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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Linux contra Windows mas a favor do quê mesmo?

Referente a matéria da Computerworld:

http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2009/08/27/grupo-a-favor-de-software-livre-faz-campanha-contra-windows-7

Me parece que a Free Software Foundation está dizendo: Não paguem pelo Windows, vocês devem pagar para nós!
São os detentores das malditas linhas de comando necessárias para instalar qualquer coisa no Linux é que querem seu dinheiro!
Só os legitimos possuidores da única verdade absoluta é que devem ser pagos para dar suporte a vocês míseros profanos incultos e sem faculdade paga pelo "papi, e que instalaram de graça uma cópia qualquer do Linux, (pois isto não é tão necessário para o usuário tradicional do Windows)!
Vamos vender suporte para Linux!
Vamos incentivar as inúmeras variações, muitas sem sentido, para se conseguir configurar qualquer coisa por mais simples que seja! Vamos incentivar o uso de software ruim, assim acabamos com a lista das 500, afinal, nenhuma empresa destas conseguiria se manter sem ter software bom e isto será finalmente a realização da grande obra, acabando com todos os hereges que não concordam com a verdade suprema!

Pagar pelo software deve ser um absurdo terrível, principalmente quando o que mais vejo, são pessoas que são sustentadas pela família, ou são funcionários públicos, ou deram sorte de ser muito amigos do chefe, para poderem trabalhar e ainda assim, receber dinheiro. Mas não por terem sido produtivas.
Sabe aquelas campanhas dos eco-chatos? Aquela turma que descobriu uma maneira bem legal de viver, mas que acham que devem bater na cabeça dos outros para serem convertidos! Pior ainda quando os mais fanáticos (e frustrados ao meu ver), descobrem que sexo deve ser só espiritual... mas porque então, costumam fazer TANTOS filhos? (risos)...

Deixando um pouco a brincadeira de lado, eu trabalho com Linux e Unix desde o século passado, tenho uma enorme bagagem em mainframes e muito Windows no caminho. Linux é uma ótima escolha se a empresa investir nele, no mínimo, tanto quanto vai gastar com a Microsoft.
Quer ter todos recursos mesmo? Compre uma versão Enterprise, pague salários dignos para ter pessoal de suporte capacitado. Vai gastar a mesma coisa ou mais.
A grande vantagem, ao meu ver, são características de estrutura, principalmente de servidor. O resto, vai depender, e muito, de você conseguir fazer o que quer neste ambiente.
Mas se a questão for ter que reinventar a roda, porque algo não funciona ou não existe ou vai ficar ruim no ambiente Linux, então é muito mais barato (e inteligente), usar o Windows.
A quantidade de ferramentas para Windows que me permitem uma produtividade muito maior é significante. Começando pela plataforma Ms-Office. Desenvolvo em Ms-Access (ótima plataforma de nível profissional, e fácil de usar até por novatos), façoo programação VBA avançada que me permite ter a imensa facilidade de trabalhar na parte de front-end com alta qualidade e sofisticação, ao mesmo tempo que posso controlar cada mínimo detalhe, incluindo integrando com outros bancos de dados, etc. A maioria das IDEs de desenvolvimento, são voltadas primeiro para ambiente Windows. Felizmente a maioria agora também são disponíveis para Linux. Mas na hora de configurar alguma coisa eu prefiro mil vezes o Windows.

Pessoal da FSF, Stallman, Peter Brown, respeito sua opinião, mas a minha é diferente. Trabalho nisto todos dias, faz décadas. E faz muito tempo que existe a funcionalidade de clicar no arquivo Setup e a coisa funcionar sózinha. Mas (na minha opinião), na ampla maioria de quase tudo que se possa imaginar em Linux, isto não existe e tem que ser na base da linha de comando e sair garimpando o que for diferente, porque sempre tem algum detalhe idiota que te faz perder tempo. É só olhar nos inúmeros fóruns de Linux, em que o pessoal troca idéias sobre como conseguir configurar as coisas mais absurdas. Acho que a inexistencia de instaladores automáticos é por puro relaxamento e preguiça. Quer ter seu software bem aceito pelo usuário médio, ou por gente como eu, que não aceita perder tempo e dinheiro com coisas primárias, então por favor, faça um instalador decente!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Levando Legados ao Ideal

Uma coisa que me ocorre quando se trata de sistemas legados, e até por ter que lidar tanto com eles nestes anos todos, entre uma conversão e outra, é que temos um mundo real e um ideal.

O mundo ideal, é aquele em que estamos longe do legado. Usamos outras ferramentas mais atuais, espiamos pela janela do vizinho para ver como são lindas as interfaces gráficas (que ele j-u-r-a que funcionam), conexões entre as mais diversas plataformas...

