informação disponível dispersa as pessoas, comprometendo a habilidade para decidir de maneira inteligente."

Foto: zoovroo
Meu comentário:

Outra coisa que acontece na internet, é que pode existir um excesso de informações conflitantes, e sem muito fundamento.

Um mesmo assunto pode ter comentários feitos por um veterano especialista, ou por alguém com muito tempo repetindo erros, ou por alguém sem experiência nenhuma ou que apenas copiou e colou textos de outras origens.

É como o problema dos livros. Papus já falava no século XIX sobre isso. Boa parte, senão a maioria dos livros, é cópia uns dos outros. Além

Chega-se a ver coisas do tipo: autor A, cita o autor B, que cita o autor C, que por sua vez, cita o autor A... quem começou isto?

Também, desde o tempo dos livros, é comum descobrirmos que as fontes originais de informação são restritas ou direcionadas. Por exemplo, observei ser comum que algum autores franceses, citem como bibliografia, outros autores franceses mas que só possuem material publicado em francês e não são citados por mais ninguém, exceto entre ele mesmos e, em nenhuma outra lingua. Tudo bem que determinados assuntos sejam regionais, ou respectivos a um determinado país. Mas muitas vezes trata-se de encontrar e chegar a resultados, que são relativos a vários países e culturas.

Então é necessário coletar informações, mas parar para ponderar e meditar sobre aquilo que se encontrou. Avalie quem está fornecendo a informação, qual seu verdadeiro embasamento naquilo, como o conjunto das informações colhidas está relacionado.
Se coletar informações na internet, verifique se o texto é realmente daquele autor. É possível, por exemplo, usando o Google, procurar parágrafos inteiros de um texto. É uma forma interessante de descobrir quantas vezes textos tem sido republicados, como se fossem de outra pessoa. Além de ser roubo de direitos autorais, isto também vai lhe indicar o grau de confiabilidade sobre o que está lendo. Se quem publicou fez isto copiando sem dar créditos, o que mais esperar?  Vejo pessoas que escrevem muito mal, aparecerem com textos dignos de um mestre, e assinarem como se delas fossem.

Por isto que pequenas paradas são importantes. Você vai olhar para outra coisa, mudar um pouco de atividade, quem sabe tomar um café ou dar um volta. Este é um dos motivos pelos quais um ambiente de trabalho agradável ajuda, e muito. Ter uma janela, plantas por perto, um boa decoração, são coisas que estimulam e ao mesmo tempo, ajudam a manter a tranquilidade.

É incrível como decisões podem mudar e ter melhor qualidade quando tiramos alguns instantes para mudar o foco, relaxar, preparar-se para continuar a atividade.

O bom lenhador primeiro examina a floresta e só depois decide. E principalmente o bom lenhador é aquele que faz paradas para afiar o machado.

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Para onde vai a Apple? Não sei, mas uma coisa é quase certa.

Tempo de buscar na clareza do silêncio, o entendimento dos novos momentos.
Foto: wildbryde



Alguns comentários sobre o que penso que vai ocorrer com a passagem de Steve Jobs, grande gênio e fundador da Apple. Ele foi sempre inovador. Agora resumindo acredito que vão apenas reformar seu legado enquanto puderem, sem nenhuma inovação, apenas para continuar faturando enquanto puderem. 


Steven Paul Jobs. 1955 –  2011. RIP!


A Apple é (ou era) uma empresa que surgiu voltada a criação, coisas realmente novas.

Simplesmente pegar um modelo que funciona e vender aos milhões é uma coisa bem diferente.

Pode ter escala de mercado mas não tem inovação.

Sem os moldes que teve nestes anos, a Apple vai tornar-se mais uma empresa com um laboratório com regras herdadas tentando criar uma "regra" para "fazer" pessoas seguirem algum tipo de "modelo" que alguém acha que pode dar certo.

Tipo: "Programa de criatividade! Vamos aumentar em 10% nossa criatividade!". Com sala e horário para permitir a tal criatividade e com psicólogos para ajudarem as pessoas a se tornarem criativas e ainda por cima, com grande aproveitamento do tempo e das escalas de trabalho.

Dá para entender? Enquanto isto, as pessoas realmente criativas, em muitas empresas, são criticadas porque não usam a roupa da moda, ou porque tem um amigo que gosta de filmes trash, ou porque fuma (lá na rua sem incomodar ninguém, exceto talvez alguns os fanáticos nazi-facistas fundamentalistas), ou porque a mesa não fica padronizada em tal canto e arrumadinha com cheiro de talquinho Pom-pom, ou porque gostam de Rock. Para quem não sabe Steve Jobs gostava e tinha uma banda de rock!
Ou simplesmente, em pleno século XXI, porque não podem sequer acessar seu próprio e-mail no trabalho. Muitos sequer podem ler este (ou qualquer outro) blog. 
Sussurrando: Deve ser muito perigoso mesmo...

