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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Não se decide correndo

O artigo do André D´Angelo na Revista Amanhã é bem interessante: A hora da decisão :
 Na era da internet, é possível informar-se bastante sobre um produto antes de adquiri-lo, o que tornaria, em tese, qualquer decisão mais simples e convicta. Ledo engano. Pesquisa realizada por Nicholar Carr, da Temple University (EUA), indica que “a enorme quantidade de informação disponível dispersa as pessoas, comprometendo a habilidade para decidir de maneira inteligente."

Foto: zoovroo
Meu comentário:

Outra coisa que acontece na internet, é que pode existir um excesso de informações conflitantes, e sem muito fundamento.

Um mesmo assunto pode ter comentários feitos por um veterano especialista, ou por alguém com muito tempo repetindo erros, ou por alguém sem experiência nenhuma ou que apenas copiou e colou textos de outras origens.

É como o problema dos livros. Papus já falava no século XIX sobre isso. Boa parte, senão a maioria dos livros, é cópia uns dos outros. Além

Chega-se a ver coisas do tipo: autor A, cita o autor B, que cita o autor C, que por sua vez, cita o autor A... quem começou isto?

Também, desde o tempo dos livros, é comum descobrirmos que as fontes originais de informação são restritas ou direcionadas. Por exemplo, observei ser comum que algum autores franceses, citem como bibliografia, outros autores franceses mas que só possuem material publicado em francês e não são citados por mais ninguém, exceto entre ele mesmos e, em nenhuma outra lingua. Tudo bem que determinados assuntos sejam regionais, ou respectivos a um determinado país. Mas muitas vezes trata-se de encontrar e chegar a resultados, que são relativos a vários países e culturas.

Então é necessário coletar informações, mas parar para ponderar e meditar sobre aquilo que se encontrou. Avalie quem está fornecendo a informação, qual seu verdadeiro embasamento naquilo, como o conjunto das informações colhidas está relacionado.
Se coletar informações na internet, verifique se o texto é realmente daquele autor. É possível, por exemplo, usando o Google, procurar parágrafos inteiros de um texto. É uma forma interessante de descobrir quantas vezes textos tem sido republicados, como se fossem de outra pessoa. Além de ser roubo de direitos autorais, isto também vai lhe indicar o grau de confiabilidade sobre o que está lendo. Se quem publicou fez isto copiando sem dar créditos, o que mais esperar?  Vejo pessoas que escrevem muito mal, aparecerem com textos dignos de um mestre, e assinarem como se delas fossem.

Por isto que pequenas paradas são importantes. Você vai olhar para outra coisa, mudar um pouco de atividade, quem sabe tomar um café ou dar um volta. Este é um dos motivos pelos quais um ambiente de trabalho agradável ajuda, e muito. Ter uma janela, plantas por perto, um boa decoração, são coisas que estimulam e ao mesmo tempo, ajudam a manter a tranquilidade.

É incrível como decisões podem mudar e ter melhor qualidade quando tiramos alguns instantes para mudar o foco, relaxar, preparar-se para continuar a atividade.

O bom lenhador primeiro examina a floresta e só depois decide. E principalmente o bom lenhador é aquele que faz paradas para afiar o machado.

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sustentabilidade ainda para poucos

Qualidade de vida começa com coisas simples, como uma sombra refrescante.
Foto Todd Mecklem

Vamos cuidar de nossa vida, nossa cidade. 

No artigo da Revista Amanhã: Obra sustentável cresce e desperta interesse de banco comenta-se sobre investimentos que os bancos aos poucos estão começando a fazer em obras que sejam sustentáveis, mais integradas ao ambiente natural.


Meu comentário:

Já é alguma coisa neste caminho. Mas falta muito.

Tenho falado, de forma ilustrativa, que além dos controles técnicos, tais empreendimentos deveriam contar com a certificação de shamãs.