Enfim, o mundo ideal é aquele que muitas vezes sonhamos em alcançar, mantendo tudo de bom que o sistema atual tem e agregando tudo que gostariamos que tivesse.



Sabem, depois de mais de quinze anos usando Clipper e participando de fóruns, principalmente na Usenet onde encontramos caras como o Dave Pearson e outras feras que participaram na criação destas linguagens, podemos observar que as alternativas podem estar muito mais próximas do que pensamos.

Claro que eu gostaria de converter tudo direto para algo "topo de linha", do dia para a noite, sem nunca mais me preocupar em ter que manter dois sistemas em paralelo durante o desenvolvimento, muito menos ouvir a choradeira de alguém com saudade dos velhos programas... (AAAARGGGGG!!!!....)

Mas e se dizermos por partes? Agregando algo aqui e ali. Fazendo, por exemplo no Clipper, um super tunning simplesmente com a adoção do ADS, que ajuda a resolver a vasta maioria dos problemas de limitação dos arquivos DBF, aumenta estupidamente a performance, com segurança e integridade e, sem limitação de tamanhos de arquivo? E de quebra, fica pronto para você migrar para DB relacional... Claro que corrupção de dados pode ser por erro de programação ou projeto, mas aí já entra o nosso trabalho.

Fazendo um tunning destes, claro que você não deve contar o milagre todo para seu usuário, que poderia automaticamente pensar que você ficou desocupado e vai atropelar o resto do trabalho.

Continuando, sobre coisas que se vê por aí. Na usenet conversavamos com uns caras de uma rede de lojas norte-americana. Eles já usavam algo tipo VPN (no início dos anos 2000), conectando todas as lojas, num enorme sistema integrado que cobria todo o país. Tamanho da coisa? Mais de MIL lojas. Tudo em Clipper 5.2e, um pouco de sabedoria, muita experiência e aquela paciência necessária para fazer algo bem feito.

Posteriormente estavam começando a colocar uma interface gráfica para Windows, creio que era o FiveWin, e na época, não cogitavam ainda usar o Harbour que recém estava engatinhando.

Fazendo uma revisão aqui, na época, o sistema deles tinha integração com e-mail, planilhas, diversos outros sistemas de arquitetura diferentes, etc. A parte de relatórios a muito já estava sendo migrada para utilização de ferramentas produtividade, como Crystal Reports, o próprio Ms-Access e outras tantas.

Mas o que importa, é que essa idéia funciona: ir aos poucos colocando coisas novas. Sabe que as vezes o Frankenstein pode funcionar melhor numa migração tranquila do que arriscar uma fortuna numa migração maciça?
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TI Verde. Indo além dos paradigmas

Organic Neuron
By: Brian Burt


Existem várias alternativas ótimas, mas muitas vezes, vamos bater de frente com (pré-)conceitos, dogmas e paradigmas que são sagrados para que os tem. O apego a certas formas de trabalho, ou sistemáticas e metodologias que foram adotadas nalgum momento também é fator de impacto.

Só para dar um exemplo de alternativa para virtualização, numa grande empresa, seria a adoção de mainframes da série Z da IBM. O Z10, topo de linha, permite a execução de cerca de 3.000 PCs.
Lembrete: Nota: Este artigo foi escrito em 2009.

Mas e se a empresa já está "catequizada" contra mainframe? Vai continuar com milhares de máquinas avulsas e todo problema de fazer isto tudo funcionar.

Tem custos? Claro que tem. Nada é de graça. Mas são alternativas que deveriam ser consideradas. Só para lembrar, a quantidade de tentativas de downgrade, de mainframe para plataformas PC, que foram grandes fracassos e prejuízos gigantescos, é algo digno de nota.

No site www.actscorp.com tem algumas histórias muito interessantes, muitas coisas ainda desde os anos 90, mas muitas delas ainda servem como alerta para os dias atuais quando olhamos a quantidade de fracassos (geralmente não muito comentados).

Em tempo, falando em TI verde, seria interessante ver o que "realmente" pensam as empresas em termos de pessoa humana como parte fundamental no processo TI-Verde. Quer dizer, seria interessante que as pessoas, e não apenas o corte de custos e lucro, fossem destacados quando se fala em TI-Verde.

Ainda hoje, em pleno século XXI, se você falar que pratica yoga, meditação ou algo assim para relaxar e melhorar seu desempenho, aprendizado, produtividade e qualidade, ainda assim, poderá ser olhado no mínimo, como mais doido do que ser apenas o tradicional "meio-doido" que todo profissional de TI é considerado (risos).

Mas como procurar alternativas para melhor utilização dos recursos técnicos, se tantas vezes parecem tornar-se apenas um fim em si, ficando o discurso do meio-ambiente (no qual interagimos) em segundo, terceiro plano?


