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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Caminhar por Si e Ter o Mérito da Colheita

Chegar ao cume, por si mesmo!
Foto: Eric Lon

Nuvens que preenchem o céu nos mostram que a beleza da vida, assim como nossos ideais e pensamentos, tem uma duração passageira, mas que faz parte de uma continuidade.

Assim como nalgum momento as belas imagens que passam nos desenhos formados pelas nuvens, retornarão para a terra em forma de chuva, nosso pensamento algum dia deverá tornar-se realidade, seja pelas nossas ações, seja pela manifestação de nossos desejos que atraem as ocorrências.

Nestes anos todos, a vivência tem sido variada, e se por vezes o cotidiano nos faz revisar e questionar o que fazemos, por outro lado, esta mesma continuidade da vida nos mostra que, citando o I-Ching, "a perseverança num caminho correto é favorável".

E o que seria este caminho correto que alguns buscam?

Veja, para o preguiçoso, apenas o que é fácil e cômodo lhe parece bom.

Para o oportunista, nada melhor do que aproveitar-se do trabalho dos demais.

Assim como na natureza, as pessoas também manifestam estes comportamentos.

Outros anseiam por algo que lhes parece uma vida pacífica e sem problemas.

Mas a falta de problemas não indica necessariamente uma vida agradável. É necessário algum vento para que as sementes das árvores possam se espalhar e florescer.

Os aventureiros buscarão o estímulo da busca, do desafio. Alguns se arriscarão de forma imprudente. Outros serão buscadores da vitória interior, de conquistar a si mesmos.

É muito fácil para alguns, aprenderem algumas palavras vazias de alguma revista destas populares, e apregoar um aprendizado que não tem.

São os tais pseudo-pesquisadores de livretos de bancas de revista, os que fazem um curso  rápido qualquer, de preferência quase gratuito, ou que simplesmente tomam para si o trabalho de outros e se intitulam meritórios "mestres".

Lábia de vendedor é usada para inventar algo que parece "papo cabeça" e enganar os incautos iludidos com tantas estórias inventadas. Mas esquecem de observar como alguém de repente aparece apregoando milagrosos conhecimentos sem nunca ter estudado, ou sem que ninguém jamais soubesse. Relatos que mudam de palavras e conteúdos a cada dia sem qualquer consistência.

Mérito representa algo que é merecido. O grande mérito é a sucessão de méritos reconhecidos por outros que tenham tanto ou mais méritos. Só então, do acúmulo de grandes e merecidos méritos, chega-se a vislumbrar a glória.

E um dos primeiros passos é aprender a dar graças pelo aprendizado. Agradecer publicamente, dar os créditos a quem tem ensinou. Mesmo se fores fazer uma citação de um texto, deves agradecer dando os créditos senão tudo que obterá será mais e mais Karma. Então se podes ter Dharma, uma benção positiva, por que deixaria de fazê-lo? É acaso algum tipo raríssimo de semideus que herdou tantos poderes que não precisa de ninguém?

E mesmo assim, se agradeceres falsamente, achando que de uma vez apenas tiras o peso do karma de tuas costas, se engana. O falso agradecimento, a pessoa mal agradecida, apenas coleta mais e mais karma e a pouca energia que pensa ter tomado, correrá para longe e será muito mais difícil reconquistar.

Neste muitos anos, décadas, foram incontáveis os milhares de banhos de água fria, jejuns, purificações, caminhadas na mata, metas a buscar, etc., para aprimoramento e aprendizado das energias. Exercícios, estudos.

Reinícios fazem parte da busca.

Certos aprendizados não são apenas intelectuais, não podem ser apenas anotados.

Isto se deve a correspondência e a relação direta entre os diferentes reinos.

Se falo por décadas de tarot, numerologia, práticas de magia, meditação, etc., falo também de atividades que são absolutamente básicas e que dependem umas das outras para o efetivo aprendizado.

É muito fácil eu colocar a mão na sua testa e lhe dar a visão para jogar cartas. Você pode até pegar meus escritos e intitular-se perito em ocultismo, numerologia, magia, o que for. É como uma pessoa comum pegar a roupa de um soldado e ir direto para o front de guerra! Ou vestir-se de policial por conta própria. Mas qual será a raiz, o que realmente estará dentro de você? Respondo: Só aquilo que tu cuidares por ti mesmo.

Pode-se ganhar um brinde espiritual. Trata-se disto. Adquire-se um talismã, uma benção.

Mas mesmo assim, será necessário o trabalho prático com os elementos, as direções, os planos e dimensões.

Se não cuidares do que recebeste, ao cabo de pouco tempo perderás o presente. Lembre, não é teu, é do universo e a ti é dado para que cuides bem e trabalhe para fixar e aprimorar!

É necessária a prática de algum tipo de disciplina adequada a você para que aquilo não sejam apenas palavras que se falam ao vento ou nas rodas de bate-papo. E que serão perdidas e esquecidas.

Mesmo que você escute as palavras verdadeiras de um mestre, lembre que estas são como sementes que devem ser plantadas num solo preparado, cuidado e regado regularmente. E os frutos, deverão seguir também este ciclo até que em você, seja gerada sua própria plantação, sua própria floresta, seu próprio lugar no mundo.

Um dom que não é usado é apenas um grande peso nas suas costas!

Um dom, uma iniciação que não forem preservados, será perdido, mas ainda assim, estará sujeito a responsabilidade! Deixaste o bastão atirado pelo caminho, mas mesmo assim, logo adiante já estarão te esperando os momentos em que precisarás deste bastão que desdenhaste.

E não importa se já tens títulos e mais títulos nalguma outra área. Poderá ser teu maior castigo ou então, isto poderá lhe ajudar, se tiver humildade, para o aproveitamento e aprendizado das lições que lhes forem passadas.

Sem humildade, de nada adianta, por exemplo, se você for mestre em Karatê e buscar o aprendizado em panificação! Terá que começar de zero, lavando panelas como qualquer aprendiz de cozinha.

