English readers and other languages: Many posts are in portuguese, you can use the Translate button at left side.

Clique nas imagens dos artigos! Elas levam você para o site do artista que a criou e muitas
vezes tem assuntos relacionados ou outras imagens para expandir seus horizontes!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Porque o turismo não deslancha no Brasil?

Na minha opinião, assim como em muitas outras áreas, o turismo não deslancha por falta de profissionalismo.
Jogar a culpa toda no governo, nas politicas sociais, nas estradas, nos bancos, etc, é amadorismo.

Cabe ao empresário montar um negócio viável, adequado ao segmento que deseja atingir.

Quem tem que investir no negócio não é o governo, senão isto seria apenas uma teta para espertalhões mamarem sem terem risco, nem visão, nem iniciativa.

Empreendimento significa ir lá e fazer alguma coisa.

Quem só reclama, que fique nos bares contando todo dia os problemas da vida sem fazer nada para mudar a si mesmo.

.'.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Propaganda da Guaraná Antártida ofende Lans ou quem quiser sentir-se ofendido?

Uma propaganda da guaraná Antártida, minha preferida, teria ofendido alguns donos de Lan-houses.

http://info.abril.com.br/noticias/internet/guarana-se-desculpa-por-ofender-donos-de-lan-19082009-10.shl

Meu comentário:

A "Associação dos Usuários de Camisa Xadrez" também estão para entrar com uma ação multimilionária.
Constatou-se que as propagandas estariam criando situações em que as pessoas vão associar o uso de camisa xadrez com situações de risco invasivo ou de serem vítimas de vouyers especializados em capturar imagens usando uma secreta técnica que transforma o monitor do computador em câmera oculta.

Posteriormente estas imagens seriam indevidamente usadas em games online em que a moeda corrente seria o sacrifício de almas humanas viciadas em imagens inseridas de forma subliminar nos intervalos de frequencia associadas a um determinado número primo, muito conhecido pelos ocultistas estudiosos das secretas tradições herméticas.

.'.

Ainda sobre Speedy, terceirizações problemáticas na TI e na Telefonia

Ainda no debate sobre os problemas na Speedy, comentei novamente outra coisa importantíssima, que tem sido muito criticada: a gravidade das terceirizações.
Não apenas a área de telefonia, mas a área de TI e diversas outras atividades sofrem barbaramente com o que chamo de "feudalização do mercado de trabalho". A exemplo do tiranizador sistema feudal, alguns poucos dividem entre si as áreas de trabalho, ficam com a maior parte do dinheiro, repassam uma mínima parcela aos trabalhadores que vão sendo empurrados a aceitar situações humilhantes, desvalorizando profissões que requerem estudo e preparo, de forma aviltante.
E isto com PLENO conhecimento das chefias das empresas que contratam estas terceirizadoras, ou "atravessadorias de mão de obra".
O que nos obriga forçosamente a concluir que se as empresas sabem plenamente, que pagam muito, por um serviço que será repassado para quem vai ser tratado de forma indigna e desrespeitosa, por valores que caracterizam até o descaramento de tão escabrosos. Se sabem disto tudo, e muitas vezes fingem não saber, com a desculpa esfarrapada de que a terceirização (desta forma) é vantajosa porque transfere a responsabilidade (jogar a culpa) pelo que deixam de fazer, para outros (mas que só vão tirar o corpo fora e o funcionário que se dane).
Conheço pessoas nas áreas de telefonia, em vários níveis, e os relatos não são muito diferentes: alguém lá em cima finge que não vê, que repassa para alguém que faz de conta, que empurra para outro e assim vai.
Por isso no comentário anterior citei as chefias. Usar título de CEO é fácil, basta ser filho ou amigo do "Pápi", não precisa competência nem profissionalismo.
Ser uma empresa grande, é facílimo. O difícil, é ser uma grande empresa.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Quem diz que proibição de venda do Speedy causa demissões?