25/08/2009
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Internet: Redes do governo têm 48 mil ataques por dia

Meu comentário na Revista Info: Redes do governo têm 48 mil ataques por dia

Basta seu computador estar conectado na internet para ser alvo de tentativas de invasão através de programas automáticos.

No tempo da conexão discada, não se percebia tanto, mas quando começou a banda-larga, o log do firewal de repente deu um pulo na quantidade de tentativas de acesso de toda parte.

Sites de empresas e instituições governamentais com toda certeza serão alvo de maior interesse.

Não se trata de meramente invadir sites para fazer pixações, isto é coisa de criança desocupada.

Invadir servidores tornou-se um ótimo negócio e chantagem e terrorismo são apenas um dos pontos.

Outros pontos que são muito lucrativos, são por exemplo, conseguir informações contábeis e documentos que indiquem linhas de negócio para ter vantagem em lucrativas negociações na bolsa de valores. Isto já ocorre e tem grupos europeus oferecendo este tipo de informação, numa área em que qualquer mínima informação pode significar milhões de lucro da noite para o dia, sem nenhum alarde quanto a invasão.

Grupos indiretamente ligados a governos também atuam na obtenção de informações estratégicas, grandes companhias vasculham a rede para saber quem faz o quê, aonde está uma nova fonte de minério, ou descobrir detalhes picantes de algum dirigente, para usar esta informação quando preciso.

Capacidade técnica o nosso pessoal tem. A questão, é que devemos todos pensar e ponderar, principalmente os dirigentes de todas áreas, em nossa atitude em relação as pessoas e seu uso da internet.

A rede faz parte da sociedade do século XXI. Simplesmente barrar seu acesso, estimula as pessoas ao descuido. Regras simplesmente não terão resultado sem bom senso na sua aplicação. É necessário que a participação seja estimulada e voluntária. É como querer esconder algo de uma criança pequena. Ela ficará mais curiosa ainda e será descuidada em seus atos. Pergunte a pais que aprenderam que pode-se falar naturalmente sobre sexo com as crianças desde pequenas, respeitando-se é claro, seu nível de entendimento...

Na internet é o mesmo...

Pregar que a cegonha traz seu e-mail, enquanto tranca as janelas da empresa sem vidro achando que as pessoas não conversam e descobrem a verdade é tão temerário quanto achar ques pessoas podem fazer algo errado sómente após as 22hs.

É precisa estar realmente aberto à diálogos (ambos poderem falar e ser ouvidos), e assim estimular o acesso consciente e responsável, que é a maior arma contra invasores.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Porque ERP fracassa

Este é o meu comentário para Computerworld:

Empresa são feitas de pessoas, incluindo a direção. A mudança começa em nós mesmos.
"Informatizar a bagunça", é comum. Não existem milagres e "ser parecido" pode ser muito diferente.

Exemplificando, trabalhei muitos anos desenvolvendo PCP específico para vestuário e observei no mercado muitas soluções, baseadas noutras indústrias diferentes, como mecânica, moveleira, etc, e que não representavam produtividade na parte de produtos, só agregavam mais burocracia. Se tiver interesse neste sistema, escreva-me. (Não é pacote).

As vezes acontece como comprar algo olhando só anúncios. Usar o "ERP das estrelas de cinema", não significa que você vai para Hollywood! Ser realista, usar o lado bom da ferramenta buscando produtividade e qualidade. E lucro é resultado de investimento. Cuidado ao economizar justamente onde e quando deveria investir. Usar bem os recursos é diferente. Comprando só baratinho (ou de grátis), espremendo fornecedores, tentam tirar leite de pedra.

Mesmo o mais sólido fornecedor, não vai ficar no mercado, ou manter produtos, se não houver a adequada e merecida compensação. Isto é o barco furado de muitas empresas, que espremem o fornecedor, até este desistir do produto (as vezes até quebra). O sistema perde continuidade e o ciclo todo tem que recomeçar.

Veja "Por que os projetos de ERP fracassam". Ótima matéria do Rodrigo Caetano.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Porque o turismo não deslancha no Brasil?

Na minha opinião, assim como em muitas outras áreas, o turismo não deslancha por falta de profissionalismo.
Jogar a culpa toda no governo, nas politicas sociais, nas estradas, nos bancos, etc, é amadorismo.

Cabe ao empresário montar um negócio viável, adequado ao segmento que deseja atingir.

Quem tem que investir no negócio não é o governo, senão isto seria apenas uma teta para espertalhões mamarem sem terem risco, nem visão, nem iniciativa.

Empreendimento significa ir lá e fazer alguma coisa.

Quem só reclama, que fique nos bares contando todo dia os problemas da vida sem fazer nada para mudar a si mesmo.

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