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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Proibir MSN, Messenger, etc?

Proibir comunicação?

Bom senso é necessário para todos.

A empresa pode proibir, mas é necessário lembrar que toda empresa faz parte de uma sociedade, como um todo.

Globalizada ou não, a empresa interage com o mercado, as demais empresas e pessoas que as formam.

Simplesmente reprimir a natural necessidade humana de interação, pode resultar apenas numa transferência para outra atividade, por exemplo, estimulando a "rádio corredor", e até, desestimulando a participação voluntária na melhoria de produtividade e qualidade.

Educar sempre é melhor do que reprimir. Não basta amarrar uma corda no pescoço das pessoas para melhorar o serviço, é preciso estimular o processo produtivo, incluindo o aprendizado e aperfeiçoamento profissional de funcionários e chefias.

Uma das melhores coisas, é negociar com os funcionários, e até mesmo, formar grupos para auto-controle, em que todos se tornam responsáveis pelos demais.

Sugiro alguns artigos em que abordo mais extensamente a questão internet, produtividade, redes sociais, lucratividade, etc em:  Redes Sociais

As pessoas e as empresas são entidades sociais. E escolher a nossa forma de atuação, medíocre ou de qualidade, reflexiva ou impulsiva, etc são critério que cada empresa "pode" escolher.

Meu comentário feito na Revista Amanhã: As empresas podem proibir o uso de MSN, Live Messenger e outras ferramentas de mensagens instantâneas no local de trabalho?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Livros de Autoajuda, Ajudam?

Quem busca sua luz se destaca e ilumina aos demais.

Foto: Paul Kirumira
Nem sempre temos  alguém com quem contar para refletir, questionar, aprender.

Livros de auto-ajuda, são primeiro de tudo, um apoio para quem tem interesse, precisa ou sente a necessidade de rever, questionar ou até mudar algo que depende de si.

Claro que fatores externos influenciam, mas neste caso, o objetivo é procurar identificar valores, forças, recursos internos e até atitudes, que possam influenciar nestes aspectos que estão as vezes fora do controle.

Descobrir em si mesmo capacidades, explorar outros pontos de vista, ou ter um crítico que lhe diz as coisas por palavras que podem ser as vezes muito diretas, ou levarem mensagens sutis ao subcosciente, são pontos que fazem parte do nosso desenvolvimento nos mais diversos aspectos.

Administradores buscam aprimorar sua gestão. Líderes e visionários que criam os novos (e grandes) empreendimentos, buscam maneiras de enxergar mais longe, ou para explorar melhor sua capacidade criativa, por exemplo.

Mas o principal, é como disse mais acima, o desejo de mudança. O livro não substitui o bom conselheiro, mas é um apoio importante que pode estar logo ali, na prateleira, para ser revisto quando necessário.

Métodos que não funcionam, temos muitos exemplos diariamente, basta olhar quantos negócios tem dificuldades, quantos problemas existem nas relações humanas, quantos conflitos internos. Sempre existirão problemas, sempre existirão dificuldades.

Quem se dispôe a experimentar algo novo, tem a oportunidade de ir mais além.

E quem nunca errou, é porque nunca tentou sair da mesma situação de sempre.

Empresas não são mosteiros, mas pessoas também não são máquinas. Por isto, pode-se aprender, seja por analogias, seja por experimentar abrir os olhos de outra maneira.

Tem livros que são muito ruins. Outros são muito bons. Muita coisa é pura cópia e poucos são os autores originais.

Para quem decide empreender uma jornada, o que pode ser bom para um, talvez não seja para outro. As pessoas e empresas são diferentes. Os povos e culturas são diferentes.

Cada um tem seu grau de evolução e com o tempo, todos aprendemos a identificar, seja pelo esclarescimento, seja pelo coração, qual caminho. E quando se está no caminho, só se dá um passo de cada vez.

Meu comentário para matéria publicada na Revista Amanhã.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Culto aos Dabbawalas

Apreciadores de metodologias e fantásticos sistemas de gestão, que a todo ano lançam mais uma nova fórmula, tem buscado outra vez no oriente exemplos de algo que funciona, para tentar transformar isto em produto de gestão.

Mas buscar estudar qual o 'sistema', qual a 'metodologia', talvez esta seja uma das falhas das muitas técnicas ocidentais.

Veja que a cultura hindu é baseada em valores humanos e espirituais.
Os Dabawallas (marmiteiros indianos) trabalham por respeito as demais pessoas, para que possam comer o seu alimento, vindo de casa, ao invés de serem massificados e tratados de forma indigna se tivessem que submeter-se ao sistema dos fastfood e restaurantes populares, típicos de nossa cultura.

Pensar no próximo, ter orgulho do que faz, respeitar a tradição, são valores humanos que funcionam quando aplicados voluntariamente.

Metodologias podem ser impostas, mas não se pode forçar pessoas a seguir determinados valores a menos que acreditem realmente neles.