Matéria da Mariana Amaro na Revista Info:
http://info.abril.com.br/noticias/mercado/proibicao-de-venda-do-speey-causa-demissoes-17082009-32.shl

Meu comentário:

Sobre a ANATEL: O prazo de 5 dias é o tempo máximo para a OPERADORA SOLUCIONAR uma QUEIXA antes de ser multada. Citar este prazo como sendo o da operadora é irreal.

Pessoalmente, só tenho elogios para o pessoal da ANATEL, em problemas residenciais e nas empresas que trabalhei. Atendimento gentil e sempre esclarecedor. O telefone (gratuito) da Anatel é 0800--33-2001. O pelo site www.anatel.gov.br. Funciona. E se a operadora não resolver, ou mentir na Anatel que o caso foi solucionado, renovem a queixa que a multa é maior. Só para esclarecer não sou funcionário, nem parente (rssss).

Sobre demissões, eu gostaria de questionar de que fontes são estas que trazem notícia claramente alarmante, ou com a intenção de semear a preocupação? É o tipo "parem de reclamar senão vão parar na rua!"

Olha a senzala virtual...

Parece informações lançadas para desmotivar as pessoas, ao invés de cobrar responsabilidades das gerencias operacionais, especialmente gerencias e diretorias, que estão diretamente envolvidas nas tomadas de decisão.

Seja desta operadora, ou as demais, o serviço precisa melhorar, os custos absurdos em nosso país, injustificados e abusivos, por um serviço mal feito, de baixa qualidade, passa uma má imagem especialmente destes a quem cito, gerentes e diretores. E cadê os acionistas, também são responsáveis.

Tem empresas em que a gente tem orgulho de contar para todo mundo que trabalha lá. Valoriza o curriculo, os amigos incentivam, até sua sogra elogia para as amigas! Então, como será olhar no espelho todo dia, saber que seu serviço é ruim, as decisões pelas quais você é responsável, o seu comprometimento (ou falta dele) é questionável?

As pessoas tem livre arbítrio, alguns gostam de ser desse jeito, fazer algo ruim de propósito. Outros preferem atitudes diferentes.

A questão, é que numa sociedade, peca-se ao permitir a imposição da vontade de uns poucos, sobre muitos, e muitas vezes só por ganância e ambição, ou simplesmente, o que acho pior, por falta de capacidade profissional.

Pelo menos, a nível profissional, não é vergonha nenhuma admitir que pode-se melhorar e realmente ir buscar melhorias e gente capacitada para tomar decisões, assim como, contar com colaboradores que efetivamente tragam crescimento, e não apenas façam figura bonita ou cultivem louvaminhas.

Louvaminheiros (puxa-sacos) temos demais, o que precisamos, são de pessoas a quem possamos ter orgulho de dizer que são verdadeiros líderes, verdadeiros empresários e gente de opinião clara. Pessoas a quem possamos olhar na rua e dizer que este é um cara legal, uma pessoa de quem podemos aprender, alguém que merece ter sua vida estudada e citada como exemplo para os demais, sem falsos moralismos, sem máscaras de fachada.

Se a empresa quebrar, bom, abre-se o mercado para a concorrente.

Cadê os grandes empresários de visão e ideais dignos, para investir de verdade num mercado carente por soluções de qualidade e com isto, arrasar a concorrência toda?

Não são os políticos, nem o governo que vão dar a cartada decisiva: acredito que serão homens de visão pura.

Faz-se dinheiro por mal ou por bem. Por mal, temos muitos exemplos, mas restam, muitas oportunidades de peso para quem almeja a sabedoria.

.'.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Crakers invadem site da TV Record

Bem, a revista Info noticiou, e prontamente os comentários foram para a questão da crença, do questionamento de valores, etc.
Achei oportuno lembrar que a revista é uma área técnica. Mas ciência e religião estão próximas, pois a religião de hoje, poderá ser a ciência do futuro.
Meu comentário publicado em:
http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/crackers-invadem-site-da-tv-record-16082009-1.shl




Minha opinião:

Pessoal, aproveitando as palavras do mano Virgilio Sousa, acho que seria oportuno pensar um pouco no aspecto técnico da matéria. O que estamos comentando, antes de tudo, é a invasão de um site, como motivações de algum tipo.
Demonstrar conhecimento é um deles, mas também é muito usado pela elite dos hackers, isto é, os técnicos que tem fome de conhecimento, para demonstrar aspectos relativos a segurança de websites.