Engraçado que justamente empresas que deveriam estar profundamente integradas e (a muito tempo) relativamente harmonizadas com a tecnologia que nos permite contato e acesso a informação ampla, AINDA acham normal alguma patricinha ficar pendurada toda hora no celular batendo papo sabe-se lá com quem, mas reclamam e fazem o maior escarcéu se algum funcionário usar a internet mais do que 20 (longuíssimos) minutos. Ah sim, e ainda acham que este imensos 20 minutos devem coincidir obrigatoriamente, ou melhor, é naquele momento que a pessoa vai estar totalmente aberta para uma captação maciça de informações e interagir com milhares de fontes do mundo todo e com isto TRAZER resultados milagrosos para a empresa.

Sabe, tipo fazer sexo com hora exata marcada, tempo pré-marcado para tudo. Mas claro que com 2,36 minutos para as preliminares que seria o tempo médio cientificamente calculado adequado para que alguém se prepare para os próximo 4.31 minutos e ainda anotando na planilha os beijos de acordo com a escala, duração e localização. Sensacional!!!! Além de gozar dentro da mais moderna metodologia de gestão, os dados coletados ajudarão a contabilizar e melhorar o rendimento e aproveitamento das sessões. Claro que serão distribuidos paninhos úmidos para limpar o teclado do computador e o mouse (dados coletados em tempo real né?)... risos... Piada, mas tem gente que está profundamente ofendida neste momento com uma barbaridade destas que acabei de escrever... Uééé... quem será que são os bárbaros e quem são os civilizados?

Boa parte do segmento da Apple é elitizado, tem um segmento que é receptivo a certas abordagens e produtos. É só olhar os números das vendas. Olhem as coisas que foram sugeridas, testadas, tentadas e realizadas.

Olha, sem investimento, sem retorno. Senzala funciona, mas não tem produtividade nenhuma. E escravos tem todo direito de fugir e lutar pela sua liberdade. Em tempo, jamais espere afeto sincero de alguém tratado como escravo.

A Apple com certeza tem seus defeitos também, mas olhando pelo menos na parte de produto, quando em vida com o Steven Jobs lá os caras estavam fazendo coisas novas. Pelo menos o Steve... 

E agora sem o criador. Bem, lembrem do Tomas Edison. O laboratório dele continuou depois de sua morte né? E cadê os resultados? Existem é claro, mas sem ele, nunca mais foi a mesma coisa.

O que esperar? Alguns muitos anos apenas mudando algum layout, mas não esperem nada de novo. É tudo apenas aproveitar as velhas idéias que Steven Jobs deixou nas suas anotações enquanto puderem até o dia que virá o inevitável fechamento quando as pessoas perceberem que não recebem nada além de uma marca e outras empresas vão certamente passar por cima deles. 


P+
11/10/2011

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Leia também: 

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Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

 Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


 Readings and Magic Works - English text


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Inovação apesar das Métricas

Sobre uma interessante matéria das Revista Amanhã: Inovar com quais métricas?...
 "As métricas são importantes. Algumas empresas as usam demais, outras criaram padrões simplistas demais. E outras ainda pensaram que poderiam inovar sem métricas. Nenhuma dessas abordagens é útil. Precisa-se de métricas que verdadeiramente apoiem a cultura, a execução estratégica e os resultados necessários para sustentar a inovação. -
Hitendra Patel"



Foto: Greg Wallis


Meu comentário:


Métricas? Medidas? Calibradas? Me parecem termos mecânicos, retos, duros.

O artigo é interessante, pois aborda as necessidades que são próprias de grandes corporações para mensurar, cobrar resultados, premiar, etc


Mas eu gostaria de sugerir também as seguintes questões, pontos que são importantes para avaliar, e que vão muito além das frias e calculistas métricas:

Valores humanos? Sim, eles podem fazer toda diferença. Companheirismo, espírito de equipe, clima (ambiente) de trabalho.
Percepção pessoal dos colegas, satisfação pessoal, participação e interação entre as pessoas, evolução pessoal e familiar, interação social da empresa nas comunidades (tanto clientes quanto nos locais aonde está instalada).

São pessoas que fazem o negócio andar. Métricas, medidas, avaliam friamente e nivelam todas as arestas que são justamente o que podem ser TODA diferença para se ter INOVAÇÃO.

Máquinas não inovam, apenas repetem. É a qualidade da diversidade humana e o nível de consciência que faz toda diferença.

Temos recentes casos de grandes empresas declarando publicamente que deixaram de ser inovadoras (mas creio que não abdicaram de tantas e tantas regras mecanicistas).

Pessoas acomodadas demais não inovam, tendem a produzir o mínimo. Emoção, carinho pelo que se faz, consciência de si e dos demais são importantes para se olhar para o mundo e ver as infinitas possibilidades.

Métodos são bons, mas humanidade também!

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Nota (Disclaimer):  Não tenho qualquer relação com as empresas citada no artigo original. O presente texto pretende apresentar sugestões e conceitos para ampliar a consciência e sugerir diferentes pontos de vista ao mercado em geral.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O melhor mapa da Chapada Diamantina

Foto: Andras Jancsik


Voltou (finalmente) o site do melhor mapa e guia já feito sobre a Chapada Diamantina, obra do amigo shamã Roberto Sapucaia:


www.trilhasecaminhos.com.br




A Chapada, além de cidades históricas, é um imenso parque natural, ideal para turismo ecológico, fazer trilhas de bike e trekking, explorar locais remotos.

