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Quem busca sua luz se destaca e ilumina aos demais. Foto: Paul Kirumira |
Livros de auto-ajuda, são primeiro de tudo, um apoio para quem tem interesse, precisa ou sente a necessidade de rever, questionar ou até mudar algo que depende de si.
Claro que fatores externos influenciam, mas neste caso, o objetivo é procurar identificar valores, forças, recursos internos e até atitudes, que possam influenciar nestes aspectos que estão as vezes fora do controle.
Descobrir em si mesmo capacidades, explorar outros pontos de vista, ou ter um crítico que lhe diz as coisas por palavras que podem ser as vezes muito diretas, ou levarem mensagens sutis ao subcosciente, são pontos que fazem parte do nosso desenvolvimento nos mais diversos aspectos.
Administradores buscam aprimorar sua gestão. Líderes e visionários que criam os novos (e grandes) empreendimentos, buscam maneiras de enxergar mais longe, ou para explorar melhor sua capacidade criativa, por exemplo.
Mas o principal, é como disse mais acima, o desejo de mudança. O livro não substitui o bom conselheiro, mas é um apoio importante que pode estar logo ali, na prateleira, para ser revisto quando necessário.
Métodos que não funcionam, temos muitos exemplos diariamente, basta olhar quantos negócios tem dificuldades, quantos problemas existem nas relações humanas, quantos conflitos internos. Sempre existirão problemas, sempre existirão dificuldades.
Quem se dispôe a experimentar algo novo, tem a oportunidade de ir mais além.
E quem nunca errou, é porque nunca tentou sair da mesma situação de sempre.
Empresas não são mosteiros, mas pessoas também não são máquinas. Por isto, pode-se aprender, seja por analogias, seja por experimentar abrir os olhos de outra maneira.
Tem livros que são muito ruins. Outros são muito bons. Muita coisa é pura cópia e poucos são os autores originais.
Para quem decide empreender uma jornada, o que pode ser bom para um, talvez não seja para outro. As pessoas e empresas são diferentes. Os povos e culturas são diferentes.
Cada um tem seu grau de evolução e com o tempo, todos aprendemos a identificar, seja pelo esclarescimento, seja pelo coração, qual caminho. E quando se está no caminho, só se dá um passo de cada vez.
Meu comentário para matéria publicada na Revista Amanhã.
A questão é ditar regra na vida dos outros. No meu comentário na revista Info (que está no link do comentário acima), fui claro em falar que este tipo de atitude é facista, é o mesmo que se intromete na vida das pessoas, é o mesmo que faz alguns acharem-se no direito de dizer que quem gosta de pagode é burro, quem gosta de música clássica é mais burro ainda e quem gosta de rock e new age pior ainda. Cada pessoa é um pequeno universo.
Eu não saio por aí pregando que pintar o cabelo faz mal, ou que gostar deste ou daquele filme é coisa de retardado, ou que é preciso seguir tal moda para ser elegante, nem que toda loira é burra (existe pesquisa cientifica provando que é mas não concordo também), etc.
Fumar faz mal sim. Comer alface demais também. Sexo faz mal e respirar pode ser perigosissimo!!
O direito de um só começa quando este reconhece que os demais TAMBÉM tem direitos. Então se alguma pessoa quem nem conheço, enfia o nariz na minha cara dizendo que sou isto ou aquilo só porque ela não gosta do meu time, ou do meu cabelo, ou da minha crença espiritual, ou da roupa que uso, ou seja o que for mesmo que eu esteja no meu canto sem incomodar ninguém, vou considerar que esta pessoa não respeita outro ser humano.
Tenho a MINHA opinião, que manifesto, mas não sou eu quem vai salvar o mundo, muito menos escrever uma matéria facista, discriminatória e racista do tipo "Quem não é concorda comigo é burro, se não for da minha igreja é satanista, se for loira é qualquer coisa". Ainda hoje, em pleno século XXI, pessoas são perseguidas e até assassinadas cruelmente só porque fazem algo que alguém acha que não deve ser assim ou assado. Isto se chama desejo pela escravidão.
Cada um no seu quadrado.
E eu não sou do tipo que fuma com criança no colo, muito menos dirijo bebado, nem frequento vernissages ou badalações de socialites ao mesmo tempo que ignoram ou negam ajuda para melhorar um pouco que seja, as condições de vida de outras pessoas.
Falar do tabaco (que faz mal sim), usando perfume testado em animais (crueldade), ou usando produtos que agridem a natureza sem se importar, etc. é demagogia. Vejo isto toda hora.
Dificilmente podemos fazer tudo que seja ecologicamente correto, é praticamente impossivel, mas o pouco que fizermos, deve ser com consciência.
Eu não sou perfeito, nem pretendo. Mas não saio na rua perseguindo quem está quieto no seu canto.