Ao colocar mensagens manifestando opinião, perde-se, ou se desvia o foco da questão "segurança da informação", para questões até menores, como a rixa entre pontos de vista discordantes, praticamente opostos, e de difícil conciliação.

A interação das pessoas pela internet, nos brinda com grandes mudanças na dissiminação da informação, e no como muitos conceitos e (pré-)julgamentos virão a ser formados. Numa guerra entre exércitos de vidro, poucos saberão quem foram suas vítimas, excepto, de que as pilhas de cacos serão parecidas...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Forum APINFO - Qual a sua maior preocupação em relação a sua carreira em TI ?

Emprego é algo com o que me preocupo faz décadas ;) O estoque de jovens talentos (leia-se: que moram com os pais e ainda ganham mesada) e que podem dar-se ao luxo de gastar dinheiro em cursos sem retorno nenhum, vai terminar. Qual a família que vai concordar em sustentar filhos assim? Então, que sejam músicos, artistas, intelectuais,médicos, etc, outras profissões úteis, e sem sustentar a ganancia e poucos escrúpulos que não quer pagar pelo trabalho. .
Mas carreira é outra coisa. Claro que você precisa estar empregado senão você fica igual ao cantor de banheiro, que nunca encara uma platéia de verdade. Carreira é sua trajetória de aprendizados e realizações. Para que você vai fazer algo? Qual a sua motivação, seus interesses, suas habilidades? Você tem talento E vocação para a coisa? Para fazer algo bem feito, você precisa de 5% de talento e 95% de trabalho duro (vocação). mas se trabalha numa atravessadoria de mão de obra, provavelmente será 0,000001% de talento e 99,99999% mistos de persistencia e trabalho sem muita emoção. E com isto muitas empresas, e seus maus CEOS e CIOS, tem prejuízos de bilhões todos os anos. Mas voltando a carreira, preocupações eu tenho a curto, médio e longo prazo. Basicamente, continuar aprendendo, poder colocar em prática, falar, escrever e aconselhar sobre o que e como vejo, e compartilhar estas vivências. Ter oportunidades de trabalhar com gente realmente séria, talentosa e compromissada com o que faz, na realização de metas, sonhos e ideais maiores.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

EU ODEIO JAZZ!!!! (Humor)

Talvez com alguma repercussão deste artigo de alguns anos, hoje temos vídeos de melhor qualidade desta artista. Mas ainda assim, acho válidas e atuais estas observações, que nos remetem a questionar a qualidade do trabalho artístico, tanto de quem faz, mas principalmente, por quem aprecia.

Editado em Novembro/2010.

Removeram o vídeo. Talvez tenham lido este artigo. (Risos.)
Olha só que barbaridade. Assistam ao vídeo da maravilhosa artista Hiromi Uehara antes de continuarem a leitura : http://www.hiromimusic.com (A música é "Desert on the Moon" e aos dois minutos ela detona literalmente num solo pra lá de bom.)
O vídeo totalmente escuro parece focado nas sombras a maior parte do tempo. Sabe aqueles filmes tipo "papo cabeça depressivo suicida?". Só faltou ser em preto e branco, ou melhor: sombras e alguma traço mal definido.

Nota atualizada: Este foi um vídeo não está mais disponível no site da artista. Espero que tenha ficado envergonhados No Youtube existem outros, felizmente, de boa qualidade e mostram o sentimento desta grande mulher expressado em música.


Comentário original:

Notaram que o vídeo prima antes de qualquer coisa pela música apenas, não é um vídeo, é apenas som de boa qualidade com fotos estáticas! Cadê a artista? Cadê a performance?

Quem fez o vídeo estavam mais preocupados com a qualidade sonora, quantos bits, a equalização, isto e aquilo... Daria perfeitamente para diminuir um pouquinho a qualidade do som e aumentar a qualidade das imagens com movimento.

