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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A parte mais importante para estratégia de redes sociais

Foto: Jared Pallesen
Durante mais de uma década o principal foco da internet esteve no e-commerce.

Mas redes sociais e networking, não se tratam de comprar e vender, pelo contrário. Trata-se de relacionar-se, estar conectado e estar envolvido. Graças as redes sociais, empresas, organizações não lucrativas e entidades de todo tipo, podem ir em frente e assegurar-se de que o que fazem, é o que as pessoas estão falando e se envolvendo. Pode ser uma pílula difícil de engolir a princípio para quem está acostumado a só pensar em vender pois requer participação e certo interesse social.

Existe muita discussão sobre os mecanismos de participar das redes sociais: blogs, Twitter, Orkut, Facebook, videos no Youtube, etc. Mas existe um aspecto crucial que não tem nada a ver com tecnologia: é o fator humano. Em termos práticos, quem vai fazer isto e quanto tempo vai tomar?

Saindo do conceito de comprar e vender, passa-se a ter pessoas que vão escrever blogs, participar de redes sociais. Alguns poderão fazer isto de forma exclusiva, outros no seu dia a dia, mas atuando para conectar e encontrar envolvimento e interesse de outras pessoas.

Com frequência, o primeiro pensamento é procurar por algum jovem colegial, afinal, todos adolescentes estão nas redes sociais, ok? Mas mesmo que você encontre um jovem talento que seja um mago do Orkut, Twitter, etc, ocorre imediatamente a seguinte pergunta: quão bem ele vai representar sua organização?

Segundo pesquisa da Comscore em 2006 sobre sites de networking, mais de 50% dos visitantes do Myspace e do Facebook estão na faixa acima dos 35 anos. Do total, pelo menos dois terços são adultos acima de 25 anos de idade. Ainda, segundo pesquisas do mesmo site, no Brazil, pelo menos 85% dos internautas acessam redes sociais.

Social networking requer interação com outros indivíduos, blogueiros e organizações. Enfim, não é só com os amigos do colégio, mas com toda a sociedade. Graças a internet, hoje participar de uma rede social, implica diretamente em relacionar-se, literalmente, com pessoas do mundo inteiro. Mesmo que falem o mesmo idioma, as pessoas vivem realidades próprias de cada região, cultura, ambiente econômico e político, etc.

Os melhores candidatos deveriam ter um combinação de diversos fatores:
  • Conhecer e gostar de redes sociais e das mídias que as compôem.
  • Entender de tecnologia (especialmente não-TI). Não precisa ser um “geek” (aficionado por tecnologia em geral), mas deve saber do que está falando.
  • Conhecer sua organização e estar comprometido com sua missão.
  • Escrever com estilo próprio, com habilidade, fluidez e coerência.

Esta pessoa pode ser alguém da equipe ou um voluntário, mas deve ser alguém que já esteja envolvido envolvido com a organização

Mesmos assuntos, pessoas diferentes.
Foto: Clara Nebeling
Lembre, que é necessário pensar para qual audiência você estará focando e qual o interesse que esta poderá ter na organização.

A próxima questão é quanto tempo deve ser alocado para esta tarefa. Ao contrário de trabalhar num website, que normalmente implica em responder consultas e enviar mensagens, fazer social networking é muito mais ativo.

Isto requer envolvimento e participação nos vários debates em assuntos que sejam mais importantes ou ligados a sua organização. Como resultado, isto precisa de muito mais tempo e estar diariamente atento a novidades que surgem a toda hora.

Algumas linhas básicas para iniciar seu planejamento, lembrando que na matéria anterior falei sobre as pessoas estarem ou não realizando esta tarefa com exclusividade.
  • Duas horas por dia (10 horas por semana). Tempo para postar avisos no website da empresa, visitar alguns outros sites e fazer alguns comentários nestes sites.
  • Quatro horas por dia (uma pessoa em meio-periodo). Manter um blog regular, ter voz ativa na internet a respeito dos assuntos chaves da organização.
  • Oito horas por dia (uma pessoa conectada em tempo integral). Agora você vai estar fazendo social networking. Criar e manter tópicos interessantes, gerar oportunidades de interação com pessoas que se interessem pelo que sua organização faz, ser ativista e liderar campanhas em várias áreas, interagir regularmente com outros “blogueiros”, líderes, organizações chave e de mídia.

Pessoas que trabalham em tempo integral, mas que tenham condições de acesso liberados, poderão estar mais participativas e, com foco em assuntos diferentes, ao mesmo tempo que realizam suas tarefas diárias.



Mobile social networking.
Milhões de pessoas se relacionam em todas as áreas, todo tempo.
Foto: Will Lion
As redes sociais podem ser uma grande fonte de recursos para qualquer entidade. Mas isto requer comprometimento estratégico. Se você assumir este compromisso, encontrará novas e excitantes oportunidades para crescer com mais consciência e incrementar significantemente os seus contatos (clientes, fornecedores, admiradores, etc).

Notas
  • Inspirado numa em tradução minha (muito) livre e com vários acréscimos de Michael J. Puican e The social networking bug;
  • Meus comentários são minha opinião e não refletem opiniões e/ou ideais do meu empregador.


Loja num centro comercial de Toronto.
Foto: Kate Raynes-Goldie

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Empresas amadurecendo para as Redes Sociais

Deixe seu umbigo e comece a ver o mundo ao seu redor...
As empresas podem duvidar e não acreditar que existam trens. Mas então, é melhor sairem de cima dos trilhos ou pensar melhor no que é aquela luz no fim do túnel que vem se aproximando velozmente.

A humanidade é composta por duas pessoas: você e os outros. Daí podemos partir para abordagens sociológias, comerciais, espirituais, estatísticas, geográficas, idealistas, etc.

Seja como for, percebemos que nosso umbigo até pode ser um bom conselheiro, ou uma boa propaganda no caso das modelos (risos), mas ainda assim, é da conta de cada um.

Meter o dedo no umbigo dos outros, digo, participar das opiniões e vidas das demais pessoas implica em respeito e sensibilidade.