Morros esculpidos pela natureza, rios limpíssimos, cascatas, cavernas, imensas áreas naturais belas e de muita energia.

Acho também um fantástico local a ser explorado para estudos, treinamento e atividades de desenvolvimento pessoal, empresarial e mágico.

Atividades como vivências shamânicas, trabalhos de consciência para executivos, práticas de magia junto das grandes forças naturais (elementais) que ali estão, etc.

Sempre falo que empresas são organismos sociais. Dependem de criatividade, produtividade, qualidade, chegando ao modo de atuar e produzir. Tudo isto tem a ver com a natureza, que é uma das maiores escolas de administração que existem.

Empresas que precisam estimular e desenvolver a criatividade, a percepção  mais abrangente de negócios, mercado, etc, ter um local adequado para buscar inspiração, planejar, perceber "in loco" o que são algumas das principais as raízes para o que se chama "gestão verde". Ou simplesmente, estar numa atmosfera adequada a ponderar sobre o que fazem, nutrindo a inteligência de seus negócios, sua vida pessoal e trazendo para a corporação, uma maior interação com a sociedade.



Os mapas que o Roberto fez, foram baseados em mapas de satélite, longas caminhadas exploratórias e são detalhadíssimos. Começaram com informações que antes só existiam na cabeça de alguns poucos guias, alguns poucos papéis rabiscados da gaveta de alguém. Depois os caminhos foram trilhados e mapeadas extensivamente por ele.




www.trilhasecaminhos.com.br 

Empresas, escutem seus clientes

Sobre a relação empresa X consumidor publicado na Exame: Como Brastemp, Renault, Arezzo e Twix reverteram a crise nas redes sociais

A matéria fala sobre consumidores insatisfeitos que recorreram as redes sociais indo até vias extremas para conseguir ser ouvidos e ter solução para seus problemas.


As pontes que unem os mundos não tem paredes.
É hora de olhar para os lados.
Foto: Amber Dawn Davi
Meu comentário:

Falo com frequência que s empresas são organismos vivos sociais. Estes eventos ocorrem dentro e fora da empresa. Lembrem do público interno!!!

As vezes, nalgum artigo no meu blog falo sobre consciência e que isto se relaciona a gestão, procuro chamar a atenção justamente para que se perceba mais do que a si mesmo, mais que um ponto de vista, olhar o mundo de forma maior e diversificada.

Em reações como as citadas, em que a primeira atitude parece de (até de) fuga, é porque muitos ainda não perceberam que a internet é uma gigantesca memória.

Veja também o artigo: Redes Sociais e a Memória da Internet.



O que antes era esquecido logo, agora fica disponível na internet indefinidamente. É necessário o trabalho pessoal, meditativo, o estar presente de forma real e não apenas como jargão publicitário.

Atitudes concretas ganham disparado de discurso em qualquer área.

Atitudes restritivas, como censurar um comentário meu, objetivo e não ofensivo foi maneira de diminuir a credibilidade sobre a empresa noutro artigo devido a incoerência das informações prestadas pela mesma.

São inúmeras situações em que podemos ampliar nossos horizontes, que acabam sendo mal exploradas quando se limitam a repetir pensamentos feudais e deixam de abrir as janelas para um mundo novo e melhor.



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Leia também:
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Bom Emprego ou Vender a Alma por Tostões?


Interessante como certas empresas passam uma imagem que parece que as pessoas que estão lá vivem numa fazenda linda e maravilhosa, podem trabalhar com qualidade de vida e olhar pela janela sem culpa.

Aí vem uma reportagem sobre uma delas e o que mostram é outra coisa bem diferente. Essa é da Revista Exame: O Expediente na Natura é Nervoso


Nota: Este comentário foi censurado pela Exame (veja nota 2). Fazia muito tempo que algo assim não ocorria. Aliás, na Exame deve ter sido a única nestes anos todos. O vídeo parece feito por agência de "propaganda" e deve ser matéria paga. Escrevi para a jornalista responsável duas vezes e para o Editor, simplesmente sem resposta. Realmente estranhei muito pois eu entenderia perfeitamente (e aceitaria melhor) uma explicação sincera do tipo: realmente é uma matéria paga.

Nota 2: A Exame publicou dois dos comentários finalmente. Fazia um certo tempo que não olhava de novo a matéria. Estou verificando hoje, que com excessão do primeiro, os dois comentários seguintes (repetição do primeiro e depois questionando), foram liberados no site da Exame. Lá consta a data da postagem original e dali fiz cópia para o artigo abaixo. Não sei em que data isto finalmente foi liberado. Mas parece que levar adiante a minha queixa, no caso postando aqui, funcionou. Mas seria melhor uma simples resposta como dito acima. Mantenho o restante o comentário pois a questão é o ambiente de trabalho e não as regras editoriais da revista onde comento faz muitos anos.



Meu comentário:


Primeiro, deixo bem claro que não tenho nada pessoal contra a empresa, que é uma entre tantas que mostram uma imagem mais ou menos assim. Na minha casa uso alguns produtos deles, que são de boa qualidade até onde verificamos.