A mulher toca pra caramba, faz uma mescla de estilos, inclusive muito do arsenal sonoro que ela apresenta tem raízes latinas e brasileiras.

Mas no vídeo infelizmente faltou a presença cênica da artista, por sinal uma bela mulher, que antes de tudo, demonstra enorme capacidade instrumental. E é bonita, uhmmmmm.... (estou disponível e a procura). Faltou mostrar a ambientação da banda, reduzida a estáticos flashes, faltou o ruído do público, faltaram a sempre incontornáveis desfocagens e tantas outras coisas. Ficou "clean" (limpinho) demais.

Quem fez aquele vídeo deve gostar muito de Jazz, mas não gosta de mulheres, nem de banda, nem de apresentações. Provavelmente toma um banho de meia hora antes do sexo, usa luvas durante e imediatamente depois toma outro banho de duas horas... Sabe aquelas pessoas que tem "nojinho" do corpo humano? É mais um dos que pensam somente com a orelha, assim como tem alguns homens pensam só com a cabeça de baixo, ou de que as mulheres que pensam só com a carteira (e vice versa). O problema todo do Jazz são as pessoas que gostam de Jazz e esquecem o resto.

Pode ter coisa mais chata que aqueles que sabem o nome de todos acordes dissonantes que tem neste ou naquele raríssimo disco de fulano ou ciclano? Personalidades distintas que talvez você tenha escutado no elevador ou nalguma sala de espera.

Pior ainda, se você fizer uma cara de desespero e revirar os olhos, eles prontamente vão pensar que você está usando uma técnica de PNL para estimular mais ainda o cérebro e com isto ficam prontamente estimulados para discorrer longamente sobre os períodos de ansiedade e depressão que Mr. Maravilha teve durante aquela fatídica e longa noite que passou solitário com seus oito mil e quinhentos tocos de cigarros de marcas variadas, tentando decidir se a dissonância seria numa quarta aumentada ou numa décima terceira com nona sobre si no baixo...

Interrompendo, só para quem não conhece, PNL é a sigla para Programação Neolinguística, uma técnica que usa elementos originais da hipnose, para que você conte segredos íntimos e depois te atordoar até que teu cérebro comece a concordar com todas as coisas que o terapeuta está falando. Isto inclui todo tipo de frases de efeito e até algumas daquelas mensagens expertas que certos publicitários estão usando para nos convencer que um automóvel pouco maior que uma caixa de laranjas é algo enorme como aquela coisa que algumas pessoas gostam. Na prática, é claro que precisa um tamanho razoável sim, senão nem encosta dos lados, mas se for grande demais todo mundo diz que machuca e fica com pouca movimentação. Além de ser possível causa do deslocamento do maxilar, o que seria impensável para uma daquelas maravilhosas divas do Jazz, que fazem a gente lembrar porque o Sol é lindo e que Deus teve mais do que sete dias para criar o mundo e fazer estas coisas tão belas.

Só que com este tempo adicional, os chatos tiveram mais tempo para analisar a posição de postura da Diva de Jazz e concentra-se em tirar 416 fotos para apresentar, numa solene exposição, em que apenas toca a música de fundo, com pouquíssimas fotos, geralmente meio escuras, invariavelmente pequenas, em que o detalhe da sombra é tão supervalorizada que às vezes precisa uma seta para saber aonde a Diva aparece na foto. Pior ainda, é quando precisamos ler o catálogo inteiro da exposição e mais alguns livros, e todo tipo de comentário dos críticos de arte (geralmente amantes de Jazz) que confundiram inadvertidamente a mostra com uma feira de padrões de roupas para pinguins em preto e branco, e terminam por avolumar ainda mais a confusão. Passada a ressaca cultural, conseguimos perceber que aquele close de um momento tão íntimo com a plateia foi na verdade uma resvalada do fotógrafo que captou a intensidade do movimento acústico visualizado através do copo de plástico que caiu na mesa...