A vida social começa quando vemos que existe um mundo todo além do nosso próprio umbigo. As pessoas tem seu próprio espaço e, este deve reconhecer que as demais também tem seu espaço, suas opiniões, ideais e paixões.
Quando se fala em rede social, alguns certamente vão pensar num diagrama hierárquico, como se cada pessoa fosse o centro de tudo, o centro de seu mundo:



Mas as pessoas interagem de formas diferentes. E da mesma forma, as relações empresariais também. Adicione uma pitadinha da diversidade de conexões e veremos um recurso que é importante, complexo e abrangente demais para ser tratado como "mera brincadeira".

Quando nos deparamos com exemplos como este abaixo, percebemos rápidamente que é hora de profissionalizar e evoluir. Somos o centro de nós mesmos apenas. Mas interagimos de diversas formas.

As pessoas tendem a pensar que são o ponto central de seus contatos
e esquecem que existem interligações de todo tipo.




Por causa desta interação, as redes sociais podem ser uma fonte principal de tráfego para o website da empresa, ou blog. Da mesma forma, são canal para que as pessoas, clientes e fornecedores, interajam com a empresa e compartilhem informações. Dizer não para estes canais é como dar um tiro no próprio pé..

Exemplo de rede social


Quando se fala em uso de redes sociais nas empresas, é comum que uma das primeiras coisas que venha à mente de certos administradores seja: “Propaganda!”.


Ofertas de negócio não devem ser uma primeira idéia, nem uma ação: deveria ser uma consequência natural de um conjunto de atividades bem feitas. Claro que negócios são necessários, mas é uma abordagem que caracteriza-se como interesseira, torna-se negativa para a empresa. Mesmo que o objetivo seja o famoso “fazemos qualquer negócio”, ainda assim, as pessoas colocarão um rótulo de “chato” em cima e fugirão de você.


A participação em redes sociais é algo que ocorre a todo momento. Dentro ou fora da empresa. Um simples comentário num blog, forum, uma mensagem no Twitter, tendem a ser lidos e multiplicados. Como resultado, podem convencer milhares de pessoas a comprar um produto, a decidir favoravelmente por esta ou aquela idéia, participar de alguma forma e gerar maior movimento de informações que resultarão também em resultados positivos, etc. Mas também, podem ocorrer manifestação negativas. Algo pode irritar clientes, fornecedores, ou o mercado de forma geral e tem-se o efeito contrário.

É preciso ter bem claro que as pessoas conversam sobre todo tipo de assunto. Podem ser voluntários numa atividade, ou peritos noutra que realizam só porque gostam daquilo como hobby. Alguém pergunta o que faz ou aonde trabalha e disto uma outra pessoa pode se interessar e surgir um novo contato de negócio. Isto acontece a toda hora.


Pense em todos os locais e situações em que seus produtos estarão presentes. Pense no círculo social e profissional de seus colaboradores, funcionários, clientes e fornecedores. Inclua as pessoas com quem se relacionam, todos os seus contatos pessoais, nível de influência, credibilidade, membros de grupos e comunidades virtuais. Avance pelo menos mais dois níveis e terá a idéia da sua real abrangência, do perímetro mais próximo em que a comunicação poderá chegar.


Simplesmente restringir ou proibir o acesso às redes sociais na empresa, impede que os funcionários escrevam algo que os clientes não gostem durante o expediente. Mas nada impede que isto seja feito em qualquer horário, fora da empresa. Muitas empresas, por causa de resultados extremos, adotaram políticas praticamente banindo seu pessoal das redes sociais e até, da internet como um todo. Não raro são as mesmas que sequer admitem o telefone pessoal! Evitam-se eventuais problemas com clientes, mas certamente não vai dar os melhores resultados nas redes sociais.


O alcance que as informações podem ter na internet, expande drasticamente a antiga sabedoria popular: “Cliente bem atendido, indica os amigos. Cliente mau atendido, fala para todo mundo”. E lembre, todos são clientes. Isto inclui funcionários, fornecedores, conhecidos, etc. No caso, com as redes, o número de pessoas que pode ter conhecimento da informação é tentador ao pensarmos nas possibilidades.


Marshall McLuhan e a Aldeia Global
Estamos no século XXI (muita gente não sabe ainda), e a sociedade moderna está cada vez mais como a Aldeia Global prevista nos anos 60 pelo sociólogo Marshall McLuhan (1911-1980+), mas sem o barbarismo cruel e tirânico do controle do Grande Irmão do filme 1984 (Geroge Orwell). Claro que a gente sabe que estão olhando tudo que se faz na Net, além do Big Brother, e que tem gente lendo tudo e que não são só as empresas de propaganda que espionam os sites que visitamos. Mas um pouco de discrição e bom senso funcionam bem para todos. Ou pelo menos espera-se que seja assim.

Políticas de Conduta, que barram o acesso costumam ser mais danosas do que os problemas que pensam evitar. Quem tem filhos, as vezes se preocupa que estes cheguem antes das 22h. Mas esquecem que podem fazer coisas ruins as 10h da manhã!

É “o que” e “o como” se ensina que faz a diferença! Veja o artigo: Rede social - Ensinar é Melhor que Castigar.


Ao invés de meramente barrar ou ignorar a existência do mundo virtual, empresas que estejam na internet ou não, precisam de políticas de acesso que reconheçam que permitir aos funcionários e colaboradores o uso das redes sociais, com alguma orientação, pode ser benéfico para a companhia como um todo.


As pessoas devem estar cientes que são responsáveis pelas suas ações online e que devem usar de bom senso ao postar mensagens. As políticas de conduta devem ser claras, explicadas e comunicadas para toda companhia e disponíveis para referência sempre que necessário.

A própria figura do "Ombudsman", que ainda falta em muitas empresas, pode ser revisada. Você contrataria alguém que vai lhe questionar e criticar diretamente visando o crescimento de todos, da empresa, do mercado e dos clientes? Você contrataria Confúcio?

Acompanhar as redes não se trata de apenas monitorar ou fazer clipping.