Ninguém chega algum dia a ser mestre sem a capacidade de ajoelhar-se para iniciar um novo aprendizado com respeito e perseverança.

E o que um valoroso faixa preto em Karatê teria a ver com saber preparar deliciosos pães, doces, bolos? Simplesmente por primeiro, ser perito em tratar os outros na pancada tem sua serventia quando se usa este conhecimento para controlar e disciplinar a si mesmo, ao invés de impor-se na marra. E porque mesmo o mais valente lutador (poder físico) terá que saber alimentar os demais (poder espiritual).

Tens mais amigos se fores um bom padeiro e cativares pela gentileza, pelo coração (sabedoria), do que se tornar um tirano (vaidade) e fazer as coisas serem a sua maneira na marra, como uma criança teimosa e mimada, quebrando tudo quando contrariado.

Muitos são os que querem o conhecimento, o poder, alguma meta. Mas sem alicerces verdadeiros, tudo que conseguirão será uma efêmera e falsa passagem por algum degrau um pouco mais alto, mas jamais conhecerão o cume da montanha.

Os mestres, de todas as escolas esotéricas e linhas de espiritualidade se conhecem entre si e só os tolos vestem trajes que não lhes cabem.

Pode-se roubar um diploma, um livro, mas nunca o verdadeiro mérito de saber e criar realmente seu conteúdo e assim, poder tranquilamente recriá-lo a qualquer momento.

Quando tens tua própria caminhada, então começará, a saber, como flui o rio da vida e beber de suas águas.

 
P+
17/11/2010



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Veja também: 

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Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


Readings and Magic Works - English text


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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Direitos Trabalhistas no Facebook

Foto: Chris Devers


Empresas não podem punir trabalhadores por discutir condições de trabalho nos USA.


O "US National Labor Relations Board" (NLRB) citou formalmente empresas por demitir funcionários que teriam falado mal de seus superiores no Facebook.

Os trabalhadores tem direito de se reunir e falar sobre suas condições de trabalho, mas claro que falar aberta e publicamente de seus superiores, colegas de trabalho e a própria empresa, podem ser antiético ou simplesmente muito arriscado.

Mesmo que seja a verdade, bom senso sempre é fundamental. Se seu chefe é um canalha que protege a amante incompetente (e ainda por cima feia!...risos...), ou a empresa apregoa uma falsa qualidade de trabalho ou dos produtos, os turnos são escravizantes, o salário ruim, enfim, seja o que for, sempre é possível se conversar sem atirar a podridão no ventilador de forma escancarada.

A NLRB sabiamente notificou as companhias que punem seus funcionários por se manifestarem publicamente em redes sociais, por estarem cerceando e violando os direitos dos trabalhadores.

Quem sabe o Ministério do Trabalho, os sindicatos, líderes empresariais e nossas cabeças pensantes observem isto também.

Falei em líderes? Bem, é fácil ser uma empresa grande. Difícil é ser uma Grande Empresa.

Veja a matéria no US Agency Challenges Corporate Facebook Sacking.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quem disse que tartaruga não sobe em poste?

Isto é algo que dizem que tartaruga não faz!



Nem sempre as coisas são impossíveis. O que falta, são um desejo profundo de realizar algo, acreditar no seu sonho e lutar por ele.

Assisti um documentário certa vez, no canal Discovery, sobre um cego que subiu as montanhas do Himalaya. Claro que teve ajuda para não se perder, mas ele tinha que caminhar pelas próprias pernas.

Eu mesmo sou um entre vários exemplos: Não sou atleta, muito pelo contrário. Mas cheguei sózinho  no topo de uma montanha no Chile, depois que as demais pessoas do grupo, cerca de 15, todas atléticas, bem sarados, tipo modelos, ou mais jovens, superconfiantes, autoestima lá em cima, se achando melhores que os outros, etc, desistiram fácil e solenemente a cerca de 100 metros do topo. 
Mas qual foi o obstáculo intransponível para todos eles? Uma barreira de vegetação e sua impaciência que foi evidente por toda subida, pois todo tempo se perdiam e tinham que me esperar, o mais lento, mas eu sabia como encontrar o caminho montanha acima. Teve várias situações engraçadas nesta caminhada, facilmente perdiam o caminho, mas repleta de demonstrações da falta de consciência também. 
Só precisariam parar, ouvir a natureza, se permitir dar alguns passos mais para o lado e descobrir a trilha que estava pronta feita pelo gado que subia até lá cima para pastar entre as árvores a mais de mil metros de altura. Foram vencidos pela preguiça de enfrentar algo um pouco mais difícil que sua impaciência querendo apenas resultados fáceis. 

Não despreze alguém que tenha metas na vida ou poderá se surpreender.

Sabe onde estão todos estes? Ainda parados no tempo, repetindo a mesma coisa por mais de duas décadas, apenas em busca de uma recompensa fácil, da aparência social, de um "status místico". 
Observo de longe porque me evitam, afinal... "eu fui mais fundo" então me tornei perigoso por evitar esta acomodação. 

Veja o que esta outra tartaruga fez, ela deve ter um sonho na vida:


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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Araponga Web pode ser prejudicial para a empresa

"Araponga" era o codinome de um atrapalhado detetive da Policia Federal numa telenovela."

Uma interessante matéria da ComputerWorld americana trouxe a baila a questão do espaço social: Nova missão da TI: rastrear funcionários na internet.

"Tem crescido o número de departamentos de TI que incorporam a tarefa de rastrear as atividades dos funcionários na internet."

Amplio agora meu comentário inicial, para melhor abordar a questão.

A responsabilidade do pessoal de segurança deve ser enfatizada tanto quanto deve-se aliar este acompanhamento, a gestão da participação social da empresa na internet.

Meramente vigiar funcionários, pode-se facilmente tornar-se em fonte de assuntos para fofocas e mexericos, devido ao despreparo e imaturidade do pessoal que executa atividades de monitoramento.