Mas tudo bem, a qualidade sonora da música de fundo (CD) está ótima, é o que mais importa. Melhor ainda se for um obscuro vinil, daqueles de colecionador mesmo, sem nenhum arranhão, o que seria uma heresia para a concorrida exposição de fotos. Quer dizer, pelo menos no dia da abertura quando tem vinho de graça pra todo mundo.

Mas tudo bem, para que enxergar os músicos? A bela Hiromi tocando piano? Principalmente quando houver muitas pessoas com deficiência visual na plateia. O importante é ouvir e sentir né? Se as pessoas são interessantes, se o trabalho tem uma marcação cênica, ou bonitas artistas, isto deve ser secundário, afinal de contas, quem disse que quem gosta de Jazz também gosta de mulheres bonitas deve ter entrado no show errado. E quem disse que a beleza não é importante, nunca acordou no meio da noite com um dragão do lado, nem teve a sensação de um brusco um banho gelado ao abrirem-se os botões...


E também não tem nada a ver com a banalização do sexo. É só notar a quantidade de jazz que toca em elevadores e filmes pornôs norte-americanos. Pelo menos para música os gringos têm bom gosto, porque sinto muito, pornô americano é uma droga. A maioria das mulheres tem tanto silicone que dá a impressão que se baterem nalguma coisa vão sair picando feito bola de praia. E a performance? Ficam lá estáticas posando no pior estilo Playboy ou Penthouse enquanto um coitado se despedaça numa expressão facial que fica claro que deve estar chamando a imaginação no seu grau mais elevado para conseguir alguma inspiração.

Tem os mais artísticos pornôs franceses, aliás, lá eles chamam de soft-porno, com artistas mais famosas, mas que também gostam de tocar jazz de fundo. Isto dá mais credibilidade de que estão fazendo só pela arte. Algumas até são razoáveis, enquanto ficam naquela expressão facial distante, pensativas, combinando com os belíssimos arranjos dos melhores compositores de Jazz que já tivemos neste planeta.

Poucos movimentos, olhares vagos e distantes, Jazz de fundo. É, acho que isto combina...

Só para não deixar ninguém em desvantagem, os filmes alemães e italianos são mais animados e a turma parece que está se divertindo mesmo. Não raro tem muitas garrafas de bebida alcoólica pela cena, mas é para beber mesmo viu? Isto aqui é um artigo sério seus pervertidos! Muitos daqueles filmes são as filmagens de uma festa e, bem... Acho que o assunto agora é outro.

Claro que o pequeno vídeo da Hiromi é uma desculpa. Tem DVDs, programas de Jazz na TV, geralmente em horários em que a maioria das pessoas normais está precisando de alguma cafeína a mais no sangue para ficar acordados, ou justamente no mesmo horário que tem outras atividades que a maioria das pessoas daria prioridade.

E claro, os bares de Jazz. Boa parte toca música de primeiríssima, para um público sonolento, ao redor da bebida da moda, ou algum Whisky 12 anos, debatendo a singularidade da expressividade sistemática no pensamento do compositor Sr. Y, que inovou a utilização da nota semibreve no trombone de vara lá pelos anos 30, consagrando um estilo de tocar que foi fundamental no embasamento de algum novo estado americano, portanto está nas raízes da música atual. Todo este intenso debate é claro, acompanhado de pessoas interessantes e inteligentes como ele, e que usam o tempo todo de técnicas de PNL para buscar um melhor funcionamento de seus cérebros e...

Alguns até vão assistir meio extasiado aos músicos tocando, alguns fazendo malabarismos com o corpo e mãos sobre o instrumento, que deixariam minha fisioterapeuta ansiosa. Aproveitando o ensejo, estou fazendo RPG e se se alguém precisar de uma ótima profissional aqui em Porto Alegre posso indicá-la. Estarão em boas mãos profissionais. RPG é uma técnica de correção de problemas de coluna, postura, etc, muito supimpa.