É preciso também ter pessoas respeitadas participando ativamente e, desta forma, também coletando informações, observando, moderando situações. Percebe-se rapidamente quem são as pessoas e suas habilidades. Serviços como o Twitter comprovam isto.

Empresas como a IBM, assim como outras que são realmente atuantes nas suas atividades, sempre mantiveram pesquisadores das mais diversas áreas participando ativamente na sociedade, com palestras, livros e matérias nos mais diversos canais de comunicação. Muito mais do que fazer propaganda, ou projetar novos produtos, estas pessoas ajudam a vizualizar e sugerir as mudanças e tendências em todas áreas imagináveis. E também, ao serem automaticamente ligadas com a empresa, podem ser identificadas com esta. Veja artigo: Contrate um Buda.

Com as redes sociais, estes profissionais continuam com sua atividade de evangelistas da tecnologia e sociedade e, como formadores de opinião. Mas também, e isto é importante, adicionou-se a participação de milhares de outras pessoas que interagem também com estes profissionais, aumentando exponencialmente a divulgação de tecnologias, conceitos, opiniões.

Só para pensar, sobre as empresas terem profissionais mais dedicados a pesquisa, é bom lembrar que é comum que se patrocinem equipes de futebol, mas reluta-se em ter pessoas que, mesmo trazendo resultados positivos diretos para a empresa, participem da sociedade com seus esforços. Isto inclui tanto os pesquisadores, quanto por exemplo, quem trabalha com software livre. Vale o mesmo para quem trabalha com artes ou com outros esportes, como atletismo, montanhismo, etc. Nem estou perguntando aonde estão os mecenas, pois até o patrocínio puro e simples, é uma forma de divulgação da empresa e de cativar seu mercado.

Fazendo um parenteses, é de pensar que tantas empresas queiram se beneficiar, mas proíbam ou impedem que seu pessoal colabore com aquela parcela de contribuição de trabalho, que somada, vai resultar em ferramentas que todos possam usar. É o famoso "...queremos de grátis mas o nosso é só nosso." Isto também vale para as redes sociais, pois também englobam foruns de debate técnico, onde profissionais trocam opiniões sobre suas atividades, buscam auxílio para solução de problemas, etc.

Hoje em dia, graças as redes sociais, é mais fácil mantermos contato, até direto, com grandes expoentes profissionais, tanto quanto com enormes grupos de todas as áreas. A comunicação não é só numa direção. As pessoas são respeitadas pelo conjunto das suas manifestações e não porque ostentam diplomas na parede.

E claro, apesar dos canais estarem mais abertos, ainda vai depender da índole de cada pessoa, e também do estímulo das empresas, de usar desta possibilidade tanto de aprender, quanto ensinar, comentar, divulgar. Nem todos tem aquele interesse por estudos, assim como, é comum (em todas profissões), a pessoa fazer um curso qualquer e ficar o resto da vida fazendo sómente aquela mesma coisa. É a cópia da cópia desde o início.

"Plantar" pessoas nas redes com a intenção de ter controle da situação também pode ser desastroso. Pessoas que estão ali unicamente para satisfazer intenções comerciais são rapidamente identificadas como "vendedores", ou meros "garotos de recado", sem opinião própria. É comum que estas pessoas apareçam em debates públicos defendendo "apaixonadamente" empresas que cometeram erros absurdos, ou situações constrangedoras que agridem o senso comum. Na ampla maioria das vezes, são imediatamente identificados e isolados, perdendo a credibilidade. E com isto, a empresa como um todo também perde pois associa-se o ocorrido mais com a empresa do que com a pessoa. Este é o tipo de coisa problema que muitas empresas tentam evitar, isto é, que se descubra que a propaganda na verdade é outra coisa.

As pessoas são inteligentes. As pessoas pensam. As pessoas se comunicam. E o mundo na era da comunicação, é cada vez mais pequeno. As distâncias diminuem. Lembre disto.


Ao planejar sua política de conduta nas redes sociais, é preciso pensar em melhorar a integração da empresa, a sociedade e as próprias redes e mídias sociais. O exemplo abaixo é sobre motivações para uma ação de caridade, mas me pareceu bem parecido com as motivações que as pessoas tem para fazer qualquer coisa:

Clay Shirky e a motivação humana

As empresas são organismos sociais, compostas de pessoas e pela aproximação destas com o mundo exterior podemos ter maior participação no mercado, atrair visitantes para o website da empresa, ou difundir informações de produtos, apresentar idéias, conceitos, divulgar informações, tendências. E claro, identificar a empresa com o mercado e a sociedade, etc. É preciso deixar velhos paradigmas e mergulhar em novas idéias e conceitos.

Uma das formas de se criar isto, é de forma colaborativa. Em Setembro/2009 publiquei algo a respeito e que pode dar algumas idéias: “Como regrar o acesso dos usuários à Internet na Empresa”


O método colaborativo, que é usado pela IBM, geralmente terá engajamento e comprometimento melhores do que simplesmente alguém escrever normas e empurrar goela abaixo de todo mundo.


Mais adiante comentarei um pouco sobre algumas empresas.


Só para deixar claro, quando falo em redes sociais, estou tratando do conjunto de possibilidades de comunicação. Isto inclui de tudo, Orkut, Myspace, Facebook, Twitter, MSN, e-mail particular, blogs, fóruns, sites especializados, etc. Lembre que em sites como Orkut, as pessoas formam “comunidades”, seja de assuntos gerais, seja de assuntos técnicos ou comerciais. Ao redor destas, estão as comunicações entre os seus membros e em todos os níveis, o acesso a outros sites que poderão ser o alvo dos assuntos em debate, ou servir de referência para informações necessárias ao que se está abordando.


Teremos oportunidades de captar visitantes, divulgar conceitos formar opinião, obter feedback de eventos, etc. Encorajar os funcionários a participarem de redes sociais, é uma forma de fazer isto, enquanto que dizer para não acessarem de todo, não faz muito sentido. Praticamente toda empresa está ou usa a net de alguma maneira. Fechar-se ou ficar de fora, é como ir a um baile e ficar lá fora escondido num canto da calçada e depois reclamar porque não arrumou nada...