Segurança da Informação ou Indiscrição?
Temos visto assuntos de caráter pessoal serem expostos de forma desleixada e, por causa disto,  comentados pelos corredores e pior, até em clientes e fornecedores de certas supostas "boas empresas boas para trabalhar". Isto revela a gravidade que um ato irresponsável pode causar. Você gostaria de saber que um e-mail particular de sua filha para o namorado virou assunto por toda parte?

Espera aí: quem é que disse que funcionário não pode usar e-mail, nem telefonar, nem conversar com colegas, nem respirar sem que tenha alguém bisbilhotando?

Ao citar a participação da empresa na internet, é importante lembrar que, mais do que procurar por "pelo de gato em tapete", ou "areia na praia", as empresas devem se preocupar em participar pró-ativamente na internet e, ter raciocínio claro e desenvolvido, para participar nas redes sociais, por exemplo.

Empresas são organismos sociais. Redes sociais são portanto, algo do qual a empresa participa quer queira, quer não.

Não interessa nem um pouco para aparecer neste contexto, o que o dono da empresa pensa. Vai aparecer de alguma maneira e ponto final.

Vocês estão no mundo. Não tem escapatória. Seja uma grande rede, seja o armazém da esquina, todos estão sujeitos a serem comentados de alguma forma. E da mesma maneira, a menos que surja uma lei universal censurando e proibindo as pessoas de expressarem, andarem em públicos, serem vistas ou simplesmente de terem amigos e relacionamentos profissionais, sempre existirá a possibilidade de que alguém mais saiba quem é a pessoa que está na sua frente, aonde trabalha, como vive. Em qualquer horário.

Mesmo que reservemos partes importantes de nossas vidas pessoais e profissionais, é inevitável o convívio social.

Funcionários que tem atividades na internet, podem representar a empresa, mesmo que nunca citem o nome desta.

E também, passamos apenas uma parte do tempo dentro da empresa. Então quem é que se dá o direito de bisbilhotar a vida particular, fora da empresa? Isto pode ser considerado invasão de privacidade, assédio moral, ou até coisa pior.

Qualidades pessoais e nível de satisfação podem ser um endosso que complementa e estimula a participação nas mídias sociais.

Lembre, as pessoas vão estar observando, até por simples curiosidade pessoal, se quem está sendo visto naquele momento, está satisfeito, se parece estar amarrado, se tem um bom padrão de vida em relação ao seu ofício, etc.

Este é um dos motivos pelos quais colocar amigos que fazem parte do mesmo seleto clubinho elitista com pose de milionário, muitas vezes tornam hilários certos serviços de atendimento ao cliente, ou pior, de relações públicas.

As grandes fachadas de neon, as mídias milionárias, as versões públicas construidas, são hoje em dia, rapidamente expostas. O making-off faz parte da atual cultura.

Seus valores são verdadeiros ou é de novo, a famosa "ética interna" que só é aplicada do terceiro escalão para baixo? Existem quadros com a tal "Missão da empresa" do qual os funcionários são os primeiros a rolar de tanto rir.

Portanto, monitoração de controle é algo que pode ser bom. Mas isto faz parte de uma política segurança profissional, e de preferência adulta e madura.

É muito melhor procurar saber antes de tudo, o que seus colaboradores fazem de bom e estimular isto.

Controles excessivos, rígidos e torpes, trazendo a imagem da existência de verdadeiras "senzalas virtuais", em pleno século XXI, só faz lembrar de um antigo ditado: "Quem não deve não teme." Então, o que certas empresas tanto temem se, como na matéria, bisbilhotam a vida das pesssoas por DEZ anos e só encontraram dois casos? Quase com toda certeza gastaram muito mais fuçando a vida pessoal dos funcionários do que em algo mais positivo para estes. Monitorar é preciso é claro, mas quando isto parece ser um prazer maior do que integrar e participar junto, torna-se preocupante. Alguém pensou no prazer sádico que certas pessoas tem em oprimir, tiranizar os demais?

As atividades profissionais são diferentes. Várias vezes comentamos, para quem insiste em não entender, que atividades em área de produção obviamente requerem uma performance continua, regulada. Já atividades noutras áreas, tendem a ser voltadas ao cumprimento de objetivos. Então não adianta o carrasco obrigar as pessoas a ficarem sentadas numa mesa fingindo que estão trabalhando só porque "foram pagas para trabalhar". Se o trabalho está sendo bem feito, qual o problema em ter um mínimo de flexibilidade? Se trabalho muitas vezes mais rápido por que torna-se uma ofensa tão grave acessar a internet, tomar um café, etc? A imagem do feitor de escravos, de índole medíocre e instisfeito com a própria vida, que só tem algum prazer em massacrar e desabafar suas neuroses em cima dos outros, é uma coisa recorrente em diversas situações. Ou então, é apenas imaturidade e despreparo para lidar com outros seres humanos. Isto é bastante comum em empresas que colocam jovens recém saídos da adolescência em cargos de poder. Muitas siglas num diploma de uma faculdadezinha qualquer, pouquissima vivência profissional e principalmente, pessoal. O resultado são tantas chefias sem maturidade, sem muita distinção de limites e escrúpulos.

Gostaria de saber o que uma empresa destas fez efetivamente para estimular e valorizar seus funcionários. Pagar bem e arrancar o couro é tão danoso quanto dar tapinhas nas costas mas só pagar com promessas nunca cumpridas.

Veja também a matéria da ComputerWorld: TI não pode assumir papel de espião corporativo, alerta Gartner:
"...os riscos das atividades nos sites colaborativos ocorrem fora dos limites da infraestrutura das companhias e envolvem questões relacionadas à liberdade de expressão. - Gartner Andrew Walls"


Lembrando um fato ocorrido em Los Alamos, durante a construção da primeira bomba atômica:
"Um grupo dos mais brilhantes cientistas do planeta, estava reunido numa sala debatendo por horas em frente ao quadro negro lotado de equações que envolviam questões das mais complexas. Era o projeto de um artefato nuclear!. De repente, o general responsável pelo projeto entrou na sala, viu todos de pé conversando e perguntou quando eles iam parar de conversar e ir trabalhar!"