O objetivo deste comentário é escrever minha opinião sobre "como é trabalhar numa empresa que passa uma imagem assim, e sobre quem é que produz o que consumimos". Sim, eu me importo em saber como são as empresas e como vivem as pessoas, tanto quanto me importo em saber como alguém faz seus produtos. Por exemplo, eu não gosto de empresas que vivem as custas de trabalho (semi-)escravo nalgum buraco lá no oriente e com isto ferrando os concorrentes, ou enchendo o mercado de porcarias.

Vamos lá.

Ok, a empresa é grande e tem ambiente de alta performance. A impressão que tive na matéria é que a empresa neste ambiente "nervoso", de alta performance, resultados a curto prazo, pressão por resultados, etc, como citados pelos diversos entrevistados, vem contra muitas imagens que a empresa tem na mídia.

Pergunto: qual a REAL qualidade de vida dos funcionários? Um saláriozinho um pouco melhor em troca de stress e muita pressão? A imagem que tive é de que arrancam o couro das pessoas. Isto compensa o pouco que se ganha a mais?

Sustentabilidade, integração com a natureza com certeza não é ficar tipo bicho-grilo só curtindo paz e amor e coisa e tal. Mas ter uma carga de tarefas que combine trabalho, estudo, lazer, repouso é necessário. (Leia também: A Produtividade do Tempo Bem Usado)

Pergunto, como estão na realidade as famílias destes que estão o tempo todo sob carga? Sabe aquelas pessoas que trabalham feito doidas e quando finalmente aparecem em casa, mal conseguem dar atenção (de verdade) para a família .

Interessante que nas imagens da reportagem, a maioria das pessoas eram jovens, sem muito brilho no olhar, vários pareciam entristecidos. Quando eles cansarem, passarem dos trinta anos, para onde irão?


Instalações e propaganda bonitinha não compensam.

Parece que tem que poucas pessoas para fazer o trabalho de muitas. Se contratassem um pouco mais de pessoas quem sabe o ambiente seria menos nervoso, menos estressante, porém mais criativo e produtivo.

Produtividade não se arranca junto com os rins.

Quando empresas falam sobre tecnologia verde, sustentabilidade, preservação da natureza e isto e aquilo, falo que para isto ser real, trabalha-se primeiro de tudo com o nível de consciência das pessoas.  Isto começa com as lideranças. Autoconhecimento, meditação, atividades reais de integração consigo e com o mundo.

De nada adianta escrever releases bonitinhos, se aquilo mostra-se apenas redação de marketing e no máximo, de shamãs e ocultistas formados em bancas de revistas. Mestres instantâneos de cursinho de final de semana tem por aí feito erva daninha. Palavras copiadas daqui e dali. E cadê o fundamento, a vivência real?

As tais normas ISO qualquer coisa, quando voltadas a produtividade em sintonia com a natureza, só deveriam ter validade quando a empresa fosse certificada por pessoas que lidam com a natureza realmente, como os shamãs, os mestres em meditação, enfim aqueles que vão aprender sobre a natureza conversando com ela no seu dia a dia e não apenas como uma aulinha qualquer escondida.

De que adianta escrever num canto qualquer sobre a importância de "bem estar" e "estar bem" se isto desmorona facilmente ao se verificar que as pessoas estão num ambiente "nervoso" o tempo todo?

Trabalhar bastante é bom, e é legal quando isto é sob uma base distribuída e equilibrada, em que altos e baixos podem ocorrer. Todos lugares tem suas épocas de mais ou menos serviço, faz parte da estrutura do mundo.

Foto: Michael Menefee
A própria natureza tem as estações do ano para nos lembrar sobre como as coisas andam.

Colocar o pé no fundo do acelerador e cimentar, é sinal de que mais hora menos hora, alguma peça vai quebrar por desgaste e precisará ser trocada.

Mas pessoas não são peças. Pessoas são parte de algo. Aliás, são partes de muitas coisas. Quando falo de tomar contato, conhecimento e integração consigo e os demais estou falando disto também.

Nosso primeiro contato é conosco, nosso corpo, mente, emoções, espírito.
Depois com nossa família, marido, esposa, filhos, amigos.
Depois nosso grupos sociais, grupos de amigos, colegas de trabalho, de escola, de esportes.
Depois de uma coletividade maior, seu bairro, cidade, estado, país.
E todos fazemos parte de uma grande coletividade chamada humanidade, e esta faz  parte do todo maior que é a vida do planeta e também com este.
Nos relacionamos tanto com nossos familiares tanto quanto com a natureza que nos circunda e dela fazemos parte.

Uma empresa também é um organismo. Um organismo social, tem vida. Não é um amontoado de peças que podem ser simplesmente trocadas quando quebram. E como qualquer mecanismo, precisa de manutenção preventiva, tanto quanto nosso corpo, mente e espírito precisam de alimento e cuidados.

Pessoas que se desgastam pelo excesso de serviço numa empresa, são partes desta que muitas vezes não poderão ser repostas. Serão no máximo trocadas por outra, mas lembremos da perda do conhecimento e experiência que isto representa.