Terminado o intervalo, assistir aos músicos de Jazz num desses recantos privilegiados é algo de outro mundo. Sim, de outro mundo. Nenhum fanaticão por Jazz acreditaria que é tão humano quanto qualquer outra pessoa e que a carne e osso são diferentes. Tem lugar por aí que só aceita convidados escolhidos tão criteriosamente, por indicação (e um caro ingresso), assegurando que o público será formado previamente por pessoas que vão gostar do que vai ser tocado, e também assegura que realmente só estará presente quem vai aplaudir. Ou seja, risco zero. Aqui na cidade tem uma artista famosa principalmente entre fechados, seletos e esnobes círculos de "privilegiados", já de certa idade que tem um famoso show feito assim por décadas. Convites surpresa, e praticamente às escondidas. Pode ter suas qualidades musicais, mas o risco de ter alguém na plateia que vai ouvir algo inédito, e que talvez possa democraticamente não gostar tanto, é zero. Só convidem quem vai aplaudir viu? Não sei quem pede isto, se são os protetores, todos amantes do Jazz, ou é tipo programa de TV em que ou aplaude ou vá para a rua!

Muito fácil tocar assim, isolando nossos ídolos do público. Colocando-os escondidos atrás de fotos com som de fundo. Deixe-nos escutá-los, mas como quem está com um amante, sentindo a pessoa, vendo, compartilhando um pouco mais da sua qualidade humana.



Ah claro tem os músicos de Jazz também! São de dois tipos: os que são músicos e o que são amantes do Jazz. Ai, ai. Fácil perceber qual o tipo está tocando. Os amantes do Jazz não vão perder nenhuma chance de mostrar que sabem aqueles acordes rebuscados com doze notas na mão esquerda, estão concentrados demais no que estão fazendo e, é comum que olhem a maior parte do tempo para os outros fazendo algum tipo de sinal de que eles naquele instante devem prestar imensa atenção ao mega-star para não perder nenhuma das 216 notas do próximo compasso, ou para trocar um sorrisinho cheio de cumplicidade indicando que conseguiram fazer de novo alguma coisa que treinaram longamente e intimidade de seus quartos, digo, seus estúdios e, de forma geral, parecem estar tocando na TV, pois desconhecem amplamente o público presente, ao qual obviamente compete ficar o mais extático possível, sem atrapalhar a performance, ou pelo menos, não pedir ao garçom para tocar "Parabéns a você" pelo colega aniversariante ou "aquela" música especial do filme que ganhou o prêmio nalgum sofisticado e elitizado Festival Europeu de Cinema Neo-Independente.

Mas claro, que cenas do tipo "Play it again Sam" são factíveis, e como qualquer um que toque na noite, ninguém está imune a sofrer abordagens deste tipo, o que não significa que vão atender alguma. Às vezes sim.
Sei que tem gente que só faz amor (ou trepa mesmo) no escuro. Mas ainda assim, tem sensações físicas, tato, cheiros, gostos, etc. Agora, pegam uma coisa tão sensorialmente ampla como o Jazz, apagam a luz, tiram a sensação física, tudo, e sobra o quê? Estímulo acústico sexual somente no fundo da orelha? Variante de cotonete lubrificado?

O pior do Jazz é o pessoal que gosta de Jazz. Costumo dizer que esta gente não gosta de Jazz, o que ele gosta é de "Jéééiiizzzz..." fazendo biquinho, levantando a ponta do mindinho direito num sinal intelectual secreto dos antigos sábios de alguma oculta universidade mais conhecida pelas suas participações na evocação da permeabilidade cultural do antagonismo estético sobre as labutações orgânicas.

É como goiaba. Quem não gosta de comer bicho, não come goiaba. Se tivesse Jazz sem tanto chato, seria como goiaba sem bicho. Sim, eu como algum sorvete de goiaba às vezes, mas os chatos, digo, os bichos não estão aparentes e posso desfrutar do meu Jazz, digo, meu sorvete de goiaba em paz.

Como toda música que tem raízes na cultura negra, acredito que este delicioso enlevo sonoro será um dia libertado, e poderemos apreciar Jazz sem tantos acessórios estéticos que servem apenas como amarras aos ouvintes. E sem bicho da goiaba, digo, os chatos.