Para trazer tráfego de visitantes para seu site, faz sentido encorajar o acesso às redes, mas com alguma orientação. Pequenos treinamentos podem assegurar que os funcionários vão ajudar no trabalho de promoção de seu website e da própria empresa.
Social media landscape.
Apresente exemplos do que fazer e o que evitar. Pode-se ter alguns modelos que facilitam o entendimento de como aparecer nas redes. Mostrar exemplos de como as coisas podem sair errado demonstra que realmente existem consequências do que fazem online.


Discuta suas políticas e expectativas. Especialmente se voce estiver encorajando funcionários a usarem as redes sociais no trabalho. E também como pretende manter um olho no que seus funcionários estão fazendo (política de segurança, etc). E lembre: políticas de segurança intrusivas (indiscretas ou abusivas) refletem diretamente na expontaneidade necessária nas redes sociais.

Fatores negativos replicarão e gerarão uma cadeia de eventos negativa. Fatores positivos replicarão e gerarão uma cadeia de eventos positiva.




Encorage o bom senso comum. A maioria das pessoas sabe distinguir tranquilamente o que se pode ou não fazer. Um lembrete de que tanto o chefe, quanto a mãe, esposa ou filhos deles poderão ler o que for postado, é suficiente para responder várias questões sobre limites.

Treino e orientação são fatores que compensarão certamente o tempo gasto pelos funcionários nas redes sociais.




Pensando muito mais longe

IBM Almaden Research Center


A “IBM Social Computing Guidelines” é um bom exemplo. No subtítulo, estão Blogs, wikis, redes sociais, virtual worlds e mídias sociais. Parece interessante?


As guias de conduta da IBM, foram um trabalho coletivo, usando uma wiki (ferramenta de colaboração), criando um conjunto de regras de comum acordo, que protege a empresa, os colaboradores, os ideais e projetos, etc.


A IBM é uma das empresas que trabalham muito à frente do mercado. Os colaboradores são estimulados a, caso se identificarem como membros da IBM, deixar claro que não representam a empresa quando tratar-se de opiniões e assuntos pessoais. Com isto, a empresa dá a liberdade e também a responsabilidade de ação, necessárias ao bom senso e boa elaboração de conteúdos.

Nos milhares de blogs de funcionários da IBM, vemos de tudo: assuntos técnicos variados, pesquisas nas mais diversas áreas possíveis, informações sobre hobbies pessoais, etc. Lembre, é uma empresa que está presente em quase todas as áreas de atividade humana.

Mais do que divulgar produtos, vemos debates sobre questões importantes. Análise de produtos, questões técnicas. Ótimos artigos sobre tendências atuais e futuras. Materiais de estudo em diversos níveis, treinamento, opiniões pessoais, etc.

Existe uma participação social muito grande, e também uma troca de informações com clientes e fornecedores enorme. O resultado, com certeza é altamente benéfico para a empresa e seus clientes.



Sun – Uma rua de duas mãos


No texto “Guidelines on Public Disclosure”, a Sun logo de início deixa claro:


“Ao falar diretamente para o mundo, sem aprovação prévia da gerência, estamos aceitando altos riscos, no interesse de recompensas maiores. Nós não queremos micro-gerenciar, mas aqui estão algumas orientações que esperamos que você siga, e que ajudam a evitar riscos...



Alguns outros






Citações


A primeira parte desta artigo tem pequenos trechos livremente adaptados da matéria escrita por Thursday Bram: “Social media policies – More than a ban”



E de última hora

A Revista Exame publicou uma matéria interessante a respeito de "O Poder das Redes Sociais". Além de falar da abrangência de comentários na web, tem uma coisa interessantíssima que é a participação voluntária de pessoas que gostam de determinados produtos e atuam ativamente no mercado, mesmo sem ter qualquer vínculo com a empresa.

Dando um exemplo pessoal, como músico amador semi-profissional, montei um site a respeito de um clássico super-teclado profissional. O site JD800Center é dedicado ao sintetizador Roland JD-800, e que se tornou, apesar de simples, (mas só até o fechamento do Geocities neste mês), no site mais completo sobre o produto, no mundo. Tornei-me moderador nas três maiores comunidades de instrumentistas dos Brasil, sem contar outras comunidades e foruns de programação, áreas humanas e técnicas em que também fui moderador ou ativo comentarista.

Além de música, os assuntos abrangem TI, hardware, software, politicas governamentais, indústria e mercado (nas mais diversas áreas), situações sociais, etc. A maioria das pessoas com quem converso, nas comunidades, são profissionais liberais, engenheiros, advogados, médicos, colegas de profissão, executivos de todas áreas e conhecidos músicos profissionais de bandas de renome, que por sua vez, abrangem todo um público conforme sua área. São mais de 20.000 associados só nos grupos principais. E cada comentário é repassado de forma exponencial para outros foruns de debates.

Toda semana ocorrem assuntos que não se relacionam diretamente a música, como por exemplo, questões da sociedade, dicas para encontrar produtos de consumo em geral, divulgar problemas ou para elogiar situações positivas com fornecedores, mercado, fazer humor, trocar opiniões e até conselhos pessoais. As pessoas conversam entre si, lembre, sobre tudo. Como resultado vemos bons negócios, que envolvem equipamentos de alto valor, ocorrendo de forma natural.

Bem já que falei de música, só para constar, meu estilo preferido é o rock progressivo instrumental e tenho algumas músicas de exemplo no endereço www.myspace.com/gilbertostrapazon. Mais coisas no Google. Quem sabe alguém precisa de trilhas sonoras para filmes e documentários? Risos....



Nota
Meus comentários são minha opinião e não refletem opiniões e/ou ideais do meu empregador.