Quando alguém vai para outro local, outra empresa, como parte de sua evolução natural, isto é bom. Mas e quando ela se vai por desgaste ou até mesmo por desavenças? Todos perdem.
Um cliente insatisfeito é uma má propaganda para a empresa. Mas as empresas esquecem que um funcionário insatisfeito também.

Devemos aprender a observar, ouvir , estudar e buscar aplicar na prática aqueles conceitos que muitas vezes são apenas palavras bonitas num mural na parede para ser visto pelos visitantes. Palavras bonitas não fazem nada. Atos integrais sim. Agir de acordo com o que se pensa, fazer aquilo que se prega.

Tudo isto faz parte do resultado da empresa, seus produtos.

Você já parou para se perguntar qual é a energia que você está recebendo junto com um determinado produto? Positiva, negativa, neutra?
Veja, as pessoas passam sua energia pessoal para aquilo que fazem. Todos sabem que não fica muito boa a comida se o cozinheiro está mau humorado, ou num péssimo dia pessoal, mesmo que repita mecanicamente a receita.
Como é a energia presente num produto em que as pessoas estão num tremendo stress? Como são muitos dos alimentos industrializados em pavilhões por pessoas insatisfeitas e que muitas vezes estão falando mau de seus patrões e situação de vida? É essa energia que vem no que você consome.

As pessoas estão produzindo felizes? O lavrador está cuidando com carinho da sua plantação? A empresa que produz o que você faz tem um ambiente legal e isso vem para você?

Por isso é importante o trabalho conosco, pessoal, antes de tudo. É a semente de felicidade que buscamos em nós que germinará.

Espera-se que só os funcionários vistam a camiseta da empresa, mas uma empresa que realmente veste a camisa dos funcionários, e da população a que serve, terá melhores produtos e resultados.

P+

terça-feira, 21 de junho de 2011

Blog do Psico: Citações - O Cara da Informatica - 15 coisas que você precisa saber

Sensacional este tópico. Tomei a liberdade de republicar aqui, é de um colega de Palmas, Tocantins.
Visite o site do autor, tem outros ótimos artigos lá.


O artigo original está no link: Blog do Psico: Citações - O Cara da Informatica - 15 coisas que você precisa saber




Citações - O Cara da Informatica - 15 coisas que você precisa saber


Deviam colocar isso em uma moldura e colar na entrada de todo departamento de TI.



1. O cara da informática dorme. Pode parecer mentira, mas o cara da informática precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório;


2. O cara da informática come. Parece inacreditável, mas é verdade. O cara da informática, também, precisa se alimentar e tem hora para isso;


3. O cara da informática pode ter família. Essa é a mais incrível de todas: mesmo sendo um cara da informática, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em (...infor... ...), impostos, formulários, concertos e demonstrações, manutenção, vírus e etc, ...;


4. O cara da informática, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas o cara da informática também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar... Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao cara da informática;


5. Ler, estudar também é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. Quando um cara da informática está concentrado num livro ou publicação especializada ele está se aprimorando como profissional, logo trabalhando;


6. De uma vez por todas, vale reforçar: O cara da informática não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal, pois se você achou isto demita-o e contrate um paranormal ou detetive. Ele precisa planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo... Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum, e deixe o pobre do cara da informática em paz;


7. Em reuniões de amigos ou festas de família, o cara da informática deixa de ser o cara da informática e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas... ele tem direito de se divertir;


8. Não existe apenas um "levantamentozinho" , uma "pesquisazinha" , nem um "resuminho", um "programinha pra controlar minha loja", um "probleminha que a maquina não liga", um "sisteminha" , uma "passadinha rápida (alias conta-se de onde saimos e até chegarmos)", pois esqueça os "inha e os inho (programinha, sisteminho, olhadinha, )" pois OS caras da informática não resolvem este tipo de problema. Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e certamente precisam de atenção e dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas serve para tornar a vida do cara da informática mais suportável;


9. Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você, ainda, duvide, o cara da informática pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo;


10. Pedir a mesma coisa várias vezes não faz o cara da informática trabalhar mais rápido. Solicite, depois aguarde o prazo dado pelo cara da informática;


11.Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode ligar às 11:58 horas. Se você pretendia cometer essa gafe, vá e ligue após o horário do almoço (relembre o item 2). O mesmo vale para a parte da tarde: ligue no dia seguinte;


12. Quando cara da informática estiver apresentando um projeto, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas durante o atendimento. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência. ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o projeto, tipo como... Vocês entendem é claro!


13. O cara da informática não inventa problemas, não muda versão de Windows, não tem relação com vírus, não é culpado pelo mal uso de equipamentos, internet e afins, não reclame, o cara da informática com certeza fez o possível para você pagar menos. Se quiser emendar, emende, mas antes demita o cara da informática e contrate um quebra galho;


14. Os caras da informática não são os criadores dos ditados "o barato sai caro" e "quem paga mal paga em dobro". Mas eles concordam... ;


15. E, finalmente, o cara da informática também é filho de DEUS e não filho disso que você pensou...





Fonte:  Blog do Psico



Meu comentário adicional

Gostei.  Quando alguém me liga querendo orçamento eu já atalho direto avisando que não faço "programinha". Isto quem faz é o amiguinho do coleguinha do coleginho do filhinho dele. Sou profissional, trabalho com software, consultoria e soluções que normalmente envolvem valores enormes. Se a empresa dele vale menos que um pirulito, sugiro visitar a seção de balas e doces do mercadinho da esquina.