Editado: 
Encontrei Uma performance absolutamente incrível da Hiromi Ueharam nas novamente, sei lá quem cuida da estética da coisa pois nem arrumaram o cabelo dela. 
Mas é uma execução sensacional e esqueçam o vídeo, melhor ouvir de olhos fechados. 

.'.

* Gilberto Strapazon é escritor ocultista, tecladista, compositor, analista de sistemas e já fez PNL, mas é uma pessoal normal e preferiu formar-se em hipnose antiga, praticar magia cerimonial, cultuar deuses pagãos e trabalhar na Grande Arte da Magia, na linha dos Grimórios de Salomão.
***Mulheres lindas e normais que sabem que sexo completo é normal podem enviar suas fotos e vídeos íntimos e para contato puramente amigável e intensa alegria mútua apenas por amizade é claro.
*** Aproveito para solicitar as nossas queridas leitoras que colaborem com a extensão deste importante trabalho de pesquisa psíco-mediunico-sensorial, enviando fotos pessoais reveladoras em poses e atos íntimos explícitos relacionados ao tema apresentado. Este é um trabalho científico. Mulheres que gostam de Rick Wakeman, rock progressivo, são carinhosas e engolem terão preferência.  :D 

.'. 

A última do Gilberto

Criado pelo amigo, excelente músico e inspirado artista Alex Saba, o site Comentando está saindo do ar, pois a Geocities vai fechar mesmo e o negócio é ir buscando outros espaços.

Tive oportunidade de participar com algumas crônicas humoradas, na coluna "A Última do Gilberto", e que decidi ir repassando aqui, afinal, não é só de informática que vivemos.

Alex Saba é um dos nosso melhores compositores de Rock Progressivo, já tem uma longa história e seu trabalho é conhecido em vários países.

Tive oportunidade de trabalhar com ele na criação de trilhas sonoras para os documentários da TV do Instituto Militar de Engenharia, com o grupo Ploy-6, e outras coisas.

Espero que apreciem.

Para pensar antes de fazer alguma coisa

Essa é genial:

"É mais fácil ficar de fora do que sair fora. "

Mark Twain

;)

Terceirização e vínculo empregatício

Debate no fórum da ComputerWorld, a CWConnect em 12/08/2009


Meu Comentário:

Fazendo uma revisão, encontrei a matéria do link abaixo, sobre terceirização que achei interessante de repassar, destacando dois pontos sobre a questão do vínculo empregatício, e portanto, dos direitos do trabalhador.

"A terceirização e a proteção jurídica do trabalhador."



Destaco estes dois trechos:

"Nº 331 Contrato de prestação de serviços. Legalidade.
...
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta."
E...
"Na hipótese de se caracterizar a subordinação jurídica ou a pessoalidade diretamente com o tomador de serviços, é estabelecido o vínculo empregatício diretamente com este..."