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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Criticas certas ou não, neste ou naquele bar

O blog esenhaem6.blogspot.com havia publicado um posto criticando o atendimento e qualidade dos produtos num conhecido bar da metrópole. Os donos do estabelecimento não gostaram da reclamação e pediram para tirarem.
Entram aí, a veracidade dos fatos, e até que ponto pode-se manifestar publicamente sem que a outra parte possa argumentar excessos.
Um dos autores do blog, é da revista Info, na qual saiu uma matéria sobre o assunto:
http://info.abril.com.br/noticias/mercado/blog-e-ameacado-por-criticas-a-bar-29092009-34.shl?2
Vários outros blogs publicaram manifestações a respeito, favoráveis ou não, como por exemplo, o http://www.contraditorium.com


Meu comentário a respeito:

Parece-me que esqueceram que cliente bem atendido, vai te indicar até dez outros clientes. Mas cliente mal atendido, vai falar para todo mundo, conforme forem seus contatos. Se o cliente é blogueiro, vai escrever comentário negativo sim.
Sobre o que teria sido a réplica pública dos proprietários do estabelecimento, eu pessoalmente achei ofensiva, pois primeiro credita ao "tamanho" do estabelecimento, seu maior peso, em detrimento da qualidade.
Poderiam ter usado a tradicional resposta "lamentamos o ocorrido e estamos verificando para poder solucionar eventuais problemas e continuar atendendo bem nossos clientes..." só que não foi isto.
Eu já fiz comentário negativo de estabelecimentos no Orkut, em comunidades com mais de 20.000 membros e ninguém sequer cogitou de tentar negar, pois os locais (alguns dos melhores restaurantes de Porto Alegre), eram sabidamente pontos de problema semelhantes.
Claro que a intenção não é denegrir a imagem de ninguém, como o Arthur Cavalcante comentou. Em pleno século XXI, comentários deixam de ser apenas da pequena esfera pessoal. Pessoas utilizam sites de relacionamento, blogs, etc, para manifestar suas impressões e trocar idéias com seus conhecidos.
Mas também, é claro, não se pode falar qualquer coisa. Liberdade de expressão não significa libertinagem. É necessário responsabilidade, algum estilo e elegância ou humor, para falar sua opinião. E também estar preparado para opiniões contrárias.
Mas quando se fala a verdade, a minha recomendação para evitar incomodação com advogados prontos a ganhar um dinheirinho lhe importunando, é evitar a afronta muito direta. Pode-se elogiar serviço com ironia e humor, por exemplo.
No final, todos entendem a mensagem. Quem não quiser entender, ou mudar, azar.
O que não podemos mais é permitir que maus prestadores de serviço imponham-se por causa do seu poder economico, nem que qualquer um fale qualquer coisa sem uma adequada argumentação.

As batalhas, não são entre armas. Mas entre idéias.

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Como regrar o acesso dos usuários à Internet na Empresa

The Future is Bright - Imagem: Erica Cinnis
Bem, como prometi, vou passar algum material sobre uso de internet na empresa.

Achei um artigo bem simples e prático, e acrescentei alguns comentários.

Basicamente fala de algo que é muito esquecido nas corporações: “negocie com seus funcionários”.

Dialogo!


Quando você faz isto, está oferecendo a oportunidade de que os colaboradores façam parte da empresa.

Mas isto deve vale para os dois lados. Se a empresa delega para os funcionários certas definições, mas depois exime-se de fazer sua parte, corre-se o risco de perder credibilidade e principalmente, participação expontanea e interessada.

Da mesma forma, os profissionais devem estar cientes de suas responsabilidades.

Em hipótese alguma, admite-se o nivelamento "por baixo". Saber dar nomes, delegar tarefas, cobrar responsabilidades e manter o equilíbrio entre os diversos níveis de profissionais, é uma das características necessárias a uma boa gestão.

Tradução com adaptações do trabalho: "How to limit internet access to users":

Como limitar o Acesso da Internet pelos Usuários

O uso da internet é comum nos negócios. Um passo a frente em condições de trabalho e performance dos funcionários. Mas o uso fora do negócio da web, também pode ter repercussões negativos ao negócio.

Aqui vamos lhe dar algumas sugestões e conselhos para limitação de forma inteligente do contexto da internet.

Primeiro, vamos lembrar que o uso da internet no trabalho, e-mail pessoal, etc, é nos dias de hoje, como permitir que os funcionários atendam o telefone para assuntos particulares ou façam ligações. Porém é possível acessar e trocar informações de todo tipo, estudar, planejar, etc.

Empresas que acham inoportuno até o uso do telefone, isolando os funcionários do mundo, terão certamente muita dificuldade a este respeito. Lembremos que estamos no século XXI, e interatividade e agilidade são conceitos chave em negócios faz muitos anos.

Para profissionais de TI (Tecnologia da Informação), a falta de contato com as inovações que são diárias, são toda diferença entre manter-se atualizado ou ser apenas mais um medíocre repetindo a mesma coisa ano, após ano.

Por que regulamentar acesso à internet no negócio?

Regulamentar (não proibir) o acesso a internet, é possível para incrementar o funcionamento da companhia em vários pontos:
  • ganho de produtividade;
  • uso mais profissional da internet (informação concernente a companhia);
  • redução do risco de ataques de vírus na rede;
  • conexão de internet (bandwidht) mais rápida e disponível

Monitorar funcionários ou limitar o acesso à internet?

Alguns softwares permitem dispor ações individuais para cada usuário na empresa. Esta abordagem radical certamente não é a mais efetiva. É mais apropriado o acesso por regulamentação negociada (veja abaixo). Se você implementa um sistema de controle por indivíduo, deve estar preparado para prover os procedimentos para seus colaboradores. Por exemplo, registro das páginas visitadas).

Limitando o acesso à internet: Definindo um Código de Conduta

Negociação e comunicação com funcionários continua sendo uma das mais efetivas formas de regular o acesso à internet. O objetivo é tornar os usuários “responsáveis” em sua “navegação” na web. É cada vez mais comum ouvir os funcionários, e fazer com que estes efetivamente tenham a empresa como sua.

Reuniões de instrução, encontros de comitês, seminários corporativos e workshops são oportunidades para negociar com representantes ou com os próprios funcionários. Pode-se chegar a entendimentos ou acordos sobre as condições de uso da Web na empresa.

Disto originam-se “códigos de boa conduta”. Número de horas e situação das tarefas diárias, tipo de conteúdo proibido, regras de uso de e-mail particular...). Divulgue na empresa em reuniões, murais, e-mail interno, informativo, etc.