E se o assunto for noutras esferas que trabalho também, aviso que uma vela pode custar alguns centavos, mas saber o que fazer, o aprendizado e a prática para tudo o que vai precisar além disto são os demais 99,9999999%.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Máquinas, Robots - Cadê a Humanidade?

Foto: Phil (Beast 1), França

Estas máquinas são incríveis. Gosto de assistir documentários sobre tecnologia e desde criança adorava estudar a vida dos grandes inventores.

Mas lembro que muitas destas invenções servem apenas para aumentar a produção, em detrimento das pessoas.

Máquinas são boas quando ajudam em tarefas perigosas, ou que seriam difíceis demais para as pessoas.

Por exemplo, uma lixadeira, ou até mesmo máquinas para descascar árvores.


Algumas máquinas são ótimas. Outras são um exagero. Algumas, um abuso.



Agora, quando tiram o trabalho de muitas pessoas a coisa muda bastante. Um robot de linha de montagem, uma máquina de colher cana, tira o emprego de centenas, até milhares.
E os ditos "empresários" ainda se perguntam porque estas pessoas deixam de consumir, ou demoram a conseguir outro trabalho.

Estas máquinas são caríssimas. Seu valor, muitas vezes é o mesmo (ou muito mais) que o salário dos trabalhadores, treinamento, etc que seriam necessários para fazer o mesmo serviço.

Porém, trabalhadores humanos precisam descansar.
Humanos estão sujeitos a problemas de saúde por condições insalubres ou perigosas.
Humanos reclamam quando as coisas não são satisfatórias.

Máquinas produzem sem reclamar.
Não falam da sujeira, nem do mau cheiro quando existe.
Máquinas não participam de sindicatos.


Não cogitam em fazer greve nem pedem aumento.

Máquinas não mudam sua produção se a máquina do lado quebrar. Nem se alguém do grupo estiver com algum problema sério. Muito menos, são afetadas pelos resultados de algum jogo esportivo ou pela política.

No máximo, a máquina precisa alguma manutenção de vez em quando.
Se estiver bem regulada, vai produzir um determinado resultado previsível de forma contínua.
Quando a máquina deixa de ser útil, é apenas jogada fora sem reclamar, sem ficar batendo na porta de alguém, sem ficar preocupada se vai passar necessidade.

Então, muitas vezes, a suposta economia está no corte de custos humanos, no corte do papel responsável dos dirigentes que preferem o cômodo e aparentemente fácil caminho da omissão.

Mas quando a empresa participa da comunidade, existem formas conscientes de gestão em que a maior parte do que seria problema para alguns, tornam-se pontos positivos para a empresa.

Se a empresa tem a visão de que é também um organismo social, que faz parte de uma coletividade e procura atuar junto dos demais, os resultados podem ser excelentes.

Que tipo de organismo social é sua empresa? Um organismo que interage com os demais de forma colaborativa? Ou será um predador? Quem sabe, mais uma sanguessuga.

O que sua empresa produz em termos de valores humanos e sociais, que são os verdadeiros objetivos para qualquer cadeia produtiva? Seja o que for que sua empresa faça, ela tem como meta os clientes, o público, a sociedade.

É como plantar sem nunca cuidar da terra. Pode-se ter alguma colheita, mas logo perde-se o chão. Alguns são predadores, faturam e abandonam a terra e procuram outro lugar para sugar.

As máquinas deveriam ser feitas tomando o ser humano como medida. Para ajudar na sua tarefa e não para jogá-lo no meio da rua. Para onde ele irá? Você está preparado para encontrar esta pessoa daqui algum tempo e saber que é diretamente responsável ou até culpado pela sua situação?
Ou seja, o que você faz como empresa realmente é algo bom para os demais?

Ao invés de monstruosas máquinas enormes, quem sabge seria melhor pensar em unidades menores, até mesmo indivíduais. Manteriam as pessoas e estas poderiam realmente ser mais produtivas, ter melhor qualidade de vida e teriam tempo para aprender mais, criar coisas novas. Deixariam muitas vezes de trabalhar tanto, poderiam até aumentar a produção, com mais qualidade. E até com uma renda pessoal melhor.

Algumas máquinas existem apenas para satisfazer o ego de alguém. Tirando a megalomania de algum cientista, são inúteis. "Olha mamãe, fui eu que fiz!"...

Humanos, precisam de manutenção sempre. Física, espiritual, emocional. Seres humanos precisam evoluir como pessoas.

Máquinas parecem não ser motivo de consciência pesada, uma vez afastado os humanos.

