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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Espiritualidade sem Drogas

Shaman´s Dream
Foto: rjg329 (Bob G)

Falo que se não pudermos rir da espiritualidade, algo está errado. Por isto que muitas coisas falo brincando, ou do meu jeito levemente irônico, mas muito objetivo (alguém aí falou ácido?)... rssss

Tenho amigos no Daime. E gente que é de grande conhecimento na espiritualidade e magia. Se para eles está bem, fazer o quê?

Pessoalmente, sou absolutamente contra qualquer prática que envolva o uso de substâncias que modifiquem a psique, excepto é claro, se e sómente se forem realmente utilizadas junto a um Mestre que realmente saiba trabalhar noutras dimensões. O que certamente não é o caso de 99,999999% dos que apregoam que podem ou que fazem o que bem entendem. Excursões místicas para tomar algum cházinho num shamã qualquer especializado em atender turistas também estão incluídas nisto.


Se quer saber se a pessoa tem tal capacidade, pergunte a um vidente autêntico, ou um Exu verdadeiro, um tarólogo muito competente, enfim, alguém sério que vai lhe dizer se a pessoa possui mesmo tais capacidades.

Este é o caso de Don Juan, que era mestre de Castaneda e mesmo assim, foram pouquíssimas as ocasiões em que se usou algo para gerar uma determinada modificação.


A experiência com determinadas plantas sagradas é baseada em práticas muito antigas, que ajudam a romper o teu esquema de visão do mundo, mostrar outra realidade.

Mas veja bem, uma vez que você tenha esta descoberta, deve ser capaz de seguir em frente sem o uso destas substâncias.


Se você não consegue continuar sem o uso destas, então você apenas torna-se dependente de uma muleta.
É como aprender a andar de bicicleta com aquelas rodinhas auxiliares. Quando você aprender, liberta-se das rodinhas.

Alguns shamãs/curandeiros/sacerdotes fantasiados fazem isto também e não estou falando só de muitos que tem por aí, na sua cidade, seja nos Andes e noutros locais ao redor do planeta vendendo suco de (-não vou dizer o nome da planta-) para os turistas místicos se chaparem ao som do tambor.

Uma boa bebida, pode ser vinho, com os amigos em frente a fogueira, como os antigos Vikings, pode ser um momento de comunhão espiritual muito mais intenso do que sair se chapando e depois não ser capaz de ter controle sobre o que está acontecendo, nem dos efeitos colaterais.

Vide: Beber pode ser saudável e ecológico. Com moderação é claro!

Um trago de (bom) whisky ainda se resolve no outro dia com suco de frutas ao passo que boa parte das drogas ficarão no organismo e afetando a psique (e seu corpo) por anos.

.'.

1 comentário:

Avati disse...

Muito bem colocado, mestre. Acho que as beberagens e outros tipos de droga devem ser usadas com uma finalidade clara e acompanhadas por alguém experiente na condução do rito. E triste é saber que, mesmo sabedor disso, não sigo uma conduta exemplar. Ei de consegui-la, acredito, empenhando-me um pouco mais. Abraços.