Lembrando: em muitos locais, o bom senso funciona! Quando as pessoas sabem o que estão fazendo e tem suas responsabilidades, assim como seus benefícios, atendidos, o controle pode ser bem mais informal.

Vale lembrar também do velho ditado: Trate as pessoas como espera ser tratado.

Modos de regular o acesso à internet

Regular o acesso a internet pode ser classificado em duas formas: limitar o tempo de uso ou filtrar o conteúdo acessado. Para maior eficiência, você pode combinar estas duas formas de controle. Mas atenção: filtrar o conteúdo requer um BOM conhecimento das estações da rede. Consulte seu administrador de rede ou na falta deste, a assistência (suporte) de seu provedor de serviços.

Limitar o tempo de acesso a internet na empresa.

Solução amigável. Pode-se estabelecer tempo para assuntos que não sejam do trabalho, diário, ou por cota semanal, etc. Isto pode ser em paralelo com canais que poderão estar disponíveis, como MSN, Twitter, e-mail pessoal. Claro que bom senso dos funcionários é fundamental, daí o processo colaborativo ser mais indicado.

Soluções de software

Com software relativamente simples, pode-se restringir o acesso em cada PC, conexão com internet e programas de mensagem (MSN, etc).
Para usar estes softwares, você deve ser o administrador de cada PC na rede. É requerido login e password em cada máquina. Se houver um administrador de rede na empresa, a tarefa será atribuida a ele.

Filtrar o conteúdo acessado pelos usuários na empresa

Definir filtros é uma operação mais complexa. Este trabalho deve ser certificado pelo administrador da rede da empresa ou provedor do serviço.

Tipos de filtros

Você pode aplicar filtros em três níveis:
  • URL – Pode-se banir certos endereços. Por exemplo, videos online, sites “sensíveis” (adultos, etc).
  • Palavras chave (keywords): Define-se uma lista de palavras banidas. O usuário não poderá acessar resultados em sites de pesquisa. Observação: Nos dias atuais, lembre que certas discussões políticas serão bloqueadas (risos).
  • Tipos de arquivos: Pode-se filtrar que tipos de arquivos serão bloqueados. Por exemplo, música, vídeos, etc. Isto ajuda a limitar a possibilidade de ataques e infecções por vírus na rede corporativa.

Nota: Um esquecimento comum, é que certos sites utilizam serviços hospedados noutros provedores. Por exemplo, desenvolvedores que utilizam opensource, podem estar usando código do Sourceforge, e este poderá estar bloquedo por outros motivos, como downloads, etc. Então, cuidado ao generalizar demais.

Existem vários softwares disponíveis, como webAllow, Messenger Blocker, Pgsurfer, Chronager entre muitos outros além das soluções corporativas como o Blue Coat, IronPort, etc
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Bem, são algumas sugestões que achei interessantes de traduzir e fazer alguns acréscimos. O post anterior já tocou um pouco mais o tema.
Pessoalmente, acho essencial a responsabilidade do funcionário saber do seu serviço, ser produtivo e estar em dia, tanto quanto a da administração prover recursos para atualização técnica e boas condições de trabalho. O tempo das empresas que praticamente mantinham seus funcionários na cadeia ou senzala durante o expediente ainda não terminou infelizmente.

Mas as últimas décadas, e os avanços em qualidade de vida, metodologias de trabalho baseadas em profissionalismo e menos em servidão, tem mostrado melhores resultados para as empresas mais competitivas e vitoriosas.

A geração Y não é a única a se beneficiar dos avanços. Mas todos nós, que trabalhamos para que essa cultura um dia chegasse a mais pessoas e lugares.

Internet é só 'chat' para quem não se atualiza. Se o fizesse, descobriria que existem até chats unicamente de intercâmbio técnico nas mais diversas áreas.

Veja outras matérias sobre este tema em: Redes Sociais
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ama ou Amarra-me? Em busca de soluções

A matéria da Patrícia Lisboa, "Distribuidora de bebidas restringe uso de internet" é quase uma continuidade do assunto recentemente abordado sobre acesso de redes sociais na empresa.



Meu comentário:

A Empresa Somos Todos.

Um dos grandes problemas, são algumas pessoas que insistem em abrir qualquer e-mail ou site, por mais absurdos que sejam.

É o famoso problema da pessoa em frente ao computador e seu ambiente. Mas ficaremos eternamente cerceando as pessoas? Quando vamos trabalhar para que exista aprendizado e evolução de consciencia do papel de todos?

Amarrar as pessoas não faz com que essas mudem seu comportamente. No instante que houver um segundo de liberdade, elas continuarão a agir da mesma forma. Citando um comentário anterior, uma atividade que pode prejudicar a empresa pode ser feita em qualquer hora e lugar

Lista de sites autorizados, pode ser interessante, mas não são apenas os específicos de um ramo de atividade, que trarão informações ajudarão. Um pintor só acessa sites sobre composição química de tintas? Daonde vem as idéias? Onde estão os colegas?

As vezes é como maçã estragada junto com as boas. Atitudes concientes e produtivas, são parte de sentir-se parte da empresa, valorização, carreiras, níveis de satisfação, etc. Acessos indevidos na internet, tanto quanto banheiros sujos, etc, podem ser indicadores de insatisfação ou de que falta ensinamento.
Para rir um pouco, citando dois exemplos verídicos:

  1. Muitas infestações por vírus de e-mail e sites duvidosos:

    Causa: A maioria, abertos por filhos do dono ou pelo "assessor pessoal" deste. Solução: antivírus, lista-negra de sites no firewall e paciência...

  2. Tráfego maciço de pornografia e contatos pessoais muito íntimos com amantes pelo e-mail da empresa. Com frequencia a internet da empresa ficava mais lenta por conta das muitas mensagens com fotos e filmes.

    Solução: Ação direta: a diretoria chamou todos funcionários numa sala e "mijou" literalmente todo mundo prá valer...(desculpem o termo).