Se a automação acabar com os empregos, é pura ingenuidade e estupidez falarem que estes desempregados terão que buscar especializações. Vide os trabalhadores do campo por exemplo. Uma única máquina pode tirar o emprego de centenas. Porém só vai ter vaga para dois ou três especializados. E todos os demais? 
Automação em grande escala é ruim. É necessário substituir as grandes máquinas, por outras menores e mais inteligentes, mas que sejam feitas para as pessoas. Ao invés de trocar mil trabalhadores por uma máquina, por que não fazer máquinas menores, usadas or todos, que proporcionem melhor qualidade no que fazem? Muito do que se faz hoje na área, visa mesmo é acabar com reclamatórias trabalhistas por más condições de trabalho. As máquinas não reclamam.E os que tem cobiça demais, ou vaidade demais por seus inventos, não gostam de ouvir queixas nem de ser contrariados.

Máquinas são uma coisa boa, quando bem usadas, quando adequadas ao que se destinam: o bem de todos.


Usada sem exageros, a tecnologia é benéfica.
Foto: Jean (safran83), França


NOTA IMPORTANTE: As imagens são meramente ilustrativas e foram procuradas apenas pelo seu contexto ilustrativo e valor artístico. O autor deixa claro que o artigo é de natureza geral e não pretende ofender, ameaçar, injuriar, caluniar, nem prejudicar de qualquer forma os fabricantes dos equipamentos ilustrados. A intenção do artigo é de propor uma melhoria na qualidade e produtividade na adoção de tecnologias em prol humanidade e evolução humana.

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Leia também:
 

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Embalagens bonitas nem sempre confiáveis

Foto Good Millwork

A embalagem de um produto é importante. Faz parte do processo de escolha pelo consumidor e pode ser um diferencial na escolha.

Duas observações: Uma, são os famosos produtos "dublê", que tem embalagem similar ao da marca líder e vão na esteira dos demais.

Outra, é o de maquiamento de produto, que infelizmente tem se tornado comum.

Ao invés de valorizar marca e credibilidade junto ao consumidor, opta-se pelo lucro a qualquer custo e com isto, tornou-se comum reinventar pesos e medidas, claramente visando tirar vantagem as custas do consumidor. Surgiram o "litro de 900ml", o "quilo de 876 gramas", a "dúzia com 10,5 unidades", etc. E também, em alguns casos, fórmulas tem sido modificadas, agregando-se susbstâncias para compensar a redução de produto mediante um "inchamento" artificial. Embalagens tem sido manipuladas pela adoção de formatos que escondem uma redução volumétrica.

Colocam uma legenda ridícula informando que houve uma redução de 7,89% ou algo similar para escapar do atender as normas técnicas estipuladas por lei. E quem é que lê efetivamente estes números, as famosas letras pequenas ou não?

E os famosos produtos (supostamente) similares e/ou dubles, também costumam oferecer preço menor, por uma quantidade e qualidade desproporcionalmente inferior, em embalagens de tamanho e características que "parecem" similares.

Pode estar dentro da lei, mas não está de forma alguma dentro da ética nem do que se possa chamar de atitude honesta sincera.

Sabemos que a fidelidade que consumidores tem por certas marcas, tem se reduzido. Sabemos que a confiança destes mesmos consumidores, assim como a credibilidade dos fabricantes, tem se pulverizado.

A lei, a norma técnica, apresenta o que é considerado como "mínimo aceitável". Se a empresa trabalha só para se livrar fazer o mínimo, então o quer pensar de seus produtos e dirigentes?

Será isto justo e perfeito ou apenas uma justificativa fútil para subsistir com menos esforço criativo. Qualidade, produtividade, integridade, credibilidade são algumas facetas importantes a se resguardar.

É muito fácil ser uma empresa grande. Difícil é ser uma Grande Empresa.

Meu comentário para Revista Amanhã: Quando a embalagem substitui o vendedor
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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Proibir MSN, Messenger, etc?

Proibir comunicação?

Bom senso é necessário para todos.

A empresa pode proibir, mas é necessário lembrar que toda empresa faz parte de uma sociedade, como um todo.

Globalizada ou não, a empresa interage com o mercado, as demais empresas e pessoas que as formam.

Simplesmente reprimir a natural necessidade humana de interação, pode resultar apenas numa transferência para outra atividade, por exemplo, estimulando a "rádio corredor", e até, desestimulando a participação voluntária na melhoria de produtividade e qualidade.

Educar sempre é melhor do que reprimir. Não basta amarrar uma corda no pescoço das pessoas para melhorar o serviço, é preciso estimular o processo produtivo, incluindo o aprendizado e aperfeiçoamento profissional de funcionários e chefias.

Uma das melhores coisas, é negociar com os funcionários, e até mesmo, formar grupos para auto-controle, em que todos se tornam responsáveis pelos demais.

Sugiro alguns artigos em que abordo mais extensamente a questão internet, produtividade, redes sociais, lucratividade, etc em:  Redes Sociais

As pessoas e as empresas são entidades sociais. E escolher a nossa forma de atuação, medíocre ou de qualidade, reflexiva ou impulsiva, etc são critério que cada empresa "pode" escolher.

Meu comentário feito na Revista Amanhã: As empresas podem proibir o uso de MSN, Live Messenger e outras ferramentas de mensagens instantâneas no local de trabalho?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Não é Máquina Atolada. A Performance É Que Foi Prô Brejo...