Por exemplo, os orientais tem a técnica do Feng-Shui, algo muito profundo, que requer muita experiência e que não se aprende em cursinhos de final de semana. Também não considero as decoradoras e arquitetas com uma cadeira qualquer sobre o assunto. Espero de alguém nesta área, uma vivência prática profunda, diária, com as energias naturais. Isto tem que fazer parte da vida da pessoa, seja qual for sua atividade.

Falo de mestres com uma vida dedicada a isto.

Esta como outras práticas, consideram o ambiente, o ser humano, a relação das energias envolvidas, etc.

Um prédio bonitinho todo ajardinado, pode ter deixado de lado, a chance de ter espaço para as pessoas plantarem algo, por exemplo, ter seu próprio pé de frutas na sacada. Não se trata de algum arquiteto colocar isto ou aquilo. É preciso por exemplo, deixar um pouco de mato natural surgir, das sementes que são trazidas pelos pássaros.

Sem extremismos, e também sem esperar com milagres que a lábia de alguns vendedores se atreve, a adoção desde pequenos hábitos e considerações de bom senso, pode trazer resultados diferenciados importantes para todos envolvidos e captar uma simpatia muito maior.

Plante. Cuide do seu quintal. 

E ao viajar, aproveite para lembar sementes e plantar ao logo da estrada.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fé só existe quando é voluntária

Fé só existe quando é voluntária.
Foto: huragankatrina
Muitas coisas acontecem porque deixamos.
Ouvimos sem calar nossos pensamentos para avaliar o que está sendo falado.
Quem está falando de quem? Com qual intenção?
Quantas vezes somos enganados simplesmente porque estamos sendo corretos e pensamos que os outros também são.
Esquecemos que sorrisos as vezes servem para desviar nossa atenção de olhos que demonstram astúcia, inveja, ganância.
Queremos resultados, mudanças, e muitas vezes não percebemos que as pessoas simplesmente repetem as nossas próprias palavras. Acabamos crendo naqueles que repetem o que nós mesmos dissemos antes.
Concordamos com reclamações de quem passa o tempo criticando os que estão de pé, trabalhando.
Deixamos de nos perguntar como é que alguém "de repente" aparece com uma habilidade nova, e palavras que não fazem parte de sua formação, mas que sucumbe a qualquer pergunta mínima.
Deixamos nos confundir com a lábia que vem de revistinhas populares e livros escritos sabe-se lá por quem, vendidos baratinho como a qualidade do seu conteúdo.
Deixamos de perceber quem está ao redor, ignoramos sinais, avisos.
Somos nós mesmos quem permitimos boa parte das vezes, as perdas que sofremos. Muitas vezes, os problemas serão criados contra nós, justamente por quem logo ali adiante, estará oferecendo "muito amigavelmente" uma solução. E forma-se um ciclo de bem-estar e mal-estar.
As coisas andam um tempo, depois repentinamente, apesar do ciclo natural das estações e das colheitas, algo acontece e regredimos.
Só permanece a nossa desorientação, procurando lá fora, uma resposta, quando muitas vezes, ela está bem perto de nós, sentada a espreita, ao nosso lado.
É preciso buscar o aprendizado, ampliar nossa consciência.
E isto começa perguntando a nós mesmos:
-Quem está falando?
-De quem está falando?
-Por que está falando?
Osho nos dizia para sempre questionar. Começando por questionar o que ele dizia.
Só uma pessoa cega e tola aceita as coisas sem questionamento. Não se trata de simplesmente negar, mas de ponderar, avaliar se isto tem coração, se é algo novo e positivo em nossa vida.
A fé, não é cega. Não é aceitar qualquer coisa cegamente. Isto seria burrice. Confiança vem da certeza que resultou do questionamento. Questionar apenas sem chegar a uma conclusão é estupidez. A confiança vem da percepção muito clara das coisas.
Fé não é abaixar-se para quem só tem gritos e calúnias como argumentos.
A fé é a certeza nalgo maior. Que inclusive, por ser verdadeira, se permite ser questionada.
A fé, não é escravidão.
A fé é voluntária e nunca precisa ser convocada e não precisa provar nada para ninguém.

P+
11/10/2011   

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