    Resultados da "solução":

    a) os demais funcionários reduziram até o acesso a sites de notícias que eram de interesse da empresa.
    b) contratou-se banda larga bem mais rápida.
    c) a diretoria "não entendeu" por que o ambiente de trabalho piorou e houve queda nas vendas.

    Causa real: 99,9999% do material eram enviados por duas pessoas:  um diretor e um supervisor, seu "amigo", promovido na semana seguinte a uma gerência mais alta que os demais e recebeu outro carro da empresa. A pornografia em larga escala e as mensagens continuaram. (risos)

Existem atitudes e atitudes. É importante estar atento e disposto a ouvir e escutar.

Senão for assim, como será a empresa daqui alguns anos? Voltaremos a ter um tambor tocando o ritmo como nas antigas galeras romanas?

E por último, sei que muitas vezes é difícil ter que adotar atitudes restritivas, mas precisamos pensar para melhorar como um todo.

Quando restringimos demais, colocamos limites e regras, também poderemos estar cortando a expontaneidade e a criatividade das pessoas.

Como tenho comentado a respeito da (falsa) falta de talentos, nenhum talento vai se desenvolver, ou se manter, sem a possibilidade de enxergar novos horizontes e caminhar até eles, olhando e explorando o que houver no caminho.

Se tiver tempo, ainda hoje vou passar um material que acho bem interessante, a repeito de como limitar o acesso à internet, abordando sobre monitoramento versus limitação, pontos a observar, etc.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Rede social - Ensinar é Melhor que Castigar

A matéria da Andrea Giardino, sobre o uso do Twitter para localizar profissionais e também divulgação de informação me fez lembrar de sexo.

Sabe aquela coisa que muitos consideram feio, outras apenas mal necessário, ou suja, nojenta, impensável, e outras fazem por carinho, amor, afeto ou por diversão saudável? Pois é. Se sua vida sexual é escondida, cheia de restrições, qual vai ser a qualidade?

A mesma coisa acontece nas redes sociais e trabalho. Eu gostaria de poder trocar idéias com as pessoas durante o dia, que é quando eu vou encontrar o pessoal no escritório. Claro que como todo ser humano normal, alguma coisa particular é trocada. É saudável, faz bem, e é só ter um pouquinho de maturidade.

Mas se o acesso só pode ser feito noutros locais, fora de expediente, quem é que se encontra em casa? E quantas pessoas vão estar afim de debate técnico de noite? Claro que tem muita gente com quem conversamos nestes horários, e muitas vezes, nossas mensagens são de um dia para outro.

E tudo vai ficando de um dia para outro, e para outro e outro. Coisas são esquecidas, outras se acumulam. Parece SEXO!!! Querem esconder de você que isto existe. Ou então que isto é só coisa da cegonha.
Ah, pode ser que o funcionário vá procurar oportunidades de emprego melhor. Ou pior, pode descobrir quer existe um mundo lá fora.
Bem, ao invés de negar que sexo existe, digo, que exista um mercado profissional, que existem atualizações tecnologicas, que tal melhorar a coisa em casa?
Não é escondendo as coisas que se resolve algo. Pelo contrário. Não é voltando cedo prá casa que se evita alguma coisa, pois muito se faz durante o dia. Com ou sem consentimento.

O que cada um vai fazer, vai depender do ensino e cuidado sincero. Não existe nada melhor para evolução da consciência e maturidade, do que uma atmosfera que estimule o aprendizado, valorize o que se faz e seja francamente acolhedora.

Veja a matéria da Andrea: "Integradora YKP usa Twitter para recrutar profissionais."
(segue meu comentário lá da matéria)



Maturidade e Consciência

Bom exemplo a ser seguido.

Quem acha que internet é só para "chats" e "paqueras", é porque na verdade, age assim e quer censurar os outros, ignorando que as pessoas são muito diferentes.

A web é o canal principal de referência e contato de todas empresas de gestão minimamente atualizadas.

O acesso as redes sociais, faz parte do cotidiano das pessoas tanto quanto ter a liberdade mínima de conversar com seus colegas.

Enquanto algumas empresas ainda dificultam acesso até mesmo ao Google, outras, estão além da propaganda e estimulam o amadurecimento de suas equipes.

As redes sociais são amplamente usadas por categorias profissionais para troca de informações, atualização e até investigação. Basta observar, algumas das maiores comunidades profissionais que estão nas redes sociais.

Twitter, Facebook, Orkut, Myspace, Google, e-mails e outros tantos, infelizmente, ainda são aterrorizantes para muitas empresas que parecem achar, que atualização técnica, busca de soluções diferentes, intercâmbio profissional e tecnológico, são coisas "muito feias" a serem feitas na rua, fora da empresa. Fazendo um comparativo, é como educação sexual. Se a família não ensina direito, o aprendizado vai ser na rua. Escondido e revoltado.


Consciência funciona melhor que repressão.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

No SEO site ou no meu?

O Gustavo Loureiro (SEO) escreveu uma matéria onde comenta sobre uma grande empresa que desejava melhorar a visibilidade de seu site, mas descobriu-se que não queriam modificar a maior parte das coisas do seu site porque "não seria possível nem adequado..."
Liberté, Egalité, Fraternité
http://imasters.uol.com.br/artigo/14095/seo/liberte_egalite_fraternite/

Minha resposta é dizer: "SEO Incompentente!" (risos)
A culpa obviamente é dos SEOs, pois obviamente seu trabalho deve ser mexer nos buscadores, ora bolas! Gente mimada não deve ser contrariada, afinal, eles obviamente tem razão.
Obviamente todo mundo sabe que o Google e outros, tem APIs, interfaces e comandos de controle.
Então obviamente deve ser fácil fazer um "programinha" que telepaticamente mude a maneira como funcionam os servidores deles para colocar todos sites desejados nas melhores posições.
Obviamente deve ser óbvio que esta mania de que SEOs e todo esse pessoal de TI tem de querer mudar as coisas, é obviamente desnecessária e obviamente inadequada.
Só porque eles querem mudar e ter uma imagem diferente, isto de forma alguma significa que eles tenham que mudar algo!
É óbvio!
Ao invés disto, deve ter uma maneira de reprogramar o mundo para que o mundo mude. E de preferência, bem baratinho ou free.
Que atire a primeira pedra quem nunca pegou um cliente assim.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Internet: Redes do governo têm 48 mil ataques por dia

Meu comentário na Revista Info: Redes do governo têm 48 mil ataques por dia

Basta seu computador estar conectado na internet para ser alvo de tentativas de invasão através de programas automáticos.

No tempo da conexão discada, não se percebia tanto, mas quando começou a banda-larga, o log do firewal de repente deu um pulo na quantidade de tentativas de acesso de toda parte.

Sites de empresas e instituições governamentais com toda certeza serão alvo de maior interesse.

Não se trata de meramente invadir sites para fazer pixações, isto é coisa de criança desocupada.

Invadir servidores tornou-se um ótimo negócio e chantagem e terrorismo são apenas um dos pontos.

Outros pontos que são muito lucrativos, são por exemplo, conseguir informações contábeis e documentos que indiquem linhas de negócio para ter vantagem em lucrativas negociações na bolsa de valores. Isto já ocorre e tem grupos europeus oferecendo este tipo de informação, numa área em que qualquer mínima informação pode significar milhões de lucro da noite para o dia, sem nenhum alarde quanto a invasão.

Grupos indiretamente ligados a governos também atuam na obtenção de informações estratégicas, grandes companhias vasculham a rede para saber quem faz o quê, aonde está uma nova fonte de minério, ou descobrir detalhes picantes de algum dirigente, para usar esta informação quando preciso.

Capacidade técnica o nosso pessoal tem. A questão, é que devemos todos pensar e ponderar, principalmente os dirigentes de todas áreas, em nossa atitude em relação as pessoas e seu uso da internet.

A rede faz parte da sociedade do século XXI. Simplesmente barrar seu acesso, estimula as pessoas ao descuido. Regras simplesmente não terão resultado sem bom senso na sua aplicação. É necessário que a participação seja estimulada e voluntária. É como querer esconder algo de uma criança pequena. Ela ficará mais curiosa ainda e será descuidada em seus atos. Pergunte a pais que aprenderam que pode-se falar naturalmente sobre sexo com as crianças desde pequenas, respeitando-se é claro, seu nível de entendimento...

Na internet é o mesmo...

Pregar que a cegonha traz seu e-mail, enquanto tranca as janelas da empresa sem vidro achando que as pessoas não conversam e descobrem a verdade é tão temerário quanto achar ques pessoas podem fazer algo errado sómente após as 22hs.

É precisa estar realmente aberto à diálogos (ambos poderem falar e ser ouvidos), e assim estimular o acesso consciente e responsável, que é a maior arma contra invasores.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mídias Sociais: O Virtual Mundo Real

Foto: Daniel and Louisa
 
O Virtual Mundo Real


Comentário feito na matéria: Mídias Sociais: A festa. Você foi convidado?



As comunidades sociais na internet, são ponto de encontro e troca de idéias de pessoas.

Antes de entrar neste mundo, as empresas devem lembrar que não se trata de fazer o tipo de propaganda, em que cada um pinta a sua imagem como lhe convém.

Intervenções como as citadas na matéria, tipo, chegar dando tapinha nas costas de todo mundo como se quem chegou fosse alguma coisa muito importante, é com certeza, a pior abordagem possível.

É só olhar, por exemplo, comunidades do Orkut de funcionários desta ou daquela empresa, em que nem sempre encontraremos elogios, pelo contrário, algumas são um verdadeiro ponto de desabafo.

Outras, como as famosas "Eu odeio nnnnn", comportam desafetos de todo tipo. E claro, muitas destas comunidades, incluem curiosos, observadores em geral, funcionários, Clientes e Fornecedores, que estão bem atentos ao que se passa.

Empresas que acham que comunidades sociais são apenas para brincadeira, poderiam olhar com um pouco mais de seriedade e menos ceticismo, as inúmeras comunidades de profissionais das diversas áreas, em que as pessoas se encontram para trocar informações técnicas, debater a solução de problemas, conseguir auxílio e indicações importantes.

E como são pessoas HUMANAS, também exercer o saudável convívio.

Claro que sempre vai ter quem busque mais diversão, mas é só uma questão de bom senso. Tratar as pessoas como espera ser tratado é uma prerrogativa. Reconhecer que você tem direito sómente quando reconhece que os demais tem direito também. E principalmente, que é muito, muito fácil ser uma empresa grande. Difícil, é ser uma Grande Empresa.

 
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Leia também: Rede social - Ensinar é Melhor que Castigar

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Amazon deleta livros, se desculpa, mas e aí?

Jeff Bezos: Deletar livro foi "estúpido".
http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/deletar-livro-foi-estupido-admite-amazon-29072009-37.shl

Meu comentário:

Para deletar arquivos no seu equipamento, tanto a Amazon, quanto a Apple (IPhone), e outras, precisam ter acesso ao conteúdo do mesmo. Ou seja, durante o procedimento, seus dados pessoais estão amplamente acessíveis para serem vistoriados sabe-se lá por quem.

Claro que essa invasão íntima será com a maior das boas intenções (dizem), sem pretender faltar com o respeito. Mesmo que isto signifique você descobrir que as suas fotos íntimas que deveriam ser vistas apenas por você e pela pessoa amada, por "puro acaso", foram parar na Web.

Brincadeiras a parte, ao que eu saiba, só quem tem autoridade para revistar alguém é a polícia, e ainda assim, você é comunicado antes do procedimento.

Eu qualificaria esta prática de entrar em sistemas alheios sem autorização, de invasão e constrangimento ilegal.

Além de caracterizar roubo, por retomar sob ação ilegal, produtos que foram legalmente adquiridos.

Outra coisa, parece que ainda não li em lugar algum, que pelo fato de não terem averiguado a legitima procedência do material vendido, isto poderia caracteriza receptação de mercadoria roubada.

Seria isto possível? Ou foi mais fácil empurrar o problema para o usuário?

Quem é que está lá do outro lado bisbilhotando (ou inspecionando) o que você tem no computador? E com qual intenção?