Acho que a legislação é clara em definir o trabalho terceirizado, como algo feito fora da empresa contratante, ou que não esteja diretamente subordinado a esta de forma pessoal.
Acontece que é muito comum, que o pessoal terceirizado, seja alocado dentro das empresas, diretamente subordinados as chefias destas. Na prática estão substituindo efetivamente funcionários da contratante, porém, é comum que não tenham os mesmos direitos, normas e benefícios. Isto vai desde participação nas atividades comuns, como reuniões de equipe, ter direito de voz sobre seu trabalho, participação em resultados quando existe, bonificações, premiações, treinamento, avaliação e plano de carreira, etc.
Também é amplamente sabido, excepto pelas chefias que a-d-o-r-a-m fazer papel de vegos e surdos, que as empresas de terceirização, ditas consultorias ou "atravessadorias", cobram valores de profissional sênior, mas subcontratando profissionais júnior. Mas também colocam pessoal sênior em atividades menores, com os mesmos valores nivelados por baixo. E nas empresas, tanto faz quem está ali, pois esperam resultados medíocres mesmo, muitas vezes nem tem capacidade de avaliar e portanto, acham que o profissional jogou no lixo seu curriculum.
Isto me lembra quatro coisas:
1) Que deve-se tratar as pessoas como espera ser tratado.
2) As pessoas tendem a nos avaliam por eles mesmos, conforme sua índole, boa ou má.
3) Não se joga pérolas aos porcos.
4) Em terra de cego, quem tem um olho não tenta mostrar o que ninguém quer ver.
Tenho repetido a minha opinião de que, temos como prática vigente, e contrário a legislação, a feudalização do campo de trabalho dos profissionais de informática, (as outras áreas também são afetadas), pela vergonhosa imposição das "atravessadorias de mão de obra", e da senzala virtual, em que o profissional é colocado dentro das empresas, porém sem quaisquer dos direitos a que os senhores de senzala outorgam aos "de casa". Não falta muito teremos que chamar as chefias de Sinhô e Sinhá. Isto ocorre em todo país, empresas grandes e pequenas, com ou sem grife.
Alguns progressos tem sido feitos, para impedir as verdadeiras fraudes contratuais, em que alguns poucos levam a maior parte dos valores, pagando quantias miseráveis a quem precisa trabalhar de forma honesta. Nisto entram as famosas cooperativas e o trabalho PJ.
Com frequência sistemistas do modelo de exploração, usam a intensiva técnica de jogar a culpa no governo, nos impostos, na crise da bolsa de valores lá de Timbuktu, etc, para impor a idéia de que PJ é melhor do que perder todos direitos trabalhistas, transferindo o ônus da responsabilidade empresarial, principalmente o risco, para o trabalhador, mas sem outorgar na verdade, o ganho que uma atividade de empresa possui, que na verdade é muitas vezes do que meramente repassar o valor sonegado em impostos, sem contudo, compensar com a justa parte do lucro e cobertura dos demais custos que QUALQUER empreendimento precisa.
Com isto, ao negar o justo direito de vínculo, e igualdade de direitos com os demais funcionários da empresa, a perda além de financeira, pode caracterizar pelo constrangimento pessoal, o desrespeito e até o assédio moral.
O sistema judiciário tem jurisprudência sobre várias destas questões, já existem açoes coletivas como o Sindppd de São Paulo, mas ainda precisamos de um trabalho maior, para que a justiça trabalhista deixe de esperar ações individuais, para reconhecer que verdadeiras arapucas gigantes, tem sob suas asas, milhares de profissionais, que não tem outra alternativa, excepto a de ouvir um muito mal educado "se não está satisfeito procure outra coisa".
Custa caro demais para a nação o desperdício de tecnologia e a imensa perda do conhecimento das empresas. A turma que adora estatísticas, começando pelas cabeças da FGV, poderiam facilmente fazer um estudo para demonstrar quantos bilhões são perdidos todos os anos, em prejuízo direto para as empresas que vão lucrar menos, por causa do trabalho mau feito, pelo retreinamento, pela experiência jogada fora e também, porque funcionários, direta ou indiretamente, também são clientes deste mesmo mercado.
Todo mundo sabe, que cliente satisfeito, lhe indica para outros. Cliente insatisfeito, fala para todo mundo. E é no mínimo dez vezes mais caro conquistar um novo cliente do que manter apenas um satisfeito. Vale o mesmo para o profissional que a empresa pode valorizar, e lucrar, ou tratar como reles serviçal e logo adiante, não entender porque é tão difícil conseguir gente para trabalhar. Muitos acham realmente que não é por falta de respeito, falta de treinamento, falta de valorização, promessas não cumpridas, falta de quase tudo. Com certeza, a culpa é de quem reclama, o que é um absurdo! Sabe aquela novela da Globo, que mostra como os Dalits na índia são tratados? Até melhorou um pouco por lá, mas dalit, tem que baixar a cabeça, trabalhar e ficar imensamente feliz em ser apenas uma poeira que deve se afastar para evitar que alguém "superior" toque sua sombra. Superior em que?

.'.