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terça-feira, 25 de agosto de 2009

TI Verde. Indo além dos paradigmas

Organic Neuron
By: Brian Burt


Existem várias alternativas ótimas, mas muitas vezes, vamos bater de frente com (pré-)conceitos, dogmas e paradigmas que são sagrados para que os tem. O apego a certas formas de trabalho, ou sistemáticas e metodologias que foram adotadas nalgum momento também é fator de impacto.

Só para dar um exemplo de alternativa para virtualização, numa grande empresa, seria a adoção de mainframes da série Z da IBM. O Z10, topo de linha, permite a execução de cerca de 3.000 PCs.
Lembrete: Nota: Este artigo foi escrito em 2009.

Mas e se a empresa já está "catequizada" contra mainframe? Vai continuar com milhares de máquinas avulsas e todo problema de fazer isto tudo funcionar.

Tem custos? Claro que tem. Nada é de graça. Mas são alternativas que deveriam ser consideradas. Só para lembrar, a quantidade de tentativas de downgrade, de mainframe para plataformas PC, que foram grandes fracassos e prejuízos gigantescos, é algo digno de nota.

No site www.actscorp.com tem algumas histórias muito interessantes, muitas coisas ainda desde os anos 90, mas muitas delas ainda servem como alerta para os dias atuais quando olhamos a quantidade de fracassos (geralmente não muito comentados).

Em tempo, falando em TI verde, seria interessante ver o que "realmente" pensam as empresas em termos de pessoa humana como parte fundamental no processo TI-Verde. Quer dizer, seria interessante que as pessoas, e não apenas o corte de custos e lucro, fossem destacados quando se fala em TI-Verde.

Ainda hoje, em pleno século XXI, se você falar que pratica yoga, meditação ou algo assim para relaxar e melhorar seu desempenho, aprendizado, produtividade e qualidade, ainda assim, poderá ser olhado no mínimo, como mais doido do que ser apenas o tradicional "meio-doido" que todo profissional de TI é considerado (risos).

Mas como procurar alternativas para melhor utilização dos recursos técnicos, se tantas vezes parecem tornar-se apenas um fim em si, ficando o discurso do meio-ambiente (no qual interagimos) em segundo, terceiro plano?


25/08/2009
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Internet: Redes do governo têm 48 mil ataques por dia

Meu comentário na Revista Info: Redes do governo têm 48 mil ataques por dia

Basta seu computador estar conectado na internet para ser alvo de tentativas de invasão através de programas automáticos.

No tempo da conexão discada, não se percebia tanto, mas quando começou a banda-larga, o log do firewal de repente deu um pulo na quantidade de tentativas de acesso de toda parte.

Sites de empresas e instituições governamentais com toda certeza serão alvo de maior interesse.

Não se trata de meramente invadir sites para fazer pixações, isto é coisa de criança desocupada.

Invadir servidores tornou-se um ótimo negócio e chantagem e terrorismo são apenas um dos pontos.

Outros pontos que são muito lucrativos, são por exemplo, conseguir informações contábeis e documentos que indiquem linhas de negócio para ter vantagem em lucrativas negociações na bolsa de valores. Isto já ocorre e tem grupos europeus oferecendo este tipo de informação, numa área em que qualquer mínima informação pode significar milhões de lucro da noite para o dia, sem nenhum alarde quanto a invasão.

Grupos indiretamente ligados a governos também atuam na obtenção de informações estratégicas, grandes companhias vasculham a rede para saber quem faz o quê, aonde está uma nova fonte de minério, ou descobrir detalhes picantes de algum dirigente, para usar esta informação quando preciso.

Capacidade técnica o nosso pessoal tem. A questão, é que devemos todos pensar e ponderar, principalmente os dirigentes de todas áreas, em nossa atitude em relação as pessoas e seu uso da internet.

A rede faz parte da sociedade do século XXI. Simplesmente barrar seu acesso, estimula as pessoas ao descuido. Regras simplesmente não terão resultado sem bom senso na sua aplicação. É necessário que a participação seja estimulada e voluntária. É como querer esconder algo de uma criança pequena. Ela ficará mais curiosa ainda e será descuidada em seus atos. Pergunte a pais que aprenderam que pode-se falar naturalmente sobre sexo com as crianças desde pequenas, respeitando-se é claro, seu nível de entendimento...

Na internet é o mesmo...

Pregar que a cegonha traz seu e-mail, enquanto tranca as janelas da empresa sem vidro achando que as pessoas não conversam e descobrem a verdade é tão temerário quanto achar ques pessoas podem fazer algo errado sómente após as 22hs.

É precisa estar realmente aberto à diálogos (ambos poderem falar e ser ouvidos), e assim estimular o acesso consciente e responsável, que é a maior arma contra invasores.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Porque ERP fracassa

Este é o meu comentário para Computerworld:

Empresa são feitas de pessoas, incluindo a direção. A mudança começa em nós mesmos.
"Informatizar a bagunça", é comum. Não existem milagres e "ser parecido" pode ser muito diferente.

Exemplificando, trabalhei muitos anos desenvolvendo PCP específico para vestuário e observei no mercado muitas soluções, baseadas noutras indústrias diferentes, como mecânica, moveleira, etc, e que não representavam produtividade na parte de produtos, só agregavam mais burocracia. Se tiver interesse neste sistema, escreva-me. (Não é pacote).

As vezes acontece como comprar algo olhando só anúncios. Usar o "ERP das estrelas de cinema", não significa que você vai para Hollywood! Ser realista, usar o lado bom da ferramenta buscando produtividade e qualidade. E lucro é resultado de investimento. Cuidado ao economizar justamente onde e quando deveria investir. Usar bem os recursos é diferente. Comprando só baratinho (ou de grátis), espremendo fornecedores, tentam tirar leite de pedra.

Mesmo o mais sólido fornecedor, não vai ficar no mercado, ou manter produtos, se não houver a adequada e merecida compensação. Isto é o barco furado de muitas empresas, que espremem o fornecedor, até este desistir do produto (as vezes até quebra). O sistema perde continuidade e o ciclo todo tem que recomeçar.

Veja "Por que os projetos de ERP fracassam". Ótima matéria do Rodrigo Caetano.