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P+
25/06/2010

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Leia também: 

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Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

Consultas e Trabalhos em Magia - Portuguese text


Readings and Magic Works - English text


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quarta-feira, 2 de junho de 2010

A prostituição do Mercado de Desenvolvimento Web

Foto: Adam Crowe

Essa veio pelo Twitter do joamot30:

Ótimo artigo no blog do Francis Rosário:

A prostituição do mercado de desenvolvimento web

Esse é um assunto que gera muita polemica e é cercado pela hipocrisia, já que grande parte dos profissionais que são contra acabam praticando o dito ato da “prostituição de mercado”. Ela existe em diversos setores dentro da prestação de serviços, porém é especialmente comum no desenvolvimento de web sites.

Leia o resto do artigo no blog do autor.

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Grandes Pessoas em Grandes Cargos. Você empregaria Confúcio?



Grandes Pessoas em Grandes Cargos. Você empregaria Confúcio?

Contratar pessoas famosas, de reconhecido mérito e conteúdo, é bom para a empresa? Pode ser sim.

Nome não é só aparecer na mídia. Se a pessoa é alguém reconhecidamente sucedida, pelos seus grandes feitos, então nada mais justo do que serem indicadas para atuarem junto as corporações.

Por outro lado, colocar alguém num cargo de peso, só por que é amiguinho de coluna social, ou parente (mesmo que incompetente), é apenas prova de incapacidade.

Os grandes líderes, em todas grandes culturas, sempre se cercaram de personalidades ilustres e de grande mérito.

Claro que eventualmente alguns são questionados, mas a idéia é justamente que se coloquem pessoas que sabem pensar por si e não são apenas mais um joguete.

Um verdadeiro colaborador, um conselheiro, o que seja, deve ter idéias próprias e se necessário, questionar seus superiores SIM. Mas as vezes, pode calar-se, se estiver sob o jugo de um tirano. O próprio silêncio pode ser questionador e de acordo com a situação, caberá apenas observar e guardar para si, mas atento.

Por toda história, muitos sábios, monges, etc, tem sido conselheiros de governantes, grandes e pequenas empresas, e assim o tem sido com muitos que trabalham do desenvolvimento das práticas espiritualistas, humanas, etc.


Veja também  o artigo: "Contrate um Buda".



Quem só obedece ordens sem criar nada, pouco agrega.

Hoje quantas são as empresas que buscam as palavras sábias de alguém como Confúcio ou dos grandes conselheiros?

Ao seu tempo, Confúcio trabalhava para o governantes, os senhores de terras e nobres, assim alternando tempos em locais diferentes onde também continuava suas demais atividades ensinando suas idéias.

Quantas companhias delegam esta tarefa para um ombudsman, as vezes até deturpando suas virtudes portanto?

Quantos colocam em segundo plano o conhecimento do produto em si, preferindo alguém que tenha siglas e mais siglas e regras burocráticas na cabeça, meras máquinas de repetição de conceitos, que até podem funcionar num contexto estreito, mas não evoluem sozinhas e tem duração limitada?

Sabedoria é sempre um grande investimento.

É até fácil ter uma empresa grande. Difícil é se tornar uma Grande Empresa.


P+
13/05/2010


Nota: Parte deste post é meu comentário para matéria publicada na Revista Amanhã: "Conselho ou hall da fama?: Estudo revela aumento nos preços dos papéis de empresas que têm algum famoso em seu Conselho"

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Veja também: 

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Consultas e atividades com Gilberto Strapazon

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Profissões não são eternas.

"You may underestimate some professions,
but you will never forget the golden value
of the things these people make"
[ Abraaj. January 2007 ]
Foto: Abdullah AL-Naser


Existe uma natural tendência de mudança, em qualquer área, por mais especializada que seja. Isto inclui infelizmente e por incrível que pareça até mesmo o pessoal de RP, ou melhor, perdão, antes que me atirem pedras também, digo, o pessoal de RRPP.

Com o perdão da comparação, mas se até 'Deus' muda ao longo da história de todas civilizações, o que dizer de nossas profissões?

Trabalho na área de sistemas, nalgum tempo passado, esta fez parte de outras profissões das quais herdamos seus ensinamentos.

Lamento, mas poucas profissões podem ter o status de 'quase para sempre'.
Alguns exemplos de profissões seculares, e que mesmo assim, hoje mudaram radicalmente como por exemplo:
  • Rei (antes mandava em tudo, agora é mais um cargo do estado);
  • Sumo-Sacerdote (variantes: Shamã, Mago da Corte, Bispo, etc);
  • Samurai (guarda costas, segurança de elite). Outras profissões evoluíram, como camponês, ferreiro;
  • Humorista (médico especializado no tratamento pelos 'humores vitais', algo como 'fluídos vitais' diríamos grosseiramente, leia Paracelso).

Certas 'funções' são na verdade a mesma profissão. Isto vem da confusão que se faz entre profissão, ocupação, emprego e trabalho.

Citando literalmente parte de um texto da biblioteca virtual de São Paulo:
"O trabalho é um dos aspectos mais importantes de nossa vida e sempre fomos orientados a aprender uma profissão. Aliás, trabalho, profissão, emprego e ocupação não são a mesma coisa:

- Profissão é um trabalho ou atividade especializada dentro da sociedade. Diz respeito à formação do indivíduo e requer estudos extensivos, seja através de um curso superior ou um curso técnico. É o que a pessoa aprendeu a fazer.

- Ocupação é qualquer trabalho que o indivíduo desenvolve, podendo estar ou não relacionado à sua profissão. Por exemplo: um engenheiro formado que, no momento, administra um estabelecimento comercial.

- Emprego é a ligação de um indivíduo a uma organização, através de um posto ou uma função, mediante o pagamento de salário. Existe um vínculo empregatício e as obrigações e direitos trabalhistas previstos em lei, como: horários a cumprir, férias remuneradas, aviso prévio, licença-maternidade etc. É o conceito formal e jurídico da relação de trabalho.

- Trabalho, simplesmente, é a prática de uma atividade ou esforço de uma pessoa, estimulada por alguma razão. Pode ser remunerado ou não. É um conceito geral, no qual podemos incluir diversas categorias de trabalho, inclusive o voluntário e o autônomo.

Embora esses termos costumem ser usados como sinônimos, a sua diferenciação pode nos ajudar a entender como era o mundo do trabalho antigamente e como ele se mostra atualmente."



Algumas funções recentes são indicadoras também da área original, o que não significa que permanecerão, mas indicam uma tendência de mudança. Exemplos:
  • Árbitro de conflitos;
  • Booker (procura modelos para agências);
  • Cheirador de Automóveis (verificam carros nas fábricas);
  • Coach (personal trainer de carreiras);
  • Gestor de reputação;
  • Mediador de mídias sociais;
  • Personal stylist;
  • Trendspotter (caçador de tendências);
  • Gerente de 'trade marketing' e merchandising;
  • Gerente de marketing de relacionamento;
  • 'Braço Direito' (Assessor, Conselheiro, 2o. Em Comando, Vice-alguma coisa...).



Os estudos básicos, são parecidos ao longo do tempo, mas aquilo a que chamamos de aplicação destes estudos, bem como as resultantes funções continuarão mudando.

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Proibir MSN, Messenger, etc?

Proibir comunicação?

Bom senso é necessário para todos.

A empresa pode proibir, mas é necessário lembrar que toda empresa faz parte de uma sociedade, como um todo.

Globalizada ou não, a empresa interage com o mercado, as demais empresas e pessoas que as formam.

Simplesmente reprimir a natural necessidade humana de interação, pode resultar apenas numa transferência para outra atividade, por exemplo, estimulando a "rádio corredor", e até, desestimulando a participação voluntária na melhoria de produtividade e qualidade.

Educar sempre é melhor do que reprimir. Não basta amarrar uma corda no pescoço das pessoas para melhorar o serviço, é preciso estimular o processo produtivo, incluindo o aprendizado e aperfeiçoamento profissional de funcionários e chefias.

Uma das melhores coisas, é negociar com os funcionários, e até mesmo, formar grupos para auto-controle, em que todos se tornam responsáveis pelos demais.

Sugiro alguns artigos em que abordo mais extensamente a questão internet, produtividade, redes sociais, lucratividade, etc em:  Redes Sociais

As pessoas e as empresas são entidades sociais. E escolher a nossa forma de atuação, medíocre ou de qualidade, reflexiva ou impulsiva, etc são critério que cada empresa "pode" escolher.

Meu comentário feito na Revista Amanhã: As empresas podem proibir o uso de MSN, Live Messenger e outras ferramentas de mensagens instantâneas no local de trabalho?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Livros de Autoajuda, Ajudam?

Quem busca sua luz se destaca e ilumina aos demais.

Foto: Paul Kirumira
Nem sempre temos  alguém com quem contar para refletir, questionar, aprender.

Livros de auto-ajuda, são primeiro de tudo, um apoio para quem tem interesse, precisa ou sente a necessidade de rever, questionar ou até mudar algo que depende de si.

Claro que fatores externos influenciam, mas neste caso, o objetivo é procurar identificar valores, forças, recursos internos e até atitudes, que possam influenciar nestes aspectos que estão as vezes fora do controle.

Descobrir em si mesmo capacidades, explorar outros pontos de vista, ou ter um crítico que lhe diz as coisas por palavras que podem ser as vezes muito diretas, ou levarem mensagens sutis ao subcosciente, são pontos que fazem parte do nosso desenvolvimento nos mais diversos aspectos.

Administradores buscam aprimorar sua gestão. Líderes e visionários que criam os novos (e grandes) empreendimentos, buscam maneiras de enxergar mais longe, ou para explorar melhor sua capacidade criativa, por exemplo.

Mas o principal, é como disse mais acima, o desejo de mudança. O livro não substitui o bom conselheiro, mas é um apoio importante que pode estar logo ali, na prateleira, para ser revisto quando necessário.

Métodos que não funcionam, temos muitos exemplos diariamente, basta olhar quantos negócios tem dificuldades, quantos problemas existem nas relações humanas, quantos conflitos internos. Sempre existirão problemas, sempre existirão dificuldades.

Quem se dispôe a experimentar algo novo, tem a oportunidade de ir mais além.

E quem nunca errou, é porque nunca tentou sair da mesma situação de sempre.

Empresas não são mosteiros, mas pessoas também não são máquinas. Por isto, pode-se aprender, seja por analogias, seja por experimentar abrir os olhos de outra maneira.

Tem livros que são muito ruins. Outros são muito bons. Muita coisa é pura cópia e poucos são os autores originais.

Para quem decide empreender uma jornada, o que pode ser bom para um, talvez não seja para outro. As pessoas e empresas são diferentes. Os povos e culturas são diferentes.

Cada um tem seu grau de evolução e com o tempo, todos aprendemos a identificar, seja pelo esclarescimento, seja pelo coração, qual caminho. E quando se está no caminho, só se dá um passo de cada vez.

Meu comentário para matéria publicada na Revista Amanhã.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Culto aos Dabbawalas

Apreciadores de metodologias e fantásticos sistemas de gestão, que a todo ano lançam mais uma nova fórmula, tem buscado outra vez no oriente exemplos de algo que funciona, para tentar transformar isto em produto de gestão.

Mas buscar estudar qual o 'sistema', qual a 'metodologia', talvez esta seja uma das falhas das muitas técnicas ocidentais.

Veja que a cultura hindu é baseada em valores humanos e espirituais.
Os Dabawallas (marmiteiros indianos) trabalham por respeito as demais pessoas, para que possam comer o seu alimento, vindo de casa, ao invés de serem massificados e tratados de forma indigna se tivessem que submeter-se ao sistema dos fastfood e restaurantes populares, típicos de nossa cultura.

Pensar no próximo, ter orgulho do que faz, respeitar a tradição, são valores humanos que funcionam quando aplicados voluntariamente.

Metodologias podem ser impostas, mas não se pode forçar pessoas a seguir determinados valores a menos que acreditem realmente neles.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Facebook não dá prejuízo. Mau trabalho sim.

Bloqueie o Facebook e o foco vai para o bate-papo com o colega, ou para outro site qualquer, mesmo que seja só a homepage da própria empresa.

Amadurecer a gestão inclui em ponderar de maneira mais produtiva os ganhos que se podem obter adotando costumes que estimulem o envolvimento dos funcionários e o aproveitamento destas tecnologias que SÂO PARTE do mundo em que vivemos. Lembre, já estamos no século XXI e a senzala de escravos, seus capatazes e chicotes vão longe. E raramente, sinhô ou sinhá moça são seus melhores gestores. É só olhar o que sobrou dos grandes empreendimentos daquele tempo. (risos).

Sugiro alguns artigos que estão no meu blog a respeito do assunto. São apenas uma outra forma de ver sem tanta restrição, objetivando melhorias de qualidade, produtividade e claro, lucros.

Aqui no blog tem outros posts a respeito, por exemplo:

Sobre mudança de paradigma: Rede social - ensinar é melhor que castigar.

Veja mais artigos sobre participação da equipe, evolução da empresa, pensamento estratégico, Lucratividade versus Economia, etc em:  Categoria: Redes Sociais.

Lembre, provavelmente seus concorrentes estão usando esta ferramenta.

Preconceito contra quem fuma e perdão para quem Mata

Estudo publicado no site ligado a uma igreja escancaradamente preconceituosa e perseguidora de qualquer linha que não seja a deles: "Não é da minha igreja é burro, não é da minha religião é do diabo! Faz sexo fora do casamento é pervertido!!!"

Mas sobre tabagismo, acho interessante que além das idiotices facistas que andam circulando, ninguém lembra que o pessoal inteligente pode consumir bebidas alcoolicas inclusive em lugares públicos, como bares e boates, e depois, além de incomodaresm os outros, saem por aí praticando barbaridades, brigas, violencias, e no transito matando de forma absurda.

Mesmo no meu tempo de não fumante, eu sempre preferi um tabagista por perto do que mais um bebado (a) chato por perto. Isto inclui os apreciadores de bebidas finas e os mais inteligente, porque bebado não tem condição social. E "puta bebada", pode ser qualquer patricinha também.... 

Acho gozado como colocam afirmações de quem é mais burro baseado numa sandice incrivelmente discriminatoria e tendenciosa destas. Algumas das pessoas mais burras que conheço são universitários, geração saúde, não fumam, praticam esportes, mas são de uma alienação total, falta de cultura e de senso social absurdos.


Inteligência não se mede pelo preconceito.

E eu nunca soube de alguém que atropelou crianças na calçada porque era fumante.


Então podem beber o melhor whisky, encher a cara com o melhor vinho, beber todas numa balada "XXXisquérrima", que isto vai ter muita gente elogiando, achando inteligente.



Link para a tal matéria:
Estudo (???) diz que fumantes são menos inteligentes

O que eu faço é no meu espaço, sem incomodar ninguém e não saio por aí pregando lição de moral de cuecas. 

A questão é ditar regra na vida dos outros. No meu comentário na revista Info (que está no link do comentário acima), fui claro em falar que este tipo de atitude é facista, é o mesmo que se intromete na vida das pessoas, é o mesmo que faz alguns acharem-se no direito de dizer que quem gosta de pagode é burro, quem gosta de música clássica é mais burro ainda e quem gosta de rock e new age pior ainda. Cada pessoa é um pequeno universo. 

Eu não saio por aí pregando que pintar o cabelo faz mal, ou que gostar deste ou daquele filme é coisa de retardado, ou que é preciso seguir tal moda para ser elegante, nem que toda loira é burra (existe pesquisa cientifica provando que é mas não concordo também), etc. 

Fumar faz mal sim. Comer alface demais também. Sexo faz mal e respirar pode ser perigosissimo!! 
O direito de um só começa quando este reconhece que os demais TAMBÉM tem direitos. Então se alguma pessoa quem nem conheço, enfia o nariz na minha cara dizendo que sou isto ou aquilo só porque ela não gosta do meu time, ou do meu cabelo, ou da minha crença espiritual, ou da roupa que uso, ou seja o que for mesmo que eu esteja no meu canto sem incomodar ninguém, vou considerar que esta pessoa não respeita outro ser humano. 


Tenho a MINHA opinião, que manifesto, mas não sou eu quem vai salvar o mundo, muito menos escrever uma matéria facista, discriminatória e racista do tipo "Quem não é concorda comigo é burro, se não for da minha igreja é satanista, se for loira é qualquer coisa". Ainda hoje, em pleno século XXI, pessoas são perseguidas e até assassinadas cruelmente só porque fazem algo que alguém acha que não deve ser assim ou assado. Isto se chama desejo pela escravidão. 

Cada um no seu quadrado. 

E eu não sou do tipo que fuma com criança no colo, muito menos dirijo bebado, nem frequento vernissages ou badalações de socialites ao mesmo tempo que ignoram ou negam ajuda para melhorar um pouco que seja, as condições de vida de outras pessoas. 


Falar do tabaco (que faz mal sim), usando perfume testado em animais (crueldade), ou usando produtos que agridem a natureza sem se importar, etc. é demagogia. Vejo isto toda hora. 

Dificilmente podemos fazer tudo que seja ecologicamente correto, é praticamente impossivel, mas o pouco que fizermos, deve ser com consciência. 

Eu não sou perfeito, nem pretendo. Mas não saio na rua perseguindo quem está quieto no seu canto. 

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segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia da Mulher

Sentar no computador qualquer um faz.
Transformar algo simples em poesia já requer sensibilidade.
Que um dia a TI seja mais como a idéia abaixo, leve e funcional, prática, objetiva e simples.
Parabéns para todas!
Foto: Anna Theodora
P.S. - Direitos iguais para os homens!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Equipe que nunca erra nunca tentou fazer mais

Island Peak
Foto: William Wallace


Você deve admitir que as pessoas (incluindo você) falham ocasionalmente e deve planejar para eventualidades como esta em sua programação de trabalho.


Se nunca houver falhas, então não existe senso de aventura (ninguém se arrisca).


Se não houver falhas ocasionais, você não está tentando duro o bastante.


Quando alguém falha, você deve ser gentil tanto quanto possível, mas não os trate como se tivessem sido bem sucedidos.


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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mitos sobre desenvolvedores de software mais velhos.

Cinco mitos difundidos sobre desenvolvedores de software mais velhos.

Interessante e bem embasado artigo de Dave Rodenbaugh

Five Pervasive Myths About Older Software Developers


Foto: Mike Pirnat

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Separando programadores de não programadores

Como saber se alguém possui as características necessárias para tornar-se programador?

Esta é uma interessante pesquisa sobre determinar de forma científica, se uma pessoa possui ou não habilidades para tornar-se programador.

Arquivo em formato .pdf

Quickly separating programmers from non-programmers


Foto: Pedro Vera

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010 a toda corda

Bem, começamos o ano, tecnologias novas vêm aí sempre acompanhadas das boas e bem estabelecidas soluções de alto nível.

Incluíndo uso abusivo de Java e seus milhares de frameworks para fazer quase a mesma bagunça coisa.

COBOL Rube Goldberg
Foto: Phil Manker


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Ótimo Natal!

Divirta-se, relaxe e tenha bons momentos!
Foto: c.zwerg


Fim de ano, mais uma data. Que seja pelo menos um dia a mais para buscarmos melhorar, estar com quem gostamos e compartilhar alegria e votos de prosperidade.
Daqui a pouco vem o ano novo, então que Natal seja um presente para nosso espírito, nossos ideais, nossas famílias e pessoas que nos são queridas.
E um presentinho também sempre é bem vindo, pode mandar lá prá casa.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Administrando por Objetivos


O lendário Rowan (esquerda) com o General Garcia (direita)

Administrando por Objetivos

Quando você estabelecer metas, lembre-se que as metas só serão possíveis se houver meio para isto.

Textos como a famosa 'Carta para Garcia' falam sobre capacidade de automotivação e independência na solução de problemas, mas não tem nada a ver com milagres que tantas empresas tentaram explorar e até hoje vemos isto acontecer.
E sim, sabemos que nem tudo que tem ali é verdadeiro, mas vale a estória.

Nos tempos recentes, e isto se repete a cada tantos anos, por causa de uma tal de crise que foi causada por excessos de gastos e mau gerenciamento, noutros países ou no nosso, houve muito oportunismo em cortar custos e cobrar atitudes verdadeiramente heróicas do tipo que só uma mãe desesperada é capaz de fazer para salvar a vida de um filho.
Porém a menos que o CIO tenha colocado a própria mãe para trabalhar para ele e dito que ele perderia o emprego, a mulher e os filhos, este tipo de expectativa tende mais a ser um fator desmotivador para a equipe.

Em resumo, se você precisa de resultados, lembre-se de que o pessoal da sua equipe também espera ter resultados da sua parte.
Apenas pedir, pedir, pedir para fazer com quase nada ou pouco em troca, são atitudes que vão custar muito mais no futuro, seja por trabalhos mal feitos ou incompletos, seja por falta de elementos, ferramentas de trabalho, etc adequados.

As coisas tem custo. Se a empresa não pode, ou simplesmente não quer pagar por algo, não pode esperar transformação de água em vinho.

O melhor, é ser realista, prover as necessárias condições de trabalho e liberdade inclusive, necessárias.

A Carta para Garcia, fala de alguém que recebeu uma missão sem contestar, mas note bem, não colocaram empecilhos para que alcançasse o objetivo. Realmente foi uma condição extrema, mas ele não tinha um chefe atrás dele pegando no pé. O mérito foi dele, não do chefe.

Vou repetir para o pessoal que adora usar metodologias da moda e textos motivacionais: o mensageiro recebeu uma missão mas ninguém ficou em cima dele querendo impor como ele deveria fazer. Ou seja: se tem pessoas de talento, deixe elas trabalhar! E se fizerem milagres por você, seja ao mínimo justo e dê muito mais que a porcaria de um tapinha nas costas. Valorize realmente!

A empresa é de todos. É fácil ser uma empresa grande, difícil é ser uma grande empresa. 


P+
21/12/2009 
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Como ser um bom programador

Foto: riebschlager

Como ser um bom programador


Programação é uma atividade intelectual, racional, emocional, artistica, espiritual e mística. Tudo depende do como cada pessoa vai trilhar este caminho.

Seguindo na proposta de comentar sobre otimização, desenvolvimento e outras coisas, coloco então algumas observações que tenho coletado, observado e principalmente, vivenciado nestes anos todos.

Tornar-se um bom programador tem a ver com desenvolver suas habilidades pessoais em primeiro lugar. Ter gosto pelo estudo mas sem se apegar a dogmas e paradigmas. Estar pronto a revisar conceitos. Procurar fazer o melhor de si.

Claro que aprender tecnologias é importante, mas de nada adianta decorar milhares de parágrafos de informação se na parte da interação social entre você e as demais pessoas, o computador ficar como uma barreira.

O programador realiza a tarefa de projetar em detalhes e traduzir para o computador uma determinada tarefa humana. É isto que deve ser lembrado, os computadores devem estar a serviço da humanidade e é por isto que é sempre bom aprender sobre as pessoas.

Nosso trabalho é aprimorar as maneiras de se conseguir isto, mesmo que seja trabalhando muito mais para que outros possam trabalhar muito menos.

Acredite que você pode fazer melhor e trabalhe para isto.

Se você encontrar algo errado, arrume. Não interessa quem fez, se está na sua mão é responsabilidade sua melhorar ou resolver o problema.

Simplifique a vida do usuário. Seu programa deve ser simples e fácil de usar. Inclua tratamento decente de erros, com mensagens claras e objetivas. Crie tratamento automatizado para os erros mais comuns.

Teste seu programa de todas maneiras. Teste seu programa de todas maneiras. E principalmente, teste seu programa de todas maneiras. Só porque tem um botão na tela, não pense que alguém vai clicar direto nele. É mais provável que vão fazer de tudo, e as vezes, até clicar o maldito botão.

Documente seu código. O código deve ser claro, auto-documentado. Evite siglas e menmonicos, prefira nomes auto-explicativos.

Use bem os recursos de máquina. Boa performance economiza tempo, energia e ajuda a conservar o meio ambiente.

Dedique o tempo necessário para conseguir uma boa solução. Mas não gaste mais tempo do que o benefício que se pretende conseguir.

Identação de código é obrigatório. Desculpe, mas se você não entende nem isto, por favor, mude de ramo, esqueça programação e nunca mais chegue perto de um programa.

Lembre que algum dia alguém vai ter que mexer neste programa. Pode ser até você mesmo, mas com certeza, os comentários e clareza do código serão de imensa ajuda.

Evite malabarismos desnecessários só para mostrar que aprendeu alguma mágica diferente.

Elimine código inútil ou sem uso.

Fuja do código spaghetti tanto quanto possível.

Divida o programa em pequenas secções, use funções, etc.

Pense no que está fazendo. Longas cadeias de IFs ou IFs quilométricos, que se extendem por páginas e páginas são uma fonte certa de dor de cabeça e não tem a mínima justificativa.

Faça modelos ou programas de exemplo para testar o funcionamento das diferentes partes, algoritmos e/ou funcionalidades.

Nenhum otimizador de programa ou SQL ou seja o que for, vai fazer milagre se o seu código for mal feito. Pode até melhorar um pouco e virar um código mal feito otimizado. Otimizadores funcionam bem mesmo é com código razoavelmente bem feito. Nenhum deles vai fazer milagre em arrumar lógica absurda.

Máquina mais rápida faz código ruim rodar um pouco menos devagar. Melhore o código até chegar ao equilíbrio entre tempo de desenvolvimento versus custo de hardware.

Lembre, programar é a arte de dizer ao computador quais são os passos que deve executar com as informações. Ponto. Portanto, estude lógica e pratique.

Verifique, compile, teste seu programa com frequencia.

Leia seu código fonte. Quanto mais você ler o código fonte, melhor vai ter compreensão dele.

Use padrões.

Reutilize código que funciona. Crie funções genéricas para atender necessidades comuns.

Use sua auto-crítica.

Otimize. Reotimize. Melhore e aperfeiçoe.

Adote um padrão de codificação.

Foto loupiote (Old Skool)

Não seja preguiçoso. Fazer algo correndo pode lhe custar dez vezes mais tempo mais tarde. Ao invés de ser preguiçoso, use sua criatividade para desenvolver ferramentas que vão tornar seu trabalho mais fácil. Lembre, no início havia apenas a linguagem de máquina. Depois algum programador criou o Assembler e as linguagens de programação que facilitaram tudo.

São os programadores quem vão criar as ferramentas que serão usadas amanhã, portanto, não espere encontrar tudo pronto nalguma ferragem.

KISS. Sigla de "Keep It Single Stupid". Tradução: Faça isto simples estúpido!

Código bom é código simples. Mesmo que seja uma rotina complexa, pode ser feita com clareza a objetividade.

Não se case com nenhuma idéia. A pior coisa é você estar atrelado a uma grande idéia e ter apenas uma única grande idéia.

Mantenha contato com seus superiores e usuários para saber se vocês estão indo na mesma direção.

Converse com outros desenvolvedores para debater sobre o código, algoritmos, metodologias, etc. Conversa de bar está liberada.

Mantenha-se informado e adote novas tecnologias sempre que adequado.

Estudar novas tecnologias e também outras áreas, incluindo ciências humanas, lhe trazem idéias, inspiração e conhecimento sobre diferentes maneiras de fazer as coisas, de pensar, analisar e solucionar problemas.

Aprenda outras linguagens e principalmente, aprenda a programar de maneira diferente pois cada linguagem tem conceitos diferentes. Se você faz a mesma coisa com linguagens diferentes, está desperdiçando o potencial que cada ferramenta possui. É por isto que vejo tanto programa spaghetti feito em linguagem Java!

Não existe uma linguagem que seja ótima para tudo. Se necessário, adote linguagens que possam ser complementares, utilizando o melhor de cada uma, de acordo com a necessidade a ser atendida.

Pense para o futuro! A sigla de tecnologia da moda de hoje, será ultrapassada em dois anos.
Em cinco anos você vai descobrir que a linguagem atual é muito mais parecida com a linguagem de 20 anos atrás do que você pensa.
Em dez anos você vai saber que os princípios continuam os mesmos, apenas temos ferramentas melhores, hardware mais rápido e barato.
Boa parte das melhores ferramentas de hoje, foram idealizadas e desenvolvidas pelos que já pensavam nelas a 20 ou 30 anos.
Se você duvida, é só ler os livros e manifestos dos anos 70 e 80.

P+
05/11/2009



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