Wasting Time in the Lab - 07
Foto: Kenneth Kully


Uma cena real entre tantas que acontecem todos os dias: Digito o código para uma pesquisa relativamente simples, num sistema rodando no servidor de uma rede local.

No momento, o sistema tem apenas 11 usuários no total (maioria nem está sentada no computador), numa estrutura supostamente feita para suportar centenas ou milhares de transações simultaneamente.

Depois de dois segundos a coisa já está irritante. Cinco, dez, quinze, dezoito... vinte e oito... trinta e cinco segundos depois, finalmente, volta a tela de consulta, um simples retorno de poucas linhas, a partir de uma tabela que deve ter uns dez registros, e olhe lá.

Outra transação que vai procurar dados de cadastro mais completos, noutra tabela com algumas centenas de milhares de registros, não me interessa quantos na verdade, demora também intermináveis segundos.

E não se trata de máquina "atolada" (carregada demais). Sobre isto veja a matéria: Adicionar hardware não compensa software lento.

Será que o pessoal esqueceu que existe uma coisa chamada continuidade de pensamento? Se o usuário que está no terminal demorar para ter sua resposta, vai inevitavelmente perder a linha natural de raciocínio. Resultado: menor produtividade, alavancada pelo mau resultado do software, neste caso.

Claro que a culpa podia ser do hardware, isto acontece também. Mas já abordamos performance em posts anteriores e, em pleno século XXI, fazer software que ofende até a paciência dos mais ancestrais anciões, é no mínimo, uma demonstração torpe do mau uso dos recursos  de que dispomos.

Para quê tanta sigla bonitinha, framework daqui e dali, metodologia de escolinha do Professor, se o resultado é francamente ruim?

Olha gente, temos um mercado internacional, global, conectado via internet. Amplo acesso a informações e possibilidades inúmeras de pesquisa e troca de informações com outros profissionais para se fazer um trabalho decente.

E porque tantas e tantas vezes vemos este péssimo resultado nas nossas empresas? Muitas vezes é para que um empresário sem nenhum escrúpulo, ou apenas incompetente, pressione suas equipe até arrancar sangue, mas apenas conseguindo resultados medíocres, porém ganhando alguns poucos tostões nas costas dos demais, quando poderia ter uma lucratividade muito maior.

Ou quem sabe para que algum líder de projeto mirabolante coloque todas presunções possíveis, agregando tanta tralha no sistema que a coisa se arrasta.

Ou passando um paninho naquele velho remendo de sistema, sem nunca se importar em corrigir, muitas vezes, pequenas coisas que melhorariam, e muito, o resultado.

Eu alterno as funções de desenvolver e de usar software. E olha, quando eu estou sendo o cliente, me pergunto se as pessoas lá do outro lado, lembram que usuário também existe.

Velocidade de sistema é um fator crítico. Infelizmente a quantidade de MIPS (milhões de instruções por segundo) parece servir mais para mascarar serviço mau feito do que para fornecer resultados efetivos, e rápidos.

Novas versões de ferramentas de software e  hardware ajudam um pouco, mas a construção do produto final ainda é a principal responsável por um produto bem feito.

E ainda tem empresário que reclama porque as suas equipes são dispersas ou dormem no computador.

Muitos, talvez nem tenham percebido.




Leia também:




Imagem: "Okinawa Soba", sobre a lentidão no sistema.


05/04/2010
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quarta-feira, 31 de março de 2010

Facebook não dá prejuízo. Mau trabalho sim.

Bloqueie o Facebook e o foco vai para o bate-papo com o colega, ou para outro site qualquer, mesmo que seja só a homepage da própria empresa.

Amadurecer a gestão inclui em ponderar de maneira mais produtiva os ganhos que se podem obter adotando costumes que estimulem o envolvimento dos funcionários e o aproveitamento destas tecnologias que SÂO PARTE do mundo em que vivemos. Lembre, já estamos no século XXI e a senzala de escravos, seus capatazes e chicotes vão longe. E raramente, sinhô ou sinhá moça são seus melhores gestores. É só olhar o que sobrou dos grandes empreendimentos daquele tempo. (risos).

Sugiro alguns artigos que estão no meu blog a respeito do assunto. São apenas uma outra forma de ver sem tanta restrição, objetivando melhorias de qualidade, produtividade e claro, lucros.

Aqui no blog tem outros posts a respeito, por exemplo:

Sobre mudança de paradigma: Rede social - ensinar é melhor que castigar.

Veja mais artigos sobre participação da equipe, evolução da empresa, pensamento estratégico, Lucratividade versus Economia, etc em:  Categoria: Redes Sociais.

Lembre, provavelmente seus concorrentes estão usando esta ferramenta.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Equipe que nunca erra nunca tentou fazer mais

Island Peak
Foto: William Wallace


Você deve admitir que as pessoas (incluindo você) falham ocasionalmente e deve planejar para eventualidades como esta em sua programação de trabalho.


Se nunca houver falhas, então não existe senso de aventura (ninguém se arrisca).


Se não houver falhas ocasionais, você não está tentando duro o bastante.


Quando alguém falha, você deve ser gentil tanto quanto possível, mas não os trate como se tivessem sido bem sucedidos.


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Leia outros artigos relacionados clicando nas